Quanto tempo depois da mastopexia volta a sensibilidade? Explicação sobre a recuperação nervosa pós-cirúrgica

O que é mastopexia e como a cirurgia impacta a sensibilidade?

A mastopexia é uma cirurgia realizada para levantar e remodelar as mamas, indicada principalmente para tratar flacidez decorrente de envelhecimento, gravidez, amamentação ou variações importantes de peso. Durante o procedimento, há manipulação dos tecidos mamários e pele, com reposicionamento das aréolas e, frequentemente, retirada de excessos. Essa abordagem pode temporariamente afetar as terminações nervosas cutâneas da mama, especialmente ao redor da aréola, região onde se concentram muitos desses nervos periféricos. Segundo a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária no Rio de Janeiro, alterações transitórias da sensibilidade são consideradas comuns e esperadas em praticamente todos os casos.

Por que a perda de sensibilidade é comum no pós-operatório?

As alterações sensoriais decorrem do corte ou estiramento de pequenos nervos cutâneos durante o deslocamento ou ressecção de pele e tecidos. Estudos científicos sustentam que a maioria dessas lesões é temporária, envolvendo principalmente as fibras nervosas superficiais e/ou ramos terminais menos calibrosos. Por esse motivo, a perda de sensibilidade pós-mastopexia geralmente é maior no polo inferior e na aréola, zonas que sofrem mais manipulação. Alterações como dormência, formigamento ou sensibilidade diminuída tendem a se manifestar já nos primeiros dias após a cirurgia.

Recuperação nervosa após mastopexia: como ocorre?

O processo de recuperação envolve a regeneração gradativa das fibras nervosas periféricas. O organismo, através de fenômenos de neuroplasticidade, é capaz de restabelecer conexões e promover a reinervação das áreas temporariamente afetadas. A velocidade desse processo depende do tipo de lesão — quanto mais superficial e menos extensa, maior a chance de retorno sensitivo em menos tempo. Conforme publicações médicas, a maioria dos nervos cortados em procedimentos cutâneos e subcutâneos se regenera parcial ou totalmente ao longo de semanas a meses.

Na prática clínica da Dra Taíssa Recalde, monitoramento da sensibilidade faz parte da rotina pós-operatória, com instruções claras e acompanhamento para reconhecer o progresso da recuperação.

Quanto tempo demora para voltar a sensibilidade?

O retorno da sensibilidade após mastopexia é variável e depende de cada organismo, extensão da cirurgia e técnica utilizada. Dados científicos apontam que:

  • A maioria das pacientes percebe melhora gradual das sensações ao longo das primeiras 3 a 6 semanas;
  • Em cerca de 70 a 90% dos casos, a sensibilidade volta ao padrão esperado em até 6 meses;
  • Pequenas áreas de dormência podem persistir por até 12 meses em parte dos casos, sobretudo nas proximidades das cicatrizes;
  • A perda permanente de sensibilidade é rara, especialmente na ausência de complicações ou grandes ressecções.

A Dra Taíssa Recalde destaca que comunicar sensações diferentes ao longo do tempo é obrigatório, já que o acompanhamento individualizado amplia a segurança e a confiança da paciente em sua própria evolução.

Fatores que influenciam o retorno da sensibilidade

Diversos fatores interferem na recuperação sensitiva:

  • Técnica cirúrgica empregada: abordagens menos invasivas e com menor deslocamento tendem a preservar mais as terminações nervosas;
  • Extensão da cirurgia: quanto maior a remoção de tecido ou deslocamento, mais relevante pode ser o impacto sensorial inicial;
  • Genética e idade: pacientes jovens tendem a recuperar mais rápido devido à maior capacidade de regeneração nervosa;
  • Presença de tabagismo, diabetes ou problemas vasculares: essas condições podem atrasar ou limitar a resposta de regeneração;
  • Adesão às orientações do pós-operatório: respeitar restrições de movimento, hidratar as cicatrizes e não realizar massagem sem orientação ajudam na recuperação geral dos tecidos.

O protocolo da clínica da Dra Taíssa Recalde estabelece acompanhamento orientado para personalizar os cuidados e otimizar a resposta regenerativa.

Quando a perda de sensibilidade pode ser permanente?

Embora incomum, pode ocorrer redução persistente ou ausência de sensibilidade em determinadas áreas em decorrência de lesão irreversível de nervos de maior calibre, necrose ou complicações vasculares. As principais condições associadas ao déficit sensorial duradouro são:

  • Resecções extensas de pele ou tecido subcutâneo próximos a grandes ramos nervosos;
  • Complicações como infecções graves ou deiscência de ferida cirúrgica;
  • Cicatrização anômala com fibrose importante;
  • Predisposição genética para má regeneração nervosa.

Estudos mostram que a incidência de perda completa e irreversível da sensibilidade é inferior a 5% ao longo do acompanhamento, principalmente quando a cirurgia segue técnicas consagradas e o pós-operatório é adequado.

Como é o monitoramento e acompanhamento pós-cirúrgico?

O acompanhamento especializado facilita a detecção precoce de problemas, além de instruir a paciente sobre o que esperar semana a semana. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, o seguimento envolve consultas presenciais e virtuais, registro fotográfico da evolução e fácil acesso à equipe nos primeiros meses. Essa conduta é fundamental para ajustar cuidados, evitar complicações e orientar possíveis medidas de tratamento caso a sensibilidade demore a retornar.

Conclusão

A recuperação da sensibilidade após mastopexia é um processo natural e esperado, cujo ritmo depende da técnica cirúrgica, extensão do procedimento e fatores individuais. Em geral, há melhora visível nas primeiras semanas, com retorno completo em até 6 meses na maioria das pacientes. A assistência médica especializada, como a oferecida pela Dra Taíssa Recalde, é fundamental para garantir segurança e esclarecimento no pós-operatório. Em caso de dúvidas, é recomendado buscar orientação individualizada para compreender a evolução do seu quadro.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais e tecnologias, destacam-se especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O acompanhamento é presencial e virtual, com fotos de evolução e alta disponibilidade nos primeiros dias.

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