Quem Tem Prótese de Silicone Pode Fazer Mamografia? Esclareça Suas Dúvidas

Introdução

A mamografia é o principal exame para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama, sendo indispensável em todas as fases da vida da mulher adulta. No entanto, uma dúvida frequente envolve pacientes que têm implante de silicone: afinal, quem tem prótese de silicone pode fazer mamografia normalmente? Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde responde as dúvidas mais comuns sobre o tema, abordando o que dizem as diretrizes científicas, a importância do acompanhamento personalizado e dicas para um processo de rastreamento mamário seguro e eficaz mesmo após a cirurgia de aumento ou reconstrução mamária.

Importância da mamografia

A mamografia é um exame de imagem fundamental para detectar alterações nas mamas de forma precoce, quando a chance de sucesso do tratamento é maior. Segundo sociedades médicas e as principais referências científicas nacionais e internacionais, o procedimento deve ser realizado de forma regular a partir dos 40 anos ou conforme indicação médica individualizada, inclusive por pacientes submetidas a mamoplastia com próteses.

Muitas mulheres acreditam que a presença de implante de silicone impede ou dificulta os exames de rotina, porém a verdade é que, com adaptação de técnicas radiológicas apropriadas, o rastreamento mamário permanece eficaz e seguro — desde que feito em clínicas habilitadas e com profissionais treinados.

Mamografia em pacientes com prótese de silicone

Mulheres com prótese de silicone podem e devem realizar mamografias de rotina. A presença do implante não contraindica o exame e, segundo a literatura científica, não há aumento significativo de risco de ruptura da prótese durante a realização da mamografia, desde que o exame seja conduzido com as técnicas adequadas.

De acordo com a Dra Taíssa Recalde, é fundamental informar à equipe do serviço de imagem sobre a presença de implantes antes do exame, para que os radiologistas utilizem protocolos específicos e façam avaliações detalhadas das áreas glandulares, minimizando qualquer risco ao implante.

Técnicas específicas e segurança do exame

Há métodos radiológicos adaptados para pacientes com prótese de silicone, como o conhecido “Eklund Maneuver” ou técnica de deslocamento do implante, que consiste em afastar cuidadosamente a prótese em direção ao tórax e comprimir apenas o tecido mamário durante as imagens. Essa modificação permite melhor visualização das estruturas da mama, ao mesmo tempo em que protege a integridade da prótese.

Os aparelhos modernos são preparados para lidar com esse tipo de demanda, e equipes especializadas realizam a mamografia com segurança, sem danos à prótese. Estudos científicos mostram que a chance de ruptura relacionadas ao exame mamográfico é extremamente baixa quando as medidas corretas são respeitadas.

Cuidados e orientações antes do exame

Algumas orientações podem otimizar a qualidade do exame e o conforto da paciente:

  • Informe sempre sobre a presença, o tipo e o tempo do seu implante de silicone ao marcar a mamografia;
  • Escolha clínicas com experiência em exames de mama em pacientes implantadas;
  • Leve os laudos e exames anteriores para comparação, pois isso facilita o acompanhamento da saúde mamária;
  • Use roupas fáceis de remover e evite cremes, desodorantes ou loções nas mamas e axilas no dia do exame, pois podem interferir nas imagens.

Segundo a Dra Taíssa Recalde, o diálogo aberto entre paciente, cirurgião plástico e radiologista é essencial para evitar dúvidas e garantir um processo mais acolhedor e seguro.

Resultados e limitações da mamografia com silicone

Embora as adaptações das técnicas mamográficas permitam boa avaliação do tecido mamário, é importante saber que a prótese pode bloquear parcialmente a visualização de algumas áreas da glândula, especialmente se posicionada à frente do músculo peitoral ou em pacientes com pouco tecido mamário natural. Por isso, a avaliação de mulheres com silicone exige atenção redobrada dos radiologistas, além de possível recomendação de exames complementares para garantir uma análise completa.

De acordo com estudos científicos, a sensibilidade da mamografia em mulheres com implante pode ser ligeiramente reduzida, especialmente se a prótese não for adequadamente manipulada durante o exame. No entanto, a combinação de diferentes métodos compensa essa limitação, oferecendo segurança ao rastreamento.

Alternativas e complementos à mamografia

Quando há necessidade de aprofundar a investigação, principalmente em pacientes com alto risco ou alterações clínicas, exames complementares como a ultrassonografia mamária e a ressonância magnética podem ser indicados. Esses exames ajudam a visualizar melhor as áreas que ficam “escondidas” atrás do implante e a avaliar a integridade da prótese, trazendo informações adicionais relevantes para o diagnóstico.

A Dra Taíssa Recalde, em sua conduta, sempre orienta o uso desses métodos de forma personalizada, avaliando cada caso em conjunto com o mastologista e radiologista responsável pelo acompanhamento regular da saúde das mamas.

Acompanhamento individualizado

O acompanhamento regular com o cirurgião plástico e com o mastologista é fundamental para todas as mulheres que possuem implantes mamários. Além de manter a saúde mamária em dia, esse contato permite esclarecer dúvidas sobre o exame, antecipar a necessidade de exames adicionais, monitorar a integridade das próteses e personalizar o cronograma de rastreamento conforme a história de saúde, fatores de risco e características individuais.

No consultório da Dra Taíssa Recalde, o acompanhamento é realizado de forma integrada, com recomendações baseadas nas diretrizes científicas e suporte tanto presencial quanto digital ao longo do pós-operatório e durante toda a vida da prótese.

Conclusão

Pessoas com prótese de silicone podem e devem realizar mamografia para monitorar a saúde das mamas e rastrear precocemente o câncer. Com técnicas atualizadas e profissionais experientes, o exame é seguro, adaptado e eficiente. É crucial informar sobre a presença dos implantes, optar por clínicas especializadas e manter acompanhamento médico contínuo e personalizado. Em caso de dúvidas, busque sempre orientação de profissionais capacitados, como a Dra Taíssa Recalde, para garantir tranquilidade e segurança na sua jornada de saúde feminina.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica especializada em cirurgia mamária, com experiência genuína conquistada desde a residência em hospital de referência em reconstrução mamária e mastologia. Inspirada pelo pai, também cirurgião, destacou-se em procedimentos de correção pós-câncer e aperfeiçoou técnicas de mastopexia multiplanos, cicatriz curta em “L” e enxertia de gordura autóloga. Mantém agenda criteriosa, realizando poucas cirurgias por mês para garantir um acompanhamento individualizado, cuidadoso e seguro.

Seu consultório no Rio de Janeiro recebe pacientes de todas as idades e demandas, desde jovens em busca de mamoplastia redutora, mães que necessitam de mastopexia com ou sem implante, até mulheres que enfrentaram complicações protésicas ou passaram por cirurgia pós-bariátrica. O diferencial está no acolhimento, clareza nas orientações, uso de tecnologia moderna e na proximidade de cada etapa, seja presencial ou virtual, assegurando confiança, ética e resultados personalizados a longo prazo.

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