Quem fez lipoabdominoplastia pode fazer agachamento? Principais cuidados e contraindicações
- Introdução
- Quando liberar o agachamento no pós-operatório?
- Por que o agachamento exige atenção após a cirurgia?
- Etapas para retomar exercícios
- Principais cuidados na volta aos agachamentos
- Contraindicações e quando evitar o exercício
- Importância do acompanhamento médico
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
Após a lipoabdominoplastia, muitas pacientes se perguntam quando poderão retornar aos exercícios físicos, especialmente ao agachamento, um dos movimentos mais completos para membros inferiores e core. De acordo com as melhores evidências científicas, retomar atividades físicas deve ser sempre um processo gradual e supervisionado para não comprometer os resultados cirúrgicos e garantir segurança. Para responder a essas dúvidas, reunimos recomendações atualizadas e explicações práticas, reforçando a importância do acompanhamento da equipe médica especializada, como a da Dra Taíssa Recalde.
Quando liberar o agachamento no pós-operatório?
O agachamento, por ativar fortemente músculos abdominais, lombares e do quadril, demanda muita cautela após uma lipoabdominoplastia. A literatura científica internacional e as diretrizes clínicas apontam que, em geral, exercícios de resistência como o agachamento devem ser evitados até completa consolidação da cicatrização, o que ocorre geralmente entre 6 e 8 semanas após a cirurgia. No entanto, cada paciente apresenta um tempo de recuperação único, o que exige avaliação clínica individualizada.
A Dra Taíssa Recalde orienta que liberar a prática do agachamento deve ser uma decisão conjunta, considerando evolução da cicatriz, ausência de complicações e conforto físico da paciente.
Por que o agachamento exige atenção após a cirurgia?
O agachamento é uma atividade que eleva consideravelmente a pressão intra-abdominal. Após a lipoabdominoplastia, há necessidade de proteger a região operada durante o período de cicatrização para prevenir complicações como deiscência de pontos, seroma e dor localizada. Ao forçar a musculatura ou realizar movimentos bruscos antes da liberação médica, a paciente corre risco de prejudicar a formação da cicatriz e comprometer o resultado estético da cirurgia.
Etapas para retomar exercícios
A retomada gradual das atividades é consenso nos protocolos médicos baseados em evidências:
- Primeiras semanas (1 a 4): Respeitar repouso, priorizando caminhadas leves, conforme orientação do cirurgião;
- Da 4ª a 6ª semana: Introdução de atividades leves, como alongamentos e caminhadas mais longas, se autorizado;
- Após 6 a 8 semanas: Com liberação médica, iniciar progressivamente exercícios de força, incluindo agachamentos sem carga e com atenção à postura;
- Cargas adicionais e exercícios de alta intensidade: Só devem ser introduzidos após avaliação detalhada do cirurgião plástico e, se possível, acompanhamento de fisioterapeuta especializado.
A Dra Taíssa Recalde reforça a importância de escutar sinais do corpo e relatar imediatamente qualquer desconforto ou alteração no local operado.
Principais cuidados na volta aos agachamentos
- Utilize sempre a orientação do cirurgião sobre o momento ideal de retorno;
- Comece sem carga ou com cargas baixas;
- Mantenha postura adequada, evitando compensações que possam sobrecarregar o abdome;
- Aqueça-se antes e dê preferência a exercícios educativos para readaptação muscular;
- Interrompa imediatamente em caso de dor, sangramento ou inchaço exacerbado.
Esse cuidado minimiza riscos e favorece uma recuperação estável, com integridade das cicatrizes.
Contraindicações e quando evitar o exercício
A realização de agachamento é contraindicada em:
- Presença de dor, inflamação ou edema persistente;
- Indícios de deiscência de sutura ou complicações como seroma e infecção;
- Atrasos no processo de cicatrização comprovados pelo cirurgião.
Pacientes que passaram por cirurgias de maior porte ou com histórico de complicações podem ter prazos diferentes, devendo seguir protocolo personalizado, como recomendado pela Dra Taíssa Recalde.
Importância do acompanhamento médico
A avaliação e o acompanhamento multidisciplinar oferecem suporte não só para garantir o retorno seguro ao agachamento, mas também ajudam a identificar precocemente eventuais complicações. O atendimento diferenciado e presencial, complementado pelo suporte online, praticado pela Dra Taíssa Recalde, é crucial para uma reabilitação tranquila e satisfatória.

Conclusão
Quem passou por lipoabdominoplastia pode, sim, voltar a realizar agachamentos, desde que respeite o tempo de cicatrização e siga cada etapa do pós-operatório conforme orientação médica. O retorno seguro é fundamental para preservar não só o resultado estético, mas a saúde da paciente. Para dúvidas e um plano sob medida, conte sempre com o suporte técnico da Dra Taíssa Recalde e sua equipe.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da Mastopexia Multiplanos, uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo. O processo de consulta valoriza avaliação clínica individualizada, transparência e suporte próximo durante toda a jornada da paciente.