Quem não pode fazer Lipo HD? Guia dos principais contraindicações do procedimento

Contraindicações absolutas da Lipo HD

Segundo evidências científicas e recomendações internacionais de cirurgia plástica, a Lipo HD está formalmente contraindicada em indivíduos com algumas condições bem definidas. Entre as contraindicações absolutas destacam-se:

  • Doenças cardíacas descompensadas: Pacientes com insuficiência cardíaca, angina instável ou arritmias não controladas apresentam risco elevado de complicações anestésicas e cirúrgicas.
  • Doenças pulmonares graves: DPOC avançado, insuficiência respiratória e restrição importante da função pulmonar impedem a realização do procedimento com segurança.
  • Alterações graves da coagulação: Quadros de coagulopatias hereditárias ou adquiridas aumentam o risco de hemorragias fatais ou tromboembolismo.
  • Infecções ativas ou sistêmicas: Pacientes com infecções não controladas (como sepse, endocardite ou infecção de pele na região a ser tratada) não devem ser submetidas à Lipo HD até resolução do quadro infeccioso.
  • Gestação ou puerpério: Toda cirurgia eletiva em gestantes ou puérperas é considerada de alto risco, sendo contraindicada pelos principais consensos médicos.
  • Neoplasias malignas em atividade ou sem acompanhamento oncológico: O procedimento é contraindicado em casos de câncer ativo ou de neoplasia sem controle definido.

Essas contraindicações refletem uma preocupação prioritária com a integridade do paciente e são sustentadas por estudos de alta evidência científica.

Contraindicações relativas e condições que exigem cautela

Além das contraindicações absolutas, existem situações em que a Lipo HD exige avaliação criteriosa e pode ser contraindicada temporariamente ou sob critérios estritos:

  • Diabetes mellitus descompensado: O controle glicêmico inadequado aumenta riscos infecciosos e de má cicatrização.
  • Obesidade grave (IMC ≥ 35 kg/m²): O excesso de gordura corporal aumenta o risco de trombose, complicações anestésicas e limita o efeito estético da Lipo HD, comprometendo a definição proposta pela técnica.
  • Distúrbios psiquiátricos ativos ou não controlados: Quadros como depressão grave, transtornos alimentares e psicose sem acompanhamento dificultam o entendimento do procedimento e do pós-operatório, além de aumentarem riscos comportamentais e insatisfação.
  • Tabagismo intenso: O uso contínuo e elevado de cigarros reduz significativamente a vascularização e cicatrização, elevando o risco de necrose e má evolução de feridas.
  • Uso de anticoagulantes sem possibilidade de suspensão: Casos em que o tratamento anticoagulante não pode ser interrompido inviabilizam a cirurgia devido ao risco de sangramento.
  • Pacientes imunossuprimidos: Imunossupressão importante, como em doenças autoimunes ativas ou uso de medicamentos imunodepressores, exige avaliação multidisciplinar.

Cada uma dessas situações demanda análise clínica minuciosa e pode requerer suspensão ou reavaliação do procedimento até que as condições estejam controladas.

Critérios clínicos de segurança e avaliação pré-operatória

A decisão pela realização da Lipo HD passa, obrigatoriamente, por uma avaliação médica detalhada, baseada em exame físico, exames laboratoriais e, quando indicado, pareceres multidisciplinares. De acordo com publicações científicas e normas reconhecidas, só é possível indicar a Lipo HD para quem apresenta:

  • Ausência de doenças sistêmicas descompensadas
  • Exames laboratoriais normais ou controlados
  • Condições cardiovasculares, hematológicas e pulmonares estáveis
  • Expectativas realistas quanto ao resultado da cirurgia e ao tempo de recuperação

A Dra Taíssa Recalde reforça que, em seu consultório, a segurança é prioridade – e nenhum procedimento é realizado sem o cumprimento integral dessas etapas.

Motivos médicos que inviabilizam a Lipo HD

Além das doenças clínicas citadas, outras condições médicas, temporárias ou não, também inviabilizam a Lipo HD:

  • Presença de infecções cutâneas ou dermatites na área a ser intervinda: Necessário aguardar resolução completa antes de qualquer intervenção.
  • Anemia grave ou distúrbios metabólicos não controlados: Exigem estabilização clínica antes da indicação cirúrgica.
  • Pessoas em uso abusivo de substâncias psicoativas: O consumo de álcool ou drogas interfere na recuperação e na adesão ao acompanhamento, podendo ampliar riscos anestésicos.
  • Pessoas com expectativas irreais ou pressão psicológica inadequada para a cirurgia: O ideal é que haja maturidade emocional e compreensão de que a Lipo HD não é solução para perda de peso ou para promover saúde geral.

Doenças crônicas e risco cirúrgico na Lipo HD

Portadores de doenças crônicas – como hipertensão, problemas cardíacos, insuficiência renal ou hepática, doenças autoimunes e doenças endócrinas –, desde que controladas e sob acompanhamento médico regular, podem ser submetidos à Lipo HD, após avaliação clínica e ajustes individualizados. O risco eleva-se em quadros instáveis ou em estágio avançado, justificando contraindicação temporária ou permanente.

A Dra Taíssa Recalde esclarece que, em muitos casos, o acompanhamento conjunto com outros especialistas (cardiologistas, endocrinologistas) é decisivo para garantir a segurança do procedimento.

Perfil ideal e indicação responsável do procedimento

O candidato ideal à Lipo HD é adulto saudável, com peso próximo ao ideal, sem doenças descompensadas, pele com boa elasticidade, não tabagista e que compreende as etapas envolvidas, o tempo de recuperação e a necessidade de cuidados pós-operatórios rigorosos. A indicação responsável respeita limites técnicos de volume aspirado, número de áreas tratadas e condições clínicas do paciente, prevenindo riscos e priorizando a saúde.

Importância da avaliação médica individualizada

Nenhuma contraindicação substitui a análise cuidadosa feita por um cirurgião plástico certificado. A avaliação presencial permite a detecção de condições não relatadas ou identificáveis em exames de rotina, além do alinhamento de expectativas e esclarecimento sobre benefícios, limitações e riscos da Lipo HD. No consultório da Dra Taíssa Recalde, cada etapa do processo é guiada por critérios científicos e éticos, destacando a personalização da indicação como pilar central para resultados seguros e satisfatórios.

Conclusão

A Lipo HD é um procedimento consagrado, mas apresenta contraindicações claras, pautadas em critérios clínicos rigorosos e em evidências científicas sólidas. Doenças graves descompensadas, infecções ativas, gestação e condições específicas tornam a cirurgia inviável ou exigem adiamento até estabilização do quadro. Consulte sempre um cirurgião plástico de confiança, como a Dra Taíssa Recalde, para analisar se o seu perfil é adequado e garantir que a decisão cirúrgica seja tomada de forma consciente, responsável e segura.

Se você está considerando a Lipo HD, agende uma avaliação detalhada na clínica da Dra Taíssa Recalde e receba a orientação individual que faz toda a diferença para o sucesso e a segurança do procedimento.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da técnica Mastopexia Multiplanos (cicatriz curta em “L”), uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O processo valoriza a experiência acolhedora, personalizada e fundamentada em ciência, ética e transparência.

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