Qual é a cirurgia plástica mais dolorida? Comparação entre procedimentos e manejo da dor

Introdução

A decisão de realizar uma cirurgia plástica frequentemente vem acompanhada do receio de sentir dor no pós-operatório. Afinal, entre abdominoplastia, mastopexia, mamoplastia e lipoaspiração, qual é a cirurgia mais dolorida? Para orientar você de forma clara, baseada em evidências científicas e experiência clínica, neste artigo contamos com a colaboração da Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária no Rio de Janeiro. O objetivo é garantir sua tranquilidade, mostrando as diferenças entre os procedimentos, fatores que influenciam o desconforto e as estratégias de manejo em cada caso.

Por que há dor após cirurgias plásticas?

Toda cirurgia plástica é um procedimento invasivo, envolvendo diferentes graus de manipulação de tecidos como pele, gordura, músculos e nervos. A dor é uma resposta natural do organismo à lesão cirúrgica e faz parte do processo inflamatório e de cura. A intensidade e duração vão depender do tipo de procedimento, técnica empregada, região operada, sensibilidade individual e adequação do pós-operatório.

Abdominoplastia: perfil de dor e recuperação

A abdominoplastia é considerada um dos procedimentos plásticos com maior potencial de dor no pós-operatório imediato. Isso ocorre porque envolve a retirada de excesso de pele e gordura do abdome e a plicatura (sutura) dos músculos retos abdominais, o que gera uma sensação de pressão, repuxamento e tensão local, especialmente ao movimentar o tronco.

Nos primeiros dias, é comum sentir dor moderada a intensa, principalmente ao tentar levantar-se ou mudar de posição. O desconforto tende a reduzir gradualmente após a primeira semana. Conforme destacado pela literatura científica, o controle rigoroso da dor com analgésicos, posicionamento semi-inclinado e uso de cinta compressiva são pilares para uma recuperação mais confortável. Técnicas cirúrgicas menos traumáticas e o controle do tempo cirúrgico também contribuem para diminuir o trauma tecidual e, consequentemente, a dor.

Mastopexia e mamoplastia: expectativa de dor

Na mastopexia (lifting mamário) e na mamoplastia (aumento ou redução de mamas), a dor é geralmente de intensidade moderada, embora o desconforto possa variar dependendo da extensão da cirurgia e das particularidades anatômicas.

Na mastopexia, que visa levantar e reposicionar as mamas com ou sem prótese, o desconforto se relaciona principalmente à manipulação dos tecidos mamários e, quando necessário, à colocação de implantes. Se a prótese for colocada abaixo do músculo, a dor nos primeiros dias tende a ser mais perceptível devido à distensão muscular, manifestando-se como sensação de pressão ou peso. Já na mamoplastia de redução, o incômodo se deve à retirada de tecido, manipulação e reposicionamento, mas tende a ser temporário e controlável com a medicação correta.

De modo geral, a experiência mostra que a mastopexia e a mamoplastia têm dor menos intensa que a abdominoplastia, porém mais salientada que a lipoaspiração isolada.

Lipoaspiração: dor, sensibilidade e evolução

A lipoaspiração é menos invasiva do que a abdominoplastia e costuma ser vista como um procedimento de dor leve a moderada. A manipulação se restringe às camadas de gordura, e os pacientes descrevem o desconforto como uma dor muscular semelhante à de uma forte contusão ou a dor de após exercícios intensos. O incômodo é difuso, geralmente não incapacita e tende a se resolver em cerca de uma semana com o uso correto da malha compressiva e analgesia padrão. O inchaço e a sensibilidade ao toque podem persistir, mas raramente limitam as atividades leves do cotidiano.

Fatores individuais e técnicos que influenciam a dor

É importante frisar que cada pessoa tem uma percepção única da dor, influenciada por:

  • Sensibilidade individual e limiar de dor
  • Extensão do procedimento e quantidade de áreas tratadas
  • Presença de doenças crônicas (diabetes, hipertensão, etc.)
  • Estado nutricional e emocional
  • Técnica cirúrgica empregada — quanto menos invasiva, menor o trauma e a dor
  • Cuidados rigorosos na prevenção de complicações como hematomas, seromas e infecções, que podem exacerbar o desconforto

Abordagens modernas, como a Mastopexia Multiplanos utilizada pela Dra Taíssa Recalde, priorizam técnicas que minimizam o trauma e facilitam a recuperação.

Manejo da dor: o que esperar e como é feito

O tratamento da dor pós-operatória em cirurgias plásticas envolve um conjunto de medidas, alinhadas às melhores práticas científicas:

  • Uso de analgésicos e anti-inflamatórios: São prescritos conforme tipo de cirurgia e sensibilidade individual, devendo ser tomados nos horários indicados para evitar picos de dor.
  • Repouso e restrição de movimentos: Descanso adequado nas primeiras semanas e evitar esforços, sobretudo nos procedimentos com maior reconstrução muscular (abdominoplastia, mamoplastia).
  • Cintas e sutiãs cirúrgicos: Proporcionam suporte, reduzem o inchaço e ajudam no controle da dor por estabilizar os tecidos.
  • Orientações no pós-operatório: Manter boa hidratação, alimentação equilibrada, evitar sol nas cicatrizes e comparecer às consultas de acompanhamento é fundamental para minimizar desconfortos e prevenir complicações que poderiam intensificar a dor.
  • Drenagem linfática: Quando indicada e liberada pelo cirurgião, contribui para reduzir o edema e oferece sensação de alívio.

Destaca-se ainda que, diante de dor intensa e persistente, febre, vermelhidão ou outros sinais de alerta, o contato imediato com a equipe médica é imprescindível. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, há acompanhamento próximo, presencial e virtual, para ajustes personalizados do controle da dor.

Conclusão

A abdominoplastia, por sua complexidade e abrangência de tecidos manipulados, tende a ser considerada a cirurgia plástica de maior potencial de dor no pós-operatório imediato, seguida por mamoplastia/mastopexia e, por fim, lipoaspiração. Contudo, todo desconforto é tratável e transitório, sendo que a orientação profissional, técnicas modernas e preparo cuidadoso reduzem significativamente o impacto dessa experiência. Esclarecimento, transparência e acompanhamento individualizado, características presentes no atendimento da Dra Taíssa Recalde, contribuem para resultados mais seguros e uma recuperação tranquila.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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