Quanto tempo depois da lipoabdominoplastia posso levantar sozinha? Recomendações para o início da mobilização

Introdução

A lipoabdominoplastia é uma cirurgia de grande porte que remodela o abdome, promovendo resultados expressivos tanto para a harmonia corporal quanto para a autoestima. Por ser um procedimento extenso, o pós-operatório exige atenção redobrada e orientação qualificada desde o primeiro dia. Uma dúvida comum é quanto tempo após a cirurgia a paciente pode levantar sozinha da cama e iniciar a mobilização, etapa fundamental para uma recuperação segura e eficiente. A Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia plástica no Rio de Janeiro, esclarece neste artigo as recomendações baseadas em protocolos científicos e diretrizes reconhecidas para esse momento crucial do pós-operatório.

Por que o repouso é tão importante?

No pós-operatório imediato da lipoabdominoplastia, o corpo está em processo de cicatrização intensa, com tecidos ajustados e pontos cirúrgicos recém-feitos. O repouso permite que o organismo direcione energia para a recuperação e previne complicações como abertura dos pontos, sangramentos, deslocamento de retalhos e até trombose venosa profunda. Entretanto, repouso absoluto já não é mais recomendado por diretrizes modernas, pois pode favorecer outros riscos como perda de mobilidade, dores e edema persistente. Por isso, equilibrar descanso e movimentação é fundamental.

Quando posso levantar sozinha após a lipoabdominoplastia?

De acordo com as principais referências científicas, a mobilização precoce e segura deve ser incentivada já nas primeiras 12 a 24 horas após a cirurgia, sempre sob orientação da equipe médica. Essa recomendação reduz riscos de eventos tromboembólicos e favorece o retorno gradual às funções básicas. A Dra Taíssa Recalde ressalta que o primeiro levante deve ser assistido por um profissional de saúde ou acompanhante, e a alta hospitalar só costuma ser liberada quando a paciente se sente confortável ao sair da cama em níveis seguros. A autonomia para levantar sozinha, sem ajuda, pode se consolidar entre 24 e 48 horas, desde que não haja intercorrências e a paciente siga as instruções de proteção ao abdome, mantendo leve flexão do tronco para evitar tensão nos pontos.

Como deve ser a primeira mobilização?

O processo de levantar da cama deve ser realizado de modo gradativo para evitar vertigens, quedas ou sobrecarga na região operada. Recomenda-se iniciar posicionando-se de lado, apoiando o cotovelo e, em seguida, sentando-se devagar na beira da cama antes de ficar em pé. Isso reduz a pressão sobre o abdome e confere maior segurança. A Dra Taíssa Recalde orienta suas pacientes a manterem postura levemente curvada ao caminhar nos primeiros dias, postura chamada “em leve flexão”, pois ela protege os pontos e diminui o desconforto. Todo esforço deve ser feito com apoio de familiares ou cuidadores até que a paciente se sinta estável.

Cuidados ao sair da cama e ao se locomover

Além de respeitar o tempo do corpo, é essencial:

  • Evitar levantar rapidamente para prevenir tonturas ou quedas;
  • Manter a caminhada inicial em ambientes seguros, sem tapetes soltos ou obstáculos;
  • Usar calçados antiderrapantes;
  • Não carregar objetos pesados;
  • Solicitar auxílio para atividades que envolvem curvar-se, se abaixar ou subir escadas;
  • Realizar pequenas caminhadas a cada 2–3 horas, conforme orientação da equipe médica.

A Dra Taíssa Recalde enfatiza que esses cuidados são decisivos para evitar acidentes e garantir uma progressão sólida na recuperação.

Benefícios da mobilização precoce

Levantando-se e caminhando de forma supervisionada desde as primeiras 24 horas, a paciente diminui o risco de trombose venosa profunda, agiliza o funcionamento intestinal, minimiza edemas, facilita a respiração e reduz o tempo de internação. Esses benefícios já estão consolidados nas orientações científicas das principais sociedades de cirurgia plástica. O retorno gradual à autonomia, bem como o respeito aos limites do organismo, são pilares do protocolo adotado pela Dra Taíssa Recalde para garantir bem-estar e redução de complicações.

Perguntas frequentes sobre o pós-operatório inicial

1. Preciso de alguém comigo o tempo todo nos primeiros dias?
Sim, é recomendável que um acompanhante fique junto, pelo menos nas primeiras 48–72 horas, tanto para auxiliar levantadas quanto nas tarefas do dia a dia.

2. Posso andar totalmente ereta logo após a cirurgia?
Não. Caminhar em leve flexão abdominal protege os pontos e reduz tensão sobre o retalho operado.

3. Quais sinais devem me preocupar nesse período?
Sintomas como dor intensa, dificuldade para respirar, sangramento, desmaios ou inchaço excessivo devem ser comunicados imediatamente ao cirurgião.

4. Quando posso começar a realizar tarefas domésticas leves?
De modo geral, atividades leves podem ser gradualmente retomadas entre 7 e 10 dias, mas evite esforços ou movimentos bruscos, sempre validando com a equipe médica.

Conclusão

O início da mobilização após a lipoabdominoplastia deve ser conduzido com orientação técnica e respeito ao ritmo de recuperação do corpo. Em geral, é possível levantar-se sozinha, com segurança, entre 24 e 48 horas, sempre priorizando supervisão nos primeiros movimentos e mantendo postura adequada para evitar riscos. Seguir todas as recomendações e manter o contato próximo com sua equipe médica, como faz a Dra Taíssa Recalde, é o caminho mais seguro para uma recuperação tranquila, com evolução gradual da autonomia e excelente resultado final.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da Mastopexia Multiplanos, uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo. O processo de consulta valoriza avaliação clínica individualizada, transparência e suporte próximo durante toda a jornada da paciente.

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