Quando o Silicone Fica Marcado? Entenda o Pós-Operatório e Como Evitar Complicações
- Por que o silicone pode ficar marcado?
- Quais são as principais causas das marcações?
- Fatores de risco para marcação da prótese
- Como prevenir o “marcado” do silicone?
- O que fazer caso ocorram marcações?
- Orientações importantes no pós-operatório
- Quando procurar orientação médica?
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Por que o silicone pode ficar marcado?
Após uma mamoplastia com implante de silicone, é possível notar áreas de marcação (“rippling”) ou ondulações perceptíveis ao toque ou à vista, especialmente em pacientes com menos cobertura de tecido mamário. Segundo consensos científicos, essas marcas decorrem do contato mais próximo entre a prótese e a pele, quando há pouca gordura ou músculo entre eles. A Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária, frequentemente orienta suas pacientes sobre a importância de compreender esse fenômeno e as medidas preventivas.
Quais são as principais causas das marcações?
Entre os fatores mais citados na literatura estão:
- Pouca espessura de tecido mamário: Quando há pouca glândula, músculo ou gordura cobrindo o silicone, especialmente após grandes emagrecimentos ou explantes;
- Tipo e volume do implante: Próteses muito grandes para o biotipo ou de perfil elevado podem aumentar o risco de aparência marcada;
- Técnica cirúrgica: A posição subglandular (abaixo da glândula) tende a marcar mais do que a submuscular (abaixo do músculo), já que há menos camadas de proteção entre a pele e o implante;
- Envelhecimento e qualidade da pele: Perda de elasticidade natural deixa marcas mais evidentes ao longo do tempo;
- Complicações como retração ou contratura capsular: Uma reação do organismo à prótese pode modificar o contorno mamário, tornando irregularidades mais visíveis.
Estes pontos são reiterados por estudos científicos robustos, reforçando a importância de avaliação personalizada pela cirurgiã, como preconiza Dra Taíssa Recalde em seu consultório.
Fatores de risco para marcação da prótese
Publicações recentes identificam alguns perfis que devem redobrar a atenção:
- Pessoas com índice de massa corporal (IMC) baixo ou pós-cirurgia bariátrica;
- Pacientes já submetidas a explante de prótese e que apresentam diminuição do tecido mamário remanescente;
- Mulheres na menopausa, pela atrofia e qualidade tecidual reduzidas;
- Indivíduos com histórico de irradiação mamária, que altera aderência e textura da pele;
- Pessoas com demandas estéticas incompatíveis ao seu biotipo, como escolha de implantes muito volumosos.
Dra Taíssa Recalde ressalta em suas orientações que a individualização do planejamento cirúrgico é essencial para minimizar este risco.
Como prevenir o “marcado” do silicone?
As principais estratégias preventivas validadas em diretrizes científicas incluem:
- Escolher implantes proporcionais ao biotipo, priorizando volumes que respeitem a quantidade de tecido disponível;
- Optar pela colocação submuscular ou dual plane (quando indicado), aumentando a cobertura sobre o implante;
- Cuidar da qualidade da pele e prevenir grandes oscilações de peso no pós-operatório;
- Considerar técnicas de enxertia de gordura, recomendadas em casos de pouca cobertura mamária – tecnologia disponível na clínica da Dra Taíssa Recalde para explantes e reconstruções;
- Seguimento rigoroso do pós-operatório, evitando exposição solar e traumas na área manipulada durante a cicatrização.
A escolha do material e da técnica cirúrgica é feita de forma personalizada pela Dra Taíssa Recalde, respeitando anatomia, qualidade dos tecidos e as demandas de cada paciente.
O que fazer caso ocorram marcações?
Quando há algum grau de marcação após a cirurgia de silicone, nem sempre o tratamento é obrigatório, sobretudo se não houver sintomas além da preocupação estética. Orientações atuais sugerem que cada caso deve ser analisado individualmente:
- Em casos leves, o acompanhamento regular e cuidados com a hidratação e proteção da pele podem ser suficientes;
- Nos quadros mais evidentes, podem ser consideradas técnicas de preenchimento com enxerto de gordura ou ajuste cirúrgico da prótese;
- Correções cirúrgicas são indicadas apenas quando o desconforto estético é importante ou estão presentes complicações associadas, sempre com avaliação minuciosa da cirurgiã.
O acompanhamento contínuo, oferecido pela equipe da Dra Taíssa Recalde, é fundamental para tomadas de decisão assertivas e seguras.
Orientações importantes no pós-operatório
A literatura científica destaca que o sucesso da cirurgia e a minimização de marcas dependem da adesão rigorosa aos cuidados após a mamoplastia, incluindo:
- Uso do sutiã pós-cirúrgico, conforme orientação médica;
- Repouso relativo, evitando movimentos bruscos com os braços e esforços físicos nas primeiras semanas;
- Hidratação da pele e acompanhamento frequente nas consultas de revisão, incluindo registros fotográficos da evolução;
- Alimentação equilibrada, manutenção do peso e, se possível, evitar tabagismo, pois favorecem melhor cicatrização;
- Comunique rapidamente qualquer alteração relevante como dor, edema assimétrico, vermelhidão ou endurecimento das mamas à equipe médica.
A clínica da Dra Taíssa Recalde oferece suporte presencial e virtual, com fácil acesso para esclarecimento de dúvidas nessa fase.

Quando procurar orientação médica?
Nem toda marca do silicone indica complicações, porém, é importante procurar avaliação profissional nas seguintes situações:
- Endurecimento progressivo, dor intensa e persistente na mama;
- Assimetria súbita, sinais inflamatórios (vermelhidão, calor local) ou saída de secreção pelo local da cicatriz;
- Ondulações marcadas acompanhadas de desconforto funcional ou alteração importante do aspecto visual;
Dra Taíssa Recalde reforça que a comunicação precoce com o cirurgião é crucial para rápida intervenção e otimização do resultado.
Conclusão
O marcado do silicone pode ocorrer por fatores anatômicos, tipo de prótese, técnica cirúrgica e qualidade do tecido mamário. Estratégias preventivas, escolha consciente do volume, técnica adequada e o acompanhamento médico fazem toda diferença na obtenção de resultados naturais e seguros. Antes de decidir sobre o procedimento, converse abertamente com sua cirurgiã, compartilhe dúvidas e siga fielmente as orientações durante todo o pós-operatório para garantir sua saúde, bem-estar e autoestima.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica reconhecida por sua dedicação à cirurgia mamária, tendo formação sólida em medicina, residência em hospital de referência e trajetória marcada pela atuação em reconstruções pós-câncer e cirurgias estéticas com foco em cicatriz mínima. Criadora de protocolos de acompanhamento próximo, atende em consultório particular, limitando o número de procedimentos mensais para dedicação total à jornada de cada paciente no Rio de Janeiro.
Com técnicas modernas como a mastopexia multiplanos, enxertia de gordura em explantes e filosofia de cicatriz reduzida, Dra Taíssa Recalde oferece atendimento humanizado, seguro e embasado nas mais recentes diretrizes científicas. O processo inclui consulta detalhada, planejamento cirúrgico individualizado e suporte contínuo, tanto presencial quanto virtual, desde o pré até o pós-operatório.