Quem está acima do peso pode fazer mastopexia? Entenda critérios e recomendações

Mastopexia e sobrepeso: relação e desafios

Muitas pessoas que apresentam sobrepeso ou obesidade buscam a mastopexia para corrigir a flacidez e o caimento das mamas (ptose mamária). O volume e o peso adicional desse grupo podem acentuar o estiramento dos tecidos e comprometer a elasticidade da pele mamária. Nessas situações, a mastopexia oferece não apenas ganhos estéticos, mas também pode aliviar sintomas como desconforto nas costas ou assaduras inframamárias. É fundamental, porém, que a indicação seja ainda mais cuidadosa, sempre baseada em critérios científicos, como enfatiza a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária no Rio de Janeiro.

Critérios para indicação de mastopexia em pacientes com sobrepeso

A segurança é prioridade absoluta na cirurgia em pessoas com sobrepeso. Os principais critérios de elegibilidade utilizados por especialistas são:

  • Índice de Massa Corporal (IMC): Embora não haja um valor absoluto como contraindicação, preferencialmente recomenda-se IMC abaixo de 30 para cirurgias eletivas, pois valores mais altos aumentam riscos operatórios e podem comprometer a cicatrização e o resultado final.
  • Estabilidade do peso corporal: O ideal é que o paciente esteja com peso estável há pelo menos 6 meses, já que variações importantes após a mastopexia podem prejudicar o formato obtido e favorer nova flacidez.
  • Controle de comorbidades: Diabetes, hipertensão e apneia do sono são exemplos de doenças associadas ao sobrepeso e exigem controle rigoroso pré-operatório.
  • Expectativas realistas: O objetivo da mastopexia é melhorar o formato e a firmeza das mamas, mas não substituir o tratamento do sobrepeso nem conferir um corpo “ideal”.
  • Comprometimento com hábitos saudáveis: O paciente precisa demonstrar engajamento com mudanças no estilo de vida, incluindo alimentação equilibrada e atividade física.

Avaliação pré-operatória: por que é ainda mais importante?

Segundo a literatura científica e práticas de referência, a avaliação pré-operatória nesse perfil de pacientes é minuciosa e fundamental para a segurança. Com a Dra Taíssa Recalde a consulta inicial inclui:

  • Exame físico detalhado, com análise da qualidade de pele, grau de flacidez e simetria mamária
  • Solicitação de exames laboratoriais, cardiológicos e, quando necessário, parecer de cardiologista, endocrinologista ou nutricionista
  • Discussão dos riscos aumentados e detalhamento de todas as etapas do procedimento
  • Preparação para eventuais ajustes do esquema medicamentoso em conjunto com outros especialistas

Esse cuidado multidisciplinar aumenta a segurança e permite que a paciente esteja preparada física e emocionalmente para o procedimento.

Riscos específicos e como reduzi-los

Pacientes com sobrepeso apresentam um risco um pouco mais elevado de algumas complicações, de acordo com as principais publicações científicas da área. Entre elas estão:

  • Dificuldades na cicatrização: Peso extra e maior tensão nos tecidos podem aumentar a chance de abertura de pontos ou de cicatrizes alargadas.
  • Infecções: O risco é discretamente maior, exigindo atenção redobrada à higiene das incisões pós-operatórias.
  • Seroma e hematoma: Acúmulo de líquido ou sangue sob a pele que pode demandar assistência médica.
  • Complicações anestésicas: Pacientes com obesidade podem ser mais sensíveis a alguns medicamentos e têm risco levemente aumentado de trombose ou embolia pulmonar.

A redução desses riscos depende da escolha criteriosa do cirurgião, da adoção das medidas preventivas, uso de meias de compressão, deambulação precoce e adoção de protocolos de segurança reconhecidos.

Expectativas e longevidade dos resultados

É imprescindível compreender que a mastopexia pode transformar o formato das mamas, mas não atua diretamente sobre o excesso de peso. O efeito do procedimento pode se perder se houver ganho ou perda significativa de peso após a cirurgia. Estratégias para resguardar o resultado envolvem um estilo de vida saudável e acompanhamento médico periódico. Como ressalta a Dra Taíssa Recalde, a comunicação transparente e o alinhamento de expectativas são peças-chave para a satisfação das pacientes.

Decisão compartilhada e suporte multiprofissional

O processo de decisão para uma mastopexia em pacientes acima do peso deve ser consciente e totalmente informado. A recomendação científica é que, se necessário, haja suporte de endocrinologia, nutrição e psicologia no pré-operatório, principalmente em casos de obesidade ou comorbidades associadas. Perguntas importantes para refletir junto à equipe clínica:

  • Quais são suas maiores motivações e expectativas para a cirurgia?
  • Está preparada para investir em mudanças que prolonguem os resultados?
  • Compreende todos os riscos e limitações inerentes ao procedimento nesse contexto?

O engajamento em todo o processo diminui os riscos e favorece desfechos mais previsíveis, além de contribuir para maior segurança emocional e satisfação com o resultado.

Pontos essenciais no pós-operatório

No pós-operatório, cuidados rigorosos devem ser priorizados: uso correto do sutiã cirúrgico, repouso relativo, higiene meticulosa, hidratação e alimentação balanceadas, e acompanhamento médico frequente são vitais para recuperação tranquila. Dra Taíssa Recalde enfatiza também a importância da mobilização precoce (caminhadas leves) para prevenir tromboses e reforça a necessidade de atenção aos sinais de alerta (febre, dor intensa ou mudança súbita de aspecto da mama).

Conclusão

Pacientes acima do peso podem, sim, realizar mastopexia em condições bem avaliadas e monitoradas, desde que preencham critérios de segurança e adotem um compromisso com a saúde e o autocuidado. A decisão deve ser tomada conjuntamente com especialistas, baseando-se nas melhores evidências científicas e sempre respeitando as normas éticas do Conselho Federal de Medicina. Agende sua avaliação individualizada com a Dra Taíssa Recalde e tenha o suporte completo de uma equipe multidisciplinar preparada para cuidar da sua saúde em cada etapa do processo.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar: seu pai, João Recalde, também é cirurgião. Formada em Medicina e com residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, destacou-se na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, consolidou expertise em técnicas minimamente invasivas para mamas, sempre buscando cicatrizes menores e resultados naturais. Atua em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ), com proximidade e atendimento humanizado, limitando a agenda cirúrgica para atenção personalizada.

Como diferencial, Dra Taíssa é referência em Mastopexia Multiplanos (cicatriz curta em “L”), uso de enxertia de gordura autóloga para reconstruções e explantes, e promove acompanhamento pós-operatório intensivo, presencial e virtual. Atende pacientes de diferentes faixas etárias e perfis clínicos, sempre com diálogo transparente, suporte multiprofissional e respeito aos padrões éticos e científicos vigentes.

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