Quem Tem Prótese de Silicone Pode Fazer Mamografia? O Que Você Precisa Saber para um Exame Seguro
- Introdução
- Prótese de silicone e a mamografia
- Mamografia e diagnóstico do câncer de mama
- Técnicas específicas para pacientes com prótese
- Cuidados e riscos associados ao exame
- Como se preparar para o exame
- Alternativas e exames complementares
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
Com o aumento do número de cirurgias para colocação de prótese de silicone, muitas mulheres questionam se é possível realizar mamografia com segurança, principalmente diante da importância do exame para o rastreamento do câncer de mama. A Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica referência em cirurgia mamária, esclarece neste artigo, à luz dos principais estudos científicos, os cuidados, indicações e adaptações necessárias no exame para quem tem implante mamário.
Prótese de silicone e a mamografia
A presença de próteses de silicone não impede a realização da mamografia. Os implantes são colocados atrás do tecido mamário ou do músculo peitoral, o que exige do radiologista técnicas específicas para avaliar corretamente o tecido e garantir a detecção precoce de alterações. O objetivo do exame se mantém: diagnosticar precocemente lesões suspeitas ou câncer de mama, independentemente da presença do implante.
A Dra Taíssa Recalde ressalta que a experiência do profissional radiologista é fundamental para a obtenção de imagens de qualidade, minimizando limitações provocadas pela prótese. Isso reforça a importância de informar, no momento do agendamento e antes do exame, que você possui implantes mamários.
Mamografia e diagnóstico do câncer de mama
A mamografia é o método mais utilizado e recomendado pelas principais sociedades médicas para o rastreamento do câncer de mama. Segundo a literatura científica, a presença da prótese pode dificultar – mas não inviabilizar – a visualização completa do tecido mamário. Para pacientes com implante, a detecção de nódulos ou microcalcificações pode ser levemente reduzida, porém, técnicas de compressão e posicionamento adequados permitem a avaliação eficaz na grande maioria dos casos.
Pessoas que colocaram prótese de silicone continuam devendo respeitar as mesmas recomendações para rastreamento mamográfico definidas por idade e fatores de risco.
Técnicas específicas para pacientes com prótese
O exame mamográfico em mulheres com implante segue protocolos adaptados. O método utilizado é conhecido como técnica de Eklund, ou manobra de deslocamento do implante (implant displacement), onde o radiologista realiza imagens tanto com a prótese próxima à parede torácica quanto com o tecido mamário trazido para frente, permitindo melhor visualização das regiões antes ocultas pelo implante.
O uso desta técnica exige prática, preparo e equipamentos adequados, aspectos encontrados em clínicas radiológicas especializadas no atendimento desse público. A Sociedade Brasileira de Mastologia e os principais consensos internacionais recomendam que mulheres com implante realizem mamografia em locais capacitados para o procedimento.
Cuidados e riscos associados ao exame
A mamografia em pacientes com prótese de silicone é considerada segura quando executada corretamente, porém, há cuidados essenciais para mitigar riscos. O principal deles é o risco de ruptura do implante devido à compressão, embora incidências sejam extremamente baixas quando o exame é feito por profissional experiente. Especialistas ressaltam que esse risco não deve ser motivo para evitar o rastreamento, pois o benefício do diagnóstico precoce do câncer de mama é muito superior.
A Dra Taíssa Recalde orienta que comunicar ao radiologista a presença da prótese e optar por clínicas de referência reduz virtualmente as chances de complicações. Outros sintomas, como dor persistente, alteração no formato do seio ou sinais inflamatórios após o exame, devem ser reportados ao médico para avaliação detalhada.
Como se preparar para o exame
O preparo para mamografia em pacientes com prótese é semelhante ao de quem não possui implantes. Algumas recomendações gerais incluem:
- Levar exames anteriores para comparação;
- Informar claramente sobre o tipo e o tempo de colocação da prótese no momento do agendamento;
- Utilizar roupas confortáveis no dia do exame;
- Evitar o uso de cremes, desodorantes ou talco na região das mamas e axilas, pois podem interferir nas imagens;
- Realizar o exame em serviços com tradição e experiência em pacientes com implantes.
Se houver dor ou desconforto durante a compressão, comunique imediatamente ao técnico, que pode ajustar a pressão conforme necessário.
Alternativas e exames complementares
Além da mamografia, exames como ultrassonografia de mamas e ressonância magnética podem ser indicados como complementos, especialmente em pacientes de alto risco ou com próteses antigas/suspeitas de ruptura. Segundo evidências científicas, a ressonância magnética é especialmente útil para analisar a integridade do implante e tecidos adjacentes. O acompanhamento individualizado com o cirurgião plástico e o mastologista, como acontece na clínica da Dra Taíssa Recalde, garante o melhor plano de investigação para cada paciente.

Conclusão
Pessoas com prótese de silicone podem e devem realizar mamografia periódica para o rastreamento do câncer de mama. O exame é seguro, mas exige técnicas específicas e equipes capacitadas para garantir resultados confiáveis e minimizar riscos. Com o acompanhamento profissional da Dra Taíssa Recalde, todo o planejamento dos cuidados mamários, incluindo orientações sobre exames de imagem, pode ser adaptado para cada perfil. Agende sua avaliação e mantenha-se informada para preservar a saúde das mamas ao longo da vida.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica especialista em cirurgia mamária, com histórico familiar ligado à medicina e formação de excelência em hospitais referência em cirurgia reparadora. Seu destaque na reconstrução mamária pós-câncer e na atuação em técnicas avançadas de mastopexia e mamoplastia a posicionam como referência no Rio de Janeiro. Limita sua agenda cirúrgica para proporcionar acompanhamento intensivo e personalizado, com consultório particular voltado a pacientes que buscam segurança e resultados naturais.
Entre seus diferenciais estão a atenção a cicatrizes reduzidas, o uso de enxertia de gordura autóloga em explantes, técnicas inovadoras e o acompanhamento híbrido (presencial e virtual) durante o pós-operatório. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, as pacientes contam com triagem prévia, planejamento detalhado e suporte dedicado para exames regulares, sempre com foco em transparência, ética e bem-estar integral.