Quem faz lipoabdominoplastia pode voltar a ter barriga? Entenda os fatores que influenciam
- Por que a recidiva pode acontecer?
- O que a lipoabdominoplastia trata de fato?
- Fatores que podem levar à volta da barriga
- Papel da alimentação e estilo de vida
- Gravidez e flutuações de peso após a cirurgia
- Limites da cirurgia em casos de flacidez e musculatura
- Importância do pós-operatório e acompanhamento
- Conclusão
- Sobre Dra Taíssa Recalde
Por que a recidiva pode acontecer?
A lipoabdominoplastia é um dos procedimentos mais avançados para remodelação do abdome, associando lipoaspiração e retirada de pele flácida. Porém, como reforça a Dra Taíssa Recalde, mesmo com resultados eficazes e tecnicamente estáveis, é possível que o volume abdominal retorne ao longo do tempo. Entender os motivos por trás dessa recidiva é fundamental para que o paciente participe ativamente da manutenção do resultado.
O que a lipoabdominoplastia trata de fato?
Cientificamente, a lipoabdominoplastia corrige excesso de gordura subcutânea localizada, flacidez de pele e pode reposicionar a musculatura abdominal (correção da diástase). Vale reforçar: o procedimento não impede o acúmulo de nova gordura caso ocorram mudanças no estilo de vida, alimentação inadequada ou oscilações de peso importantes após a cirurgia.
Fatores que podem levar à volta da barriga
Diversos fatores influenciam a possibilidade de retorno do volume abdominal:
- Ganho de peso: o aumento do peso corporal é a principal causa para retorno da gordura abdominal, já que células adiposas remanescentes podem acumular novamente gordura.
- Gravidez: a gestação pós-cirurgia pode gerar distensão da pele e separação dos músculos, levando à recidiva da flacidez e do volume abdominal.
- Processo natural de envelhecimento: com o passar dos anos, é normal haver perda de elasticidade da pele e formação de pequenas sobras, mesmo entre pessoas que mantêm hábitos saudáveis.
- Sedentarismo: a ausência de atividades físicas regulares reduz o tônus muscular, facilita o acúmulo de gordura visceral e contribui para a volta da flacidez.
A Dra Taíssa Recalde orienta que, ao entender esses mecanismos, o paciente se engaje em cuidados preventivos e mantenha acompanhamento periódico para preservação dos resultados.
Papel da alimentação e estilo de vida
Estudos científicos comprovam que a manutenção de uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos são pilares para manter o contorno corporal conquistado após a lipoabdominoplastia. Reeducação alimentar é fundamental, tanto para evitar aumento de peso quanto para aprimorar a qualidade da pele e dos músculos abdominais. Estratégias como controle de ingestão calórica, consumo mais frequente de proteínas de alto valor biológico, fibras e hidratação adequada colaboram para a estabilidade do resultado.
Gravidez e flutuações de peso após a cirurgia
Quando a paciente engravida após a lipoabdominoplastia, é muito provável que ocorra nova distensão da parede abdominal, podendo resultar em flacidez e perda do formato conquistado, inclusive com reabertura de diástase muscular. Flutuações importantes de peso (ganho e perda volumosos) também afetam negativamente o resultado, pois levam à expansão e retração dos tecidos, rompendo as fibras elásticas e podendo acumular gordura em áreas já tratadas.

Limites da cirurgia em casos de flacidez e musculatura
É essencial compreender que, mesmo com técnicas refinadas, a lipoabdominoplastia não consegue impedir processos naturais como o envelhecimento. A firmeza cutânea e a adesão da pele aos novos contornos estão diretamente relacionadas à genética e aos cuidados pós-cirurgia. Além disso, em casos onde há flacidez muscular e o paciente não fortalece a região abdominal, pode ocorrer certo afrouxamento e sensação de abdome “alto” com o tempo.
Importância do pós-operatório e acompanhamento
O sucesso da lipoabdominoplastia deve ser visto como um esforço conjunto entre paciente e cirurgião. O acompanhamento pós-operatório, com consultas regulares e orientação individualizada, potencializa o sucesso a longo prazo. A Dra Taíssa Recalde reforça que pequenas correções ao longo de meses ou anos podem ser necessárias, caso haja alterações naturais ou oscilações de peso mais expressivas.
Conclusão
Quem faz lipoabdominoplastia pode, sim, voltar a ter barriga se não mantiver um estilo de vida saudável, engravidar ou apresentar oscilações importantes de peso ao longo do tempo. A cirurgia oferece excelentes resultados para remodelação abdominal, mas depende de cuidados contínuos – alimentação balanceada, exercícios, controle de peso e acompanhamento médico personalizado. Mantenha diálogo aberto com sua cirurgiã, como a Dra Taíssa Recalde, para orientações sobre prevenção e manutenção dos resultados.
Sobre Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da Mastopexia Multiplanos, uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo. O processo de consulta valoriza avaliação clínica individualizada, transparência e suporte próximo durante toda a jornada da paciente.