Tem como levantar a mama sem colocar silicone? Opções e técnicas disponíveis

Introdução

Recuperar a firmeza e o contorno dos seios é um desejo comum para muitas mulheres, especialmente após gestação, amamentação, flutuação de peso ou com o passar do tempo. Uma dúvida frequente é: existe como levantar as mamas sem colocar prótese de silicone? A resposta é sim. A mastopexia sem implante é uma alternativa científica e comprovada que tem como objetivo reposicionar e remodelar os seios usando apenas o tecido natural da própria paciente, sem adição de volume artificial. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária no Rio de Janeiro, explica de forma educativa e ética as alternativas, indicações, limitações e os cuidados dessa cirurgia, seguindo as diretrizes do Conselho Federal de Medicina.

O que é mastopexia sem implante?

Mastopexia sem implante é uma cirurgia plástica voltada para levantar e remodelar as mamas, indicada para mulheres que apresentam flacidez (ptose mamária), mas possuem volume glandular e gordura mamária suficiente para alcançar um resultado satisfatório sem necessidade do implante de silicone. O procedimento remove o excesso de pele e reposiciona o tecido mamário e o complexo aréolo-mamilar, devolvendo às mamas uma aparência mais elevada, firme e simétrica, com contorno natural.

De acordo com as principais referências científicas, esse tipo de mastopexia preserva a anatomia, evitando o aumento de volume artificial, e pode ser realizado com técnicas variadas para adequar-se ao biotipo de cada paciente. Além disso, em casos selecionados, pode ser associada à enxertia de gordura autóloga, aproveitando o próprio tecido para melhorar a projeção sem recorrer ao silicone.

Para quem é indicada?

A mastopexia sem silicone é indicada principalmente para mulheres que:

  • Apresentam flacidez mamária leve a acentuada (queda dos seios), mas com volume suficiente;
  • Desejam apenas elevar e remodelar os seios, sem aumentá-los;
  • Buscam um contorno natural, sem implante artificial;
  • Têm expectativas realistas sobre cicatrizes, perfil final e manutenção da naturalidade;
  • Possuem idade superior a 18 anos, quando há estabilidade do desenvolvimento mamário.

A escolha deve ser individualizada. A Dra Taíssa Recalde reforça que a avaliação presencial é essencial para analisar elasticidade, qualidade da pele, distribuição do tecido mamário e definir a técnica mais indicada para cada caso.

Principais técnicas científicas de elevação das mamas sem silicone

Diversas técnicas de mastopexia sem implante são reconhecidas pela literatura médica, sendo selecionadas conforme grau de flacidez, formato e volume original das mamas. Entre as mais utilizadas estão:

  • Incisão periareolar: Realizada ao redor da aréola. Indicada para casos de flacidez leve.
  • Incisão vertical (“lollipop”): Abrange a aréola e uma linha vertical até o sulco mamário. Ideal para flacidez moderada, proporciona bom reposicionamento sem cicatriz extensa.
  • Incisão em “T” invertido ou âncora: Associa incisão ao redor da aréola, vertical e no sulco mamário. Necessária em casos de queda acentuada ou grande excesso de pele.
  • Mastopexia multiplanos com cicatriz reduzida: Inovação que busca minimizar as cicatrizes, combinando reposicionamento de tecidos em diferentes planos e melhor suporte interno.
  • Enxertia de gordura autóloga (autopreenchimento): Em situações específicas, usa-se gordura retirada do próprio corpo para remodelação e projeção sem prótese.

A seleção da técnica é feita em conjunto com o cirurgião plástico, levando em consideração as características próprias de cada paciente e seu objetivo estético.

Cicatrizes e resultados: o que esperar?

Assim como qualquer cirurgia mamária, a mastopexia sem silicone deixa cicatrizes, cujo tamanho e localização dependem da técnica utilizada. É fundamental entender que:

  • As cicatrizes são posicionadas para ficarem o mais discretas possível, mas são permanentes;
  • Com o tempo, elas tendem a clarear e ficam menos perceptíveis, principalmente com cuidados adequados;
  • O resultado final é alcançado gradualmente, após redução do inchaço e maturação das cicatrizes (o processo pode durar vários meses);
  • A cirurgia não cria mamas novas, mas remodela o tecido existente, priorizando contornos harmoniosos e naturais.

A Dra Taíssa Recalde ressalta que resultados podem variar de acordo com biotipo, hábitos, genética e adesão ao pós-operatório. Nenhuma técnica garante resultados definitivos, devido ao processo natural de envelhecimento e alterações do peso corporal.

Cuidados essenciais e pós-operatório

O sucesso da mastopexia sem implante depende diretamente da adesão às orientações do cirurgião. Os cuidados pós-operatórios incluem:

  • Uso contínuo do sutiã cirúrgico para sustentação;
  • Evitar esforços físicos, levantar os braços repetidamente ou carregar peso por algumas semanas;
  • Manter os curativos limpos e trocar segundo a orientação da equipe médica;
  • Proteger as cicatrizes da exposição solar pelo tempo recomendado;
  • Comparecer a todas as consultas de acompanhamento presencial ou virtual;
  • Observar sinais de alerta, como vermelhidão, dor intensa ou secreções, e comunicar imediatamente a equipe da clínica.

A proximidade do acompanhamento, diferencial da Dra Taíssa Recalde, garante monitoramento rigoroso e segurança em todas as etapas da recuperação.

Limitações, riscos e considerações éticas

A mastopexia sem silicone, embora eficaz para muitos perfis, apresenta limitações e pontos de atenção:

  • Não aumenta significativamente o volume das mamas;
  • Não elimina riscos de assimetria ou cicatrizes visíveis;
  • Resultados podem ser influenciados por fatores genéticos, envelhecimento da pele e variações de peso;
  • Como todo procedimento cirúrgico, existem riscos de infecção, hematoma, deiscência de pontos e alterações de sensibilidade.

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, é fundamental manter o caráter educativo, evitar promessas ou garantias de resultados definitivos e orientar cada paciente de forma clara e personalizada. O tratamento é sempre individualizado, respeitando limites e necessidades de cada mulher – filosofia que norteia a conduta da Dra Taíssa Recalde e seu time.

Conclusão

Mastopexia sem implante é uma alternativa respaldada cientificamente para corrigir a flacidez mamária sem recorrer ao silicone. Traz resultados naturais, com elevação e remodelação dos seios, sendo indicada a quem busca harmonia sem aumento artificial do volume. Avaliar detalhadamente o perfil de cada paciente, seguir todas as recomendações médicas e alinhar expectativas são passos indispensáveis para uma decisão segura. Agende sua avaliação com a Dra Taíssa Recalde e conheça as opções de tratamento mais adequadas para você.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária, aplicação da Mastopexia Multiplanos com cicatriz curta em “L”, além do uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, quando desejado. Compromete-se com cicatrizes reduzidas, acompanhamento pós-operatório intensivo e relação direta com a paciente, assegurando segurança e excelência em todo o processo.

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