Quem não pode fazer Lipo HD? Explicação das contraindicações e orientações médicas

Introdução

A Lipo HD, técnica cirúrgica avançada para realce muscular e definição corporal, tem resultados evidentes quando aplicada a candidatos adequados. Contudo, a indicação depende de uma análise rigorosa do perfil do paciente, respeitando critérios científicos e éticos. Conhecer as contraindicações é fundamental para prevenir complicações e otimizar a segurança — por isso, a Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia plástica no Rio de Janeiro, oferece um panorama detalhado de quem não deve se submeter ao procedimento e quais parâmetros clínicos são considerados na decisão.

Como funciona a Lipo HD?

A Lipoaspiração de Alta Definição utiliza cânulas especializadas para remover depósitos de gordura superficial, modelando contornos anatômicos. A seleção dos pacientes deve sempre se pautar por protocolos reconhecidos internacionalmente, já que fatores como doenças associadas ou alterações metabólicas podem aumentar riscos cirúrgicos consideravelmente.

Contraindicações absolutas da Lipo HD

Segundo consenso científico e diretrizes de sociedades reconhecidas, a Lipo HD é absolutamente contraindicada em:

  • Distúrbios graves de coagulação sanguínea: Hemofilia, trombofilias não compensadas ou quadros hemorrágicos ativos elevam consideravelmente o risco de sangramento incontrolável.
  • Doenças cardiovasculares descompensadas: Insuficiência cardíaca, arritmias não controladas, hipertensão severa ou histórico de infarto recente (menos de 6 meses).
  • Infecções ativas locais ou sistêmicas: Presença de qualquer quadro infeccioso importante inviabiliza a realização segura do procedimento.
  • Alterações renais ou hepáticas graves: Insuficiência renal ou hepática afeta a metabolização de anestésicos, medicamentos e dificulta o controle de fluidos, tornando a cirurgia de alto risco.
  • Gravidez e lactação: Por razões éticas e biológicas, não há estudos seguros que suportem a realização desse tipo de cirurgia nessas situações.
  • Impossibilidade clínica de anestesia: Pacientes sem condições clínicas seguras para anestesia local, peridural ou geral têm absoluta contraindicação.
  • Distúrbios psiquiátricos descompensados: Transtornos mentais graves que prejudiquem o entendimento, julgamento ou cooperação impedem consentimento válido e seguros resultados.

Essas contraindicações são sustentadas por literatura robusta, visando evitar risco de vida, complicações agudas e resultados imprevisíveis.

Contraindicações relativas e situações de cautela

Existe também um grupo de contraindicações relativas, nas quais a Lipo HD pode ser estudada apenas mediante controle rigoroso e avaliação multiprofissional:

  • Obesidade moderada a grave (IMC > 30): Procedimentos extensos aumentam chance de trombose, embolia e complicações anestésicas.
  • Diabetes mellitus descompensado: Controle glicêmico inadequado eleva risco infeccioso e dificulta cicatrização.
  • Doenças autoimunes ou imunossupressoras: Maior suscetibilidade a infecções e dificuldades de reparação tecidual.
  • Histórico de trombose ou embolia: Exigem avaliação vascular completa e, na maioria dos casos, contraindicam a cirurgia.
  • Tabagismo ativo: Recente ou persistente reduz a oxigenação dos tecidos e dificulta a cicatrização.
  • Pele flácida ou perda ponderal importante: Casos de grande excesso cutâneo requerem abordagem diferente, pois a Lipo HD pode acentuar irregularidades.
  • Idade avançada: Avaliação deve considerar comorbidades e reservas fisiológicas, não apenas cronologia.

A condução de casos com contraindicação relativa é individualizada e sempre submetida ao parecer de equipe multidisciplinar, como destaca a Dra Taíssa Recalde em sua rotina clínica.

Por que existem restrições para a Lipo HD?

A fundamentação científica das contraindicações apoia-se na prevenção de intercorrências graves, já que a lipoaspiração de alta definição expõe o organismo a perdas de sangue, alterações metabólicas, risco de trombose, além de exigir plena capacidade de cicatrização. Estudos randomizados e revisões sistemáticas reforçam que não respeitar esses limites aumenta riscos de infecção, má cicatrização, eventos tromboembólicos e até risco de morte. O respeito às contraindicações melhora o prognóstico e preserva a ética médica.

Importância da avaliação médica criteriosa

A avaliação clínica detalhada é mandatória e engloba:

  • Histórico médico e cirúrgico completo;
  • Exames laboratoriais, cardiológicos e de coagulação;
  • Análise da elasticidade e qualidade da pele;
  • Triagem psicológica e discussão sobre expectativas;
  • Apoio multiprofissional nos casos de restrições clínicas.

Na clínica da Dra Taíssa Recalde, todo protocolo é baseado em evidências científicas, focando na individualização do tratamento e segurança em primeiro lugar.

Preparo pré-operatório e orientações fundamentais

Pacientes autorizados a realizar Lipo HD passam por:

  • Suspensão de tabagismo e uso de alguns medicamentos conforme orientação médica;
  • Controle rigoroso de doenças de base antes da cirurgia;
  • Acompanhamento anestésico especializado e escolha do hospital adequado;
  • Estabelecimento de estratégias para prevenção tromboembólica e monitoramento contínuo no pós-operatório;
  • Educação sobre sinais de complicações, como dor intensa, febre, inchaço desproporcional ou alteração de coloração da pele.

O envolvimento do paciente no processo de decisão, alinhado à transparência e ética, é pilar fundamental do trabalho da Dra Taíssa Recalde.

Conclusão

A Lipo HD é um procedimento de alto impacto estético, mas sua indicação é restrita a pacientes que satisfazem critérios de segurança e saúde. Respeitar as contraindicações absolutas e avaliar cuidadosamente as situações de risco é o caminho para resultados superiores e prevenção de complicações graves. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, cada caso é estudado com base na melhor evidência científica, promovendo decisões esclarecidas e apoio integral à paciente. Agende sua avaliação para saber se você é candidata à Lipo HD e aproveite um acompanhamento ético, humano e personalizado.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da técnica Mastopexia Multiplanos (cicatriz curta em “L”), uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. Seu atendimento prioriza ciência, ética, personalização e excelência em resultados.

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