Principais complicações na lipoabdominoplastia: o que pode dar errado e como prevenir

Introdução

A lipoabdominoplastia associa os benefícios da lipoaspiração e da abdominoplastia para remodelar o abdome, mas como qualquer intervenção cirúrgica, carrega riscos inerentes. Identificar possíveis complicações, compreender seus fatores de risco e adotar medidas preventivas é fundamental para obter resultados seguros e satisfatórios. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica referência no Rio de Janeiro, discute, de forma ética e educativa, quais são as complicações mais relevantes da lipoabdominoplastia e estratégias de prevenção.

Complicações mais comuns na lipoabdominoplastia

Dentre as complicações mais frequentemente relatadas na literatura médica para lipoabdominoplastia, destacam-se:

  • Seroma: acúmulo de líquido sob a pele na área operada, principalmente nos primeiros dias ou semanas após a cirurgia.
  • Hematoma: acúmulo de sangue na região, geralmente perceptível por inchaço e alteração da coloração da pele do abdome.
  • Infecção: embora rara, pode se manifestar como vermelhidão, dor, secreção ou febre, exigindo tratamento precoce.
  • Deiscência (abertura dos pontos): pode ocorrer devido a tensão excessiva ou infecção local.
  • Alterações cicatriciais: incluem cicatrizes hipertróficas ou quelóides, mais comuns em determinados biotipos.
  • Irregularidades de contorno: como assimetrias ou depressões, associadas ao manejo técnico ou resposta individual do organismo.

A incidência dessas complicações varia conforme a saúde do paciente, cuidados no preparo e pós-operatório e a experiência da equipe cirúrgica.

Tromboembolismo: avaliação e prevenção

Um dos riscos mais severos relacionados à lipoabdominoplastia é o tromboembolismo venoso, que inclui trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar. Fatores de risco bem reconhecidos são obesidade, tabagismo, uso de anticoncepcionais, história pessoal ou familiar de trombose e cirurgias prolongadas. Estratégias preventivas respaldadas por evidências incluem:

  • Identificação rigorosa dos fatores de risco em consulta pré-operatória;
  • Uso de meias compressivas e dispositivos de compressão pneumática durante e após o procedimento;
  • Mobilização precoce e orientações individualizadas para cada paciente;
  • Em situações específicas, utilização de anticoagulantes conforme recomendação médica.

A atuação da equipe liderada pela Dra Taíssa Recalde prioriza a prevenção ativa desses eventos, conforme os protocolos internacionais.

Hematoma e seroma: riscos e condutas

O surgimento de hematomas e seromas após a lipoabdominoplastia é relatado principalmente em pacientes com distúrbios de coagulação, pressão arterial elevada ou manipulação extensa dos tecidos. Para minimizar tais intercorrências, a literatura recomenda:

  • Controle minucioso do sangramento intraoperatório;
  • Utilização de drenos em casos selecionados;
  • Aplicação de técnicas de sutura progressiva;
  • Acompanhamento pós-operatório criterioso, capaz de identificar precocemente qualquer acúmulo anormal de líquido.

Quando diagnosticados a tempo, seromas e hematomas podem ser tratados com punção, drenagem ou revisão cirúrgica, conforme a gravidade.

Infecção e cicatrização: fatores de risco e manejo

Além das complicações comuns em qualquer cirurgia, a lipoabdominoplastia pode apresentar infecções superficiais ou profundas. Os principais fatores de risco incluem imunossupressão, diabetes descontrolada, tabagismo, higiene inadequada e descumprimento das orientações pós-operatórias. Para prevenção:

  • Antissepsia rigorosa antes, durante e após a cirurgia;
  • Uso de antibióticos profiláticos em casos indicados;
  • Atenção à glicemia e adoção de medidas para fortalecer o sistema imunológico antes do procedimento;
  • Reforço das orientações sobre higiene e sinais de alerta para retorno imediato à equipe cirúrgica.

Complicações na cicatrização incluem abertura de pontos, formação de cicatrizes inestéticas ou quelóides, sendo o acompanhamento e intervenções precoces fundamentais para o melhor desfecho.

Alterações sensoriais e desfechos estéticos indesejados

É comum que pacientes relatem, principalmente nos primeiros meses, alterações de sensibilidade (dormência, formigamentos ou hipersensibilidade) ao redor da cicatriz e do abdome lipoaspirado. Geralmente, tais sintomas melhoram gradativamente. Alterações de contorno, como assimetrias ou ondulações, podem ocorrer e estão associadas principalmente à resposta individual do tecido ou à técnica empregada. A atuação de um cirurgião experiente, como a Dra Taíssa Recalde, reduz bastante esse risco e permite condutas corretivas caso necessário.

Como prevenir complicações: estratégias baseadas em evidências

A prevenção é sempre a melhor abordagem. Entre as principais medidas comprovadas estão:

  • Avaliação clínica detalhada, com identificação e controle dos fatores de risco;
  • Execução técnica rigorosa pelo cirurgião e equipe especializada;
  • Estratégias personalizadas de prevenção de trombose e infecção;
  • Acompanhamento acessível e intensivo no pós-operatório;
  • Educação do paciente para observar sinais de alerta e buscar assistência precocemente.

Segundo orientações científicas, o diálogo aberto entre médico e paciente favorece o reconhecimento rápido de intercorrências e reduz a gravidade dos eventos adversos.

Conclusão

A lipoabdominoplastia proporciona mudanças expressivas no contorno corporal, mas exige abordagem criteriosa na orientação e prevenção de complicações. A atuação de equipes experientes, como a da Dra Taíssa Recalde, e o seguimento de protocolos científicos reduzem significativamente os principais riscos do procedimento. Ao escolher realizar a cirurgia, busque informações, avalie os fatores de risco e siga todas as recomendações para garantir segurança e resultados satisfatórios.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Seus diferenciais envolvem especialização em cirurgia mamária, Mastopexia Multiplanos com cicatriz curta, uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo. O processo de consulta é personalizado, com agendamento facilitado e atenção completa em todas as fases da cirurgia. Pacientes recebem suporte informativo, retorno presencial e virtual e facilidade de contato direto para qualquer dúvida no pós-operatório.

ARTIGOS RELACIONADOS

Conheça Dra. Taíssa Recalde