Que tipo de barriga pode fazer lipoabdominoplastia? Guia para identificação e indicação do procedimento

Entendendo a lipoabdominoplastia

A lipoabdominoplastia é uma cirurgia plástica corporal que associa a abdominoplastia clássica à lipoaspiração para remodelar o abdome com maior precisão. O procedimento visa não apenas a retirada do excesso de pele, mas também a lipoaspiração dos acúmulos de gordura, conservando o suprimento vascular do retalho abdominal. Segundo as principais referências científicas, a técnica está indicada para casos específicos que vão além do desejo estético e requer avaliação criteriosa das condições anatômicas, clínicas e funcionais de cada paciente.

Características de uma barriga candidata

O perfil de barriga adequada à lipoabdominoplastia envolve:

  • Flacidez de pele abdominal: indivíduos com pele abdominal moderadamente ou muito flácida, geralmente após gestação ou perda acentuada de peso;
  • Acúmulo de tecido adiposo: depósitos localizados de gordura na região abdominal (principalmente infraumbilical e flancos);
  • Diástase dos músculos retos: afastamento dos músculos abdominais, comum após gestação ou emagrecimento;
  • Barriga em avental: excesso de pele que chega a formar uma dobra sobre o púbis;
  • Elasticidade diminuída da pele: impossibilidade de retração cutânea satisfatória somente com lipoaspiração.

No consultório da Dra Taíssa Recalde, a identificação desses elementos é feita durante a avaliação clínica detalhada, considerando as particularidades de cada paciente.

Tipos de abdome mais indicados

Os tipos de abdome mais frequentemente considerados para lipoabdominoplastia incluem:

  • Pós-gestacional: flacidez de pele, diástase muscular e depósitos de gordura residual;
  • Pós-bariátrico: acentuada sobra de pele decorrente de grande emagrecimento, frequentemente com gordura remanescente;
  • Barriga em avental: clássica de pessoas que perderam peso abruptamente, formando excesso de pele que prejudica higiene e mobilidade;
  • Abdome laxo com gordura associada: combinação de flacidez moderada a intensa com gordura localizada, sem obesidade significativa.

Referências científicas destacam que, em geral, pacientes com IMC até 30, estabilidade de peso e ausência de contra-indicações médicas são candidatos preferenciais ao procedimento.

Avaliação clínica e indicação do procedimento

A indicação da lipoabdominoplastia fundamenta-se em uma avaliação clínica minuciosa, na qual o(a) cirurgião(ã) plástico(a) identifica o padrão abdominal (tipo de flacidez, presença de diástase e adiposidade), histórico de saúde, expectativas e possíveis fatores de risco. No protocolo utilizado pela Dra Taíssa Recalde, exames laboratoriais, análise do IMC, controle de condições como diabetes, hipertensão e tabagismo são fundamentais para reduzir riscos e otimizar os resultados.

Quando a lipoabdominoplastia não é indicada?

Há situações em que a lipoabdominoplastia não é recomendada, como:

  • Pacientes com obesidade grau II ou maior (IMC > 35);
  • Pessoas em emagrecimento ativo ou com peso instável;
  • Comprometimento de saúde que eleve o risco anestésico ou cirúrgico (alterações cardiológicas, pulmonares, infecciosas ativas, distúrbios de coagulação);
  • Ausência de flacidez – casos nos quais apenas gordura localizada deve ser tratada com lipoaspiração, e não cirurgia com remoção de pele;
  • Expectativa incompatível com benefício plausível pela técnica cirúrgica;
  • Paciente com planejamento de gestação em curto prazo.

Essas restrições seguem as diretrizes científicas e éticas, visando sempre a segurança e o melhor prognóstico da paciente.

Importância da orientação médica e expectativas

Ter expectativas realistas, baseadas em evidências, é fundamental. A lipoabdominoplastia não é método para emagrecimento; trata flacidez cutânea e reposiciona tecidos, melhorando contorno e autoestima de quem já está próximo ao peso ideal ou apresenta estabilidade ponderal. A clínica da Dra Taíssa Recalde enfatiza o alinhamento transparente entre necessidade médica e desejo estético, destacando riscos e limitações de cada caso.

Dúvidas comuns sobre o procedimento

Muitos pacientes perguntam se a lipoabdominoplastia pode ser feita em “barriga pouca flácida”, com gordura isolada. Ainda que cada quadro deva ser avaliado individualmente, os consensos científicos recomendam outros métodos, como miniabdominoplastia ou lipoaspiração isolada, para esses casos. O diagnóstico correto e o planejamento da melhor abordagem dependem de consulta presencial, exame físico rigoroso e discussão dos limites da técnica, como é rotina na abordagem da Dra Taíssa Recalde.

Conclusão

A escolha do tipo de barriga que pode ser tratada com lipoabdominoplastia depende de fatores médicos mensuráveis, como grau de flacidez, localização e quantidade de gordura, presença de diástase e IMC. O sucesso do procedimento está em alinhar expectativas, selecionar adequadamente os candidatos e seguir rigorosamente as orientações clínicas. Para uma avaliação detalhada e indicação segura, agende sua consulta com a Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia plástica de contorno corporal no Rio de Janeiro.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da Mastopexia Multiplanos, uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo. O processo de consulta valoriza avaliação clínica individualizada, transparência e suporte próximo durante toda a jornada da paciente.

ARTIGOS RELACIONADOS

Conheça Dra. Taíssa Recalde