Quem não pode fazer lipoabdominoplastia? Conheça as principais contraindicações do procedimento
- Introdução
- Contraindicações absolutas da lipoabdominoplastia
- Contraindicações relativas e situações de risco aumentado
- Doenças crônicas e controle clínico
- Pacientes pós-bariátrica e pós-gestação
- Avaliação pré-operatória e critérios de segurança
- Importância do acompanhamento individualizado
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Introdução
A lipoabdominoplastia é um procedimento avançado em cirurgia plástica, que combina a remoção de excesso de pele com a lipoaspiração do abdome, promovendo resultados estéticos e funcionais expressivos. Entretanto, como toda intervenção cirúrgica, possui indicações precisas, sendo fundamental conhecer quem não pode realizar a cirurgia e as principais contraindicações. De acordo com a Dra Taíssa Recalde, que atua em consultório particular no Rio de Janeiro, uma avaliação criteriosa e o respeito aos critérios científicos de segurança são indispensáveis para evitar riscos e complicações.
Contraindicações absolutas da lipoabdominoplastia
As contraindicações absolutas estão fundamentadas em evidências e refletem situações onde o risco se sobrepõe a qualquer possível benefício. Dentre os principais impedimentos estão:
- Doenças cardiovasculares descompensadas, como insuficiência cardíaca grave, arritmias não controladas ou história recente de infarto;
- Diabetes descontrolado, em que grandes variações glicêmicas aumentam o risco de infecções e dificultam a cicatrização;
- Distúrbios graves de coagulação ou uso de anticoagulantes incontroláveis;
- Doenças pulmonares severas, como insuficiência respiratória ou DPOC estágio avançado;
- Infecções ativas sistêmicas ou localizadas;
- Gravidez ou amamentação;
- Neoplasias ativas (câncer em tratamento);
- Alergia grave a anestésicos não contornável;
- Imunodeficiências avançadas que elevam o risco de infecção e dificultam a cicatrização cirúrgica.
Essas condições são respaldadas por literatura científica, sendo consenso que nesses cenários a lipoabdominoplastia está formalmente contraindicada.
Contraindicações relativas e situações de risco aumentado
Existem ainda contraindicações relativas, nas quais a realização do procedimento só é viável após o controle rigoroso das condições clínicas. São exemplos:
- Obesidade moderada ou grave (IMC acima de 30-32 kg/m²), pois eleva os riscos de complicações tromboembólicas e cicatriciais;
- Hipertensão arterial mal controlada;
- Tabagismo ativo — aumenta risco de necrose e problemas cicatriciais, sendo necessário parar de fumar semanas antes;
- Anemia intensa;
- Doenças autoimunes com atividade aguda;
- Quadros psiquiátricos descompensados, dificultando o entendimento e o seguimento das orientações médicas;
- Histórico de trombose venosa profunda não tratado.
Nesses casos, a avaliação multidisciplinar e o controle rigoroso das condições são indispensáveis.
Doenças crônicas e controle clínico
Pacientes portadores de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes, dislipidemia e hipotireoidismo, podem ser submetidos à lipoabdominoplastia desde que estejam com o quadro estabilizado, conforme apontam estudos revisados. A Dra Taíssa Recalde enfatiza que a realização segura exige exame clínico detalhado, revisão medicamentosa e, muitas vezes, parecer de outros especialistas, como cardiologista ou endocrinologista.
Pacientes pós-bariátrica e pós-gestação
Indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica ou gestação recente devem aguardar a estabilização do peso corporal por pelo menos 6-12 meses, com exames laboratoriais compensados e ausência de anemias ou deficiências nutricionais antes de pensar no procedimento. Nas mulheres, o ideal é realizar a cirurgia após o fim do aleitamento materno e retorno aos padrões hormonais habituais, sempre avaliando cuidadosamente o estado clínico e nutricional.
Avaliação pré-operatória e critérios de segurança
Para qualquer paciente candidata à lipoabdominoplastia, uma avaliação pré-operatória minuciosa é obrigatória. Essa etapa envolve:
- Exames laboratoriais completos;
- Avaliação cardiológica e anestésica;
- Histórico médico detalhado;
- Exclusão de infecções agudas;
- Controle rígido de fatores de risco (peso, pressão, glicemia, função renal e hepática).
Somente após a análise criteriosa desses itens, o procedimento pode ser autorizado, mitigando riscos e otimizando o resultado.
Importância do acompanhamento individualizado
A lipoabdominoplastia requer abordagem personalizada, levando em consideração expectativas realistas, estabilidade clínica e fatores psicossociais. Um dos diferenciais destacados pela Dra Taíssa Recalde é o monitoramento próximo e a presença ativa no pós-operatório, pois o acompanhamento contínuo reduz intercorrências, facilita identificação precoce de complicações e favorece uma recuperação segura para cada paciente.

Conclusão
Antes de optar pela lipoabdominoplastia, é fundamental a avaliação detalhada de contraindicações absolutas e relativas — um passo imprescindível para sua segurança e satisfação com os resultados. Cada paciente é único, e fatores clínicos, laboratoriais e psicológicos devem ser cuidadosamente analisados por médicos experientes. Conte com a experiência e o acompanhamento da Dra Taíssa Recalde para um planejamento seguro e individualizado. Agende sua avaliação e esclareça todas as suas dúvidas sobre a realização do procedimento.
Sobre a Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da Mastopexia Multiplanos, uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo. O processo de consulta valoriza avaliação clínica individualizada, transparência e suporte próximo durante toda a jornada da paciente.