Quanto tempo leva para cicatrizar uma cirurgia de mama? Tudo sobre o processo de recuperação

Etapas do processo de cicatrização

A cicatrização após uma cirurgia de mama é um fenômeno biológico dividido em fases. O entendimento dessas etapas é fundamental para expectativas realistas e um pós-operatório seguro, conforme recomenda a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária:

  • Fase inflamatória (0 – 5 dias): Logo após a cirurgia, é comum inchaço, vermelhidão e leve calor no local. É o início da resposta reparadora do corpo.
  • Fase proliferativa (5 dias – 3 semanas): Há formação de colágeno e células de cicatrização. A marca pode ficar elevada, avermelhada e endurecida.
  • Fase de remodelação (3 semanas – até 12 meses ou mais): A cicatriz se torna mais plana e clara, com remodelação progressiva das fibras de colágeno. Este é o estágio mais longo da cicatrização.

Fatores que influenciam a cicatrização

O tempo e a aparência final da cicatriz variam de acordo com características individuais e cuidados pós-operatórios. Fatores decisivos incluem:

  • Genética: Pessoas com predisposição a queloides ou cicatrizes hipertróficas tendem a uma cicatrização diferente.
  • Tipo de pele e idade: Peles jovens e hidratadas cicatrizam mais rápido, enquanto a maturidade pode reduzir elasticidade.
  • Tabagismo: Fumar compromete o fornecimento de oxigênio à pele, aumentando riscos de complicação.
  • Doenças crônicas: Condições como diabetes podem retardar a recuperação.
  • Técnica cirúrgica e habilidade do cirurgião: Incisões bem planejadas e fechamento cuidadoso favorecem melhores cicatrizes.
  • Cuidados pós-operatórios e adesão às orientações médicas: Pontos fundamentais para um resultado seguro.

Principais recomendações para o pós-operatório

O sucesso da cicatrização não depende apenas da sala de cirurgia. Os cuidados no pós-operatório, orientados pela Dra Taíssa Recalde, são essenciais:

  • Use o sutiã cirúrgico: Ele reduz o tensionamento sobre a incisão e auxilia na modelagem das mamas.
  • Evite esforço físico: Nada de carregar peso ou levantar os braços acima dos ombros em pelo menos quatro semanas, ou conforme a indicação da sua cirurgiã.
  • Higiene e cuidado com os curativos: Mantenha a área limpa e seca. Troque os curativos somente como orientado.
  • Não exponha a cicatriz ao sol: Radiação solar pode escurecer e ampliar a cicatriz. Mantenha sempre protegida e, posteriormente, use filtro solar.
  • Alimente-se bem e mantenha boa hidratação: Nutrientes essenciais (proteínas, vitamina C, A, zinco) ajudam a formar novos tecidos.
  • Não fume: A interrupção do tabagismo é indicada semanas antes e após a cirurgia.

Tempo médio e expectativas realistas

A cicatrização completa de uma cirurgia de mama não se limita à retirada dos pontos ou fechamento da pele. Os principais marcos são:

  • Retirada dos pontos: Geralmente entre 7 e 21 dias, conforme a técnica utilizada.
  • Cicatrização superficial: Entre 3 e 4 semanas, com redução de inchaço e aparência rosada.
  • Cicatrização intermediária: De 1 a 3 meses; a cicatriz passa a clarear e amaciar.
  • Cicatrização final: Entre 12 e 18 meses, quando ocorre a maturação, deixando a cicatriz mais fina e menos perceptível.

Cada paciente terá seu próprio ritmo, sendo natural que uma cicatriz recente seja mais visível e sensível.

Cuidados para obter melhores cicatrizes

Pequenos hábitos potencializam os resultados:

  • Cremes, fitas ou géis de silicone: Podem ser indicados após fechamento total da pele para suavizar e clarear a cicatriz.
  • Não coçar, puxar ou esfregar o local: Isso pode abrir a ferida e alterar o contorno da linha cicatricial.
  • Massagear as cicatrizes: Quando liberado pela cirurgiã, massagens suaves auxiliam no remodelamento.
  • Compareça a todos os retornos: O acompanhamento é fundamental para avaliar a evolução e fazer intervenções rápidas se necessário.

Possíveis intercorrências e sinais de alerta

Apesar dos avanços, toda cirurgia envolve riscos, ainda mais se houver descuido. Procure atendimento imediato se observar:

  • Dor intensa e persistente não controlada por analgésicos prescritos
  • Febre acima de 38°C
  • Vermelhidão, calor local ou secreção amarelada/purulenta na cicatriz
  • Inchaço assimétrico persistente
  • Exposição dos pontos ou abertura nos cortes

O monitoramento próximo, parte da rotina da Dra Taíssa Recalde e de sua equipe, permite abordagem precoce de intercorrências para evitar complicações maiores.

Importância do acompanhamento médico

O acompanhamento pós-operatório é tão importante quanto a cirurgia em si. Consultas presenciais e, quando indicado, suporte virtual com a equipe médica aumentam a segurança e ajudam a ajustar as orientações conforme a evolução. A Dra Taíssa Recalde orienta um cuidado personalizado, respeitando as diferenças individuais e garantindo que cada etapa receba a atenção adequada. Seguir este calendário e relatar qualquer alteração são passos fundamentais para o sucesso do resultado.

Conclusão

A cicatrização da cirurgia de mama passa por várias fases e pode levar até 18 meses para amadurecer completamente, resultando numa cicatriz mais clara e menos notada. Seguir as orientações da equipe médica, como as da Dra Taíssa Recalde, é crucial para favorecer a recuperação, prevenir complicações e otimizar o resultado estético. Não hesite em tirar dúvidas e manter contato durante todo o seu processo pós-operatório.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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