Quanto tempo depois da mastopexia volta a sensibilidade? Entenda o processo de recuperação
- Resumo
- Introdução
- O que é mastopexia e como a sensibilidade mamária é afetada
- Inervação da mama: como a sensibilidade é percebida
- Como a mastopexia afeta a sensibilidade das mamas e aréola
- O processo de retorno da sensibilidade: o que esperar
- Fatores que influenciam o retorno da sensibilidade
- Cuidados que potencializam a recuperação sensitiva
- Quando procurar seu cirurgião
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Resumo
O retorno da sensibilidade após mastopexia é um tema relevante para pacientes que buscam o melhor resultado cirúrgico aliado à segurança e bem-estar. Alterações na sensação das mamas, especialmente ao redor das aréolas, são comuns no pós-operatório. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde — referência em cirurgia mamária — explica por que essas alterações acontecem, qual a linha do tempo típica para recuperação sensitiva e quais cuidados podem favorecer um resultado satisfatório e seguro.
Introdução
A mastopexia é um procedimento destinado a levantar e remodelar as mamas, promovendo melhora estética e funcional. No entanto, mudanças temporárias ou duradouras de sensibilidade podem ocorrer, já que a cirurgia envolve manipulação de nervos responsáveis pela percepção tátil e térmica. Compreender as razões para essa alteração, a evolução do quadro e o que pode ser feito para otimizar o reparo neural são etapas fundamentais para uma jornada segura e positiva.
O que é mastopexia e como a sensibilidade mamária é afetada
Na mastopexia, há remoção de excesso de pele e reposicionamento do tecido e do complexo aréolo-mamilar. Como consequência, os nervos que percorrem a mama até a região da aréola e do mamilo podem ser temporariamente afetados, levando a dormência, sensações de formigamento ou hipersensibilidade. Segundo a literatura médica, essas alterações são genericamente esperadas e, na grande maioria dos casos, não representam complicação, mas sim parte do processo de cicatrização neural.
Inervação da mama: como a sensibilidade é percebida
A sensibilidade da mama é resultado da atuação dos nervos intercostais laterais e anteriores, que se ramificam até a pele, tecido subcutâneo e complexo aréolo-mamilar. A integridade desses nervos determina como as diferentes áreas da mama respondem a toques suaves, mudanças de temperatura ou estímulos táteis intensos. Alterações temporárias podem ocorrer se, durante o ato cirúrgico, esses ramos nervosos forem estirados, descolados ou momentaneamente seccionados.
Como a mastopexia afeta a sensibilidade das mamas e aréola
As modificações cirúrgicas necessárias para elevar e firmar as mamas afetam, especialmente, as fibras nervosas ao redor da aréola. Após a cirurgia, é comum que a paciente experimente dormência (hipoestesia), hipersensibilidade ou sensação “diferente” ao toque. Técnicas de mastopexia em “L”, “T invertido” ou periareolar variam em seu potencial de impacto sensitivo, conforme detalhado em estudos anatômicos e relatos pós-cirúrgicos. A Dra Taíssa Recalde observa que, apesar dessas alterações iniciais, a maior parte das pacientes apresenta boa evolução ao longo do tempo.
O processo de retorno da sensibilidade: o que esperar
A regeneração dos ramos nervosos é normalmente lenta. Nas primeiras semanas, grande parte das pacientes percebe sensibilidade reduzida ou alterada. A partir do segundo ao sexto mês, os relatos de melhora são frequentes, podendo haver plena recuperação ao final de 12 a 24 meses. Ainda segundo estudos, cerca de 60 a 90% das mulheres recuperam sensibilidade próxima ao padrão pré-cirúrgico, mas pequenas áreas de hipossensibilidade podem permanecer, a depender do biotipo e da técnica empregada. É fundamental que o prognóstico seja discutido de forma realista já na consulta.
Fatores que influenciam o retorno da sensibilidade
O tempo e a completude da recuperação sensitiva dependem de diversos fatores:
- Técnica cirúrgica: Incisões menores tendem a preservar melhor os nervos. Técnicas como a Mastopexia Multiplanos com cicatriz em “L”, utilizada pela Dra Taíssa Recalde, buscam sempre o menor impacto possível na inervação.
- Idade: Pacientes jovens apresentam regeneração neural mais eficiente.
- Volume de tecido removido: Ampla ressecção pode aumentar o risco de alteração sensitiva.
- Habitos de vida: Tabagismo, diabetes e doenças que afetam a microcirculação dificultam o reparo nervoso.
- Acompanhamento pós-operatório: O monitoramento próximo, com intervenções precoces em caso de intercorrências, favorece um retorno progressivo da sensibilidade.
Cuidados que potencializam a recuperação sensitiva
Para auxiliar um retorno saudável da sensibilidade, evidências científicas recomendam:
- Higiene rigorosa e proteção da cicatriz;
- Evitar exposição solar e traumas locais nas primeiras semanas;
- Manter uma alimentação equilibrada, rica em proteínas e antioxidantes;
- Não fumar;
- Realizar massagens suaves na mama (conforme orientação médica), já que estímulos táteis leves favorecem a regeneração neural;
- Usar sutiã cirúrgico de acordo com prescrição;
- Aderir ao acompanhamento regular, com relato de qualquer alteração preocupante à equipe médica.
Durante todo o pós-operatório, estabelecer diálogo com a equipe da clínica permite ajustes personalizados nas recomendações e tranquiliza a paciente quanto aos sintomas comuns da evolução.

Quando procurar seu cirurgião
Sintomas como dor progressiva e intensa, secreção, inchaço abrupto ou alteração súbita e significativa da sensibilidade devem ser comunicados imediatamente ao cirurgião. Embora sejam raros, quadros de infecção ou lesão nervosa persistente requerem avaliação especializada. A Dra Taíssa Recalde realiza acompanhamento intensivo após suas cirurgias, garantindo monitoramento efetivo do processo de recuperação sensitiva.
Conclusão
O retorno da sensibilidade após mastopexia é um fenômeno gradual e multifatorial. Na maioria dos casos, há uma recuperação relevante ao longo do primeiro ano. Cuidados adequados, acompanhamento profissional e expectativas realistas são fundamentais. A escolha de uma equipe renomada e dedicada, como a da Dra Taíssa Recalde, contribui para uma jornada mais segura e um resultado harmonioso.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.