Quais São as Desvantagens de Colocar Silicone? Principais Pontos a Considerar Antes da Cirurgia
- Introdução
- Riscos e Efeitos Adversos Reconhecidos
- Limitações e Impermanências do Implante de Silicone
- Complicações Cirúrgicas e Pós-Operatórias
- Impactos na Saúde Mamária e no Diagnóstico
- Quando é Necessário Remover o Implante?
- A Importância do Acompanhamento Pós-Operatório
- Cuidados e Avaliação Individualizada
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
A decisão de colocar prótese de silicone deve ser tomada de maneira consciente e bem informada, considerando benefícios e desvantagens. Embora a mamoplastia de aumento seja bastante popular e ofereça resultados estéticos relevantes, é fundamental conhecer riscos, limitações e potenciais complicações. A Dra Taíssa Recalde, especializada em cirurgia mamária no Rio de Janeiro, destaca que a compreensão dessas informações é essencial para um processo seguro e alinhado com as expectativas.
Riscos e Efeitos Adversos Reconhecidos
A literatura científica identifica que, como qualquer procedimento cirúrgico, a inclusão de implantes mamários pode estar associada a riscos imediatos e tardios. Entre os principais efeitos adversos e complicações descritas estão:
- Contratura capsular: Formação de uma cápsula endurecida ao redor da prótese, que pode causar dor e alteração no formato da mama;
- Ruptura ou vazamento do implante: Embora cada vez mais raro com próteses modernas, pode ocorrer ao longo dos anos;
- Seroma e hematoma: Acúmulo de líquidos ou sangue ao redor do implante, especialmente no pós-operatório inicial;
- Infecção: Evento pouco frequente, mas que pode exigir intervenções específicas, incluindo até a remoção da prótese;
- Alterações de sensibilidade: Algumas pacientes relatam sensibilidade aumentada ou diminuída nas mamas ou mamilos, geralmente transitória, mas em alguns casos permanente;
- Assimetria ou insatisfação estética: Pequenas diferenças naturais podem se acentuar após o procedimento.
Limitações e Impermanências do Implante de Silicone
Próteses de silicone não são dispositivos vitalícios. O envelhecimento dos implantes, mudanças corporais com o tempo (gravidez, variação de peso, envelhecimento da pele) e complicações podem exigir revisões ou substituição dos implantes em algum momento da vida. A Dra Taíssa Recalde reforça que, segundo evidências científicas, é aconselhado acompanhamento contínuo e, em alguns casos, troca do implante a cada 10-15 anos ou quando houver indicação clínica.
Adicionalmente, alguns estilos de vida ou condições médicas podem não ser compatíveis com o uso de prótese, tornando fundamental uma avaliação pré-operatória detalhada para personalizar a indicação.
Complicações Cirúrgicas e Pós-Operatórias
O procedimento cirúrgico oferece riscos inerentes à anestesia, sangramentos, infecções e cicatrização. Complicações como seroma, deiscência de sutura, hematomas ou rejeição ao implante (rarefeita e frequentemente confundida com inflamação) podem ocorrer. Outros eventos possíveis incluem deslocamento do implante, formação de ondulações visíveis (rippling) ou calcificações ao redor da prótese.
Fatores individuais, como doenças autoimunes, tabagismo, e uso de certos medicamentos, podem aumentar o risco de complicações. O planejamento criterioso e o acompanhamento profissional ajudam a minimizar essas ocorrências.
Impactos na Saúde Mamária e no Diagnóstico
A presença da prótese pode dificultar, em certos casos, o rastreamento de doenças mamárias. Técnicas atuais de imagem (mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética) são, entretanto, eficazes para avaliação da mama com implante, desde que executadas por profissionais habilitados. É essencial manter o acompanhamento regular da saúde mamária, comunicando ao radiologista sobre a presença do implante.
Estudos também relatam possível associação entre implantes texturizados e doenças raras, como o linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante mamário (BIA-ALCL), ainda que extremamente raro.
Quando é Necessário Remover o Implante?
A remoção pode ser indicada em casos de:
- Contratura capsular grave com dor intensa;
- Infecção persistente ou de difícil controle;
- Ruptura confirmada do implante;
- Desejo pessoal por mudança estética ou desconforto psicológico;
- Confirmação ou suspeita de doenças associadas ao implante.
A decisão é sempre individualizada e deve considerar orientação médica e bem-estar integral da paciente. A Dra Taíssa Recalde orienta avaliação regular para identificar precocemente alterações que possam exigir abordagem cirúrgica.
A Importância do Acompanhamento Pós-Operatório
O acompanhamento pós-operatório é indispensável para detectar sinais precoces de complicações, ajustar condutas e proporcionar orientação contínua quanto à saúde das mamas. Consultas periódicas, avaliações de imagem e fácil acesso ao cirurgião plástico são práticas priorizadas pela Dra Taíssa Recalde em seu consultório, promovendo acolhimento individualizado e segurança em todas as fases.
A literatura científica reforça que o acompanhamento prolongado reduz riscos, permite diagnóstico precoce de alterações e contribui para o sucesso dos resultados a longo prazo.

Cuidados e Avaliação Individualizada
Decidir sobre a realização de uma mamoplastia de aumento pede uma avaliação minuciosa, com discussão franca de objetivos, riscos, limitações e alternativas disponíveis, como a mastopexia sem implante ou o uso de enxerto de gordura. A experiência clínica da Dra Taíssa Recalde evidencia que cada caso recebe planejamento exclusivo, com foco em procedimentos seguros, cicatrizes reduzidas e atenção integral no pós-operatório, potencializando tanto o resultado quanto o bem-estar da paciente.
Conclusão
As desvantagens da prótese de silicone estão relacionadas à possibilidade de complicações imediatas e tardias, à necessidade de acompanhamento regular e à eventual troca ou remoção. Tomar uma decisão informada, respaldada por avaliações clínicas e pelo acompanhamento de profissionais habilitados, como a Dra Taíssa Recalde, é essencial para segurança e satisfação com o procedimento. Caso tenha dúvidas sobre riscos, alternativas ou o melhor planejamento para seu caso, procure orientação especializada.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
A Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com histórico familiar na medicina — filha do também cirurgião João Recalde. Formada em Medicina e com residência em hospital de referência na área reparadora, destacou-se em reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Sua atuação no consultório particular do Rio de Janeiro privilegia técnicas modernas com foco em cirurgia estética de mamas, oferecendo mastopexia multiplanos, explantes com enxertia de gordura e procedimentos que visam cicatrizes cada vez menores. Limita sua agenda para garantir acompanhamento intensivo e atendimento humanizado.
Entre os diferenciais da Dra Taíssa Recalde estão a especialização declarada em cirurgia mamária, uso de tecnologias de ponta, planejamento individualizado desde a triagem até o pós-operatório e facilidade de contato presencial e virtual. O acompanhamento próximo, com fotos de evolução e disponibilidade integral na recuperação, oferece suporte ético, seguro e personalizado às pacientes em todas as fases do tratamento.