Por Que Não Colocar Silicone? Riscos e Possíveis Complicações Explicados
- Introdução
- Visão geral dos implantes de silicone
- Complicações locais mais comuns
- Complicações sistêmicas e controvérsias científicas
- Riscos cirúrgicos imediatos
- Risco de reoperação e longevidade do implante
- Doença do Implante Mamário e Anaplasia de Grandes Células (BIA-ALCL)
- Considerações psicológicas e de expectativa
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
A decisão de colocar uma prótese de silicone deve sempre partir do entendimento claro de seus benefícios e riscos. Embora a mamoplastia de aumento ofereça ganhos estéticos e reconstrução em diversos contextos, a cirurgia não é isenta de possíveis complicações. Como destaca a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica especializada em cirurgia mamária e reconstrução pós-câncer, “avaliar os riscos, complicações e contraindicações é fundamental para uma escolha consciente e segura”. O objetivo deste artigo é detalhar, com respaldo científico, as principais complicações do silicone, mostrando por que, em alguns casos, a não realização do procedimento pode ser a melhor escolha.
Visão geral dos implantes de silicone
Implantes mamários de silicone são dispositivos médicos amplamente estudados, regulamentados e utilizados tanto para fins estéticos quanto reconstrutores. São constituídos por um invólucro flexível de silicone e preenchidos por gel de silicone coeso. A literatura científica destaca avanços contínuos nos materiais, o que trouxe maior segurança ao procedimento, mas é essencial compreender que nenhum implante é isento de riscos.
De acordo com diretrizes internacionais e nacionais, as indicações e contraindicações devem ser individualizadas, levando em conta histórico de saúde, perfil anatômico, expectativas e possibilidade de acompanhamento prolongado.
Complicações locais mais comuns
As complicações locais são aquelas que afetam o tecido mamário ou a área ao redor do implante:
- Contratura capsular: Formação de uma cápsula fibrosa rígida ao redor da prótese, o que pode causar dor, deformidade e endurecimento da mama. Segundo estudos, sua incidência diminuiu com as novas gerações de implantes e técnicas cirúrgicas, mas ainda pode ocorrer em 5 a 15% dos casos a longo prazo.
- Ruptura ou vazamento do implante: Embora os implantes modernos sejam preenchidos por gel de silicone coesivo, rupturas podem acontecer com o tempo, devido a traumas, envelhecimento do material ou compressão excessiva. Muitas vezes assintomáticas, exigem acompanhamento com exames de imagem.
- Seroma e hematoma: Acúmulo de líquido (seroma) ou sangue (hematoma) no sítio cirúrgico, especialmente nos primeiros dias ou semanas, pode causar desconforto e aumentar risco de infecções.
- Infecção: Risco presente em qualquer cirurgia, intensificado em procedimentos com corpo estranho (prótese). Pode exigir retirada temporária do implante.
- Alteração da sensibilidade e cicatrização: Dormência, hipersensibilidade ou alterações na cicatrização podem ocorrer, normalmente são transitórios, mas podem persistir.
Estas complicações, se bem acompanhadas, costumam ser manejáveis, mas o risco de reintervenções existe e deve ser ponderado.
Complicações sistêmicas e controvérsias científicas
O possível vínculo entre implantes de silicone e doenças sistêmicas autoimunes ainda é tema de estudos e debate na comunidade médica. As evidências científicas apontam que, na maioria das pacientes, não há associação clara entre as próteses e doenças como lúpus, artrite reumatoide ou síndrome autoimune induzida por adjuvantes (ASIA). No entanto, existe uma pequena parcela de pacientes suscetíveis a sintomas como fadiga crônica, dores articulares, queda de cabelo e manifestações inflamatórias diversas, fenômeno conhecido como “Doença do Implante Mamário”.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e entidades internacionais orientam que esses sintomas sejam estudados, sem generalizações, mantendo comunicação transparente com a paciente sobre os riscos conhecidos e desconhecidos.
Riscos cirúrgicos imediatos
A cirurgia para colocação de silicone, como qualquer procedimento invasivo, apresenta riscos cirúrgicos imediatos:
- Reações adversas à anestesia;
- Sangramento intraoperatório ou pós-operatório precoce;
- Infecção aguda;
- Respostas inflamatórias intensas.
Esses eventos são incomuns quando a paciente é adequadamente avaliada e a equipe cirúrgica segue protocolos de segurança, mas tornam crucial a escolha de um profissional experiente para minimizar riscos.
Risco de reoperação e longevidade do implante
Estudos de coorte com longo seguimento demonstram que o risco acumulado de uma segunda cirurgia aumenta com o tempo de uso do implante. Estimativas científicas apontam que, em até 10 anos, 20% das pacientes podem necessitar de reintervenções por contratura, ruptura, assimetria, insatisfação com o resultado ou questões estéticas secundárias.
A Dra Taíssa Recalde enfatiza a importância do acompanhamento periódico e dos exames de imagem, essenciais para garantir a manutenção da saúde mamária e identificar intercorrências precoces.
Doença do Implante Mamário e Anaplasia de Grandes Células (BIA-ALCL)
Entre complicações raras, destaca-se a Anaplasia de Grandes Células (BIA-ALCL), um linfoma raro associado mais comumente a implantes texturizados. Segundo pesquisas recentes, o risco é baixo, mas exige acompanhamento atento e esclarecimento das pacientes sobre sinais de alerta — como aumento repentino do volume mamário, dor ou acúmulo de líquido tardio.
A transparência na abordagem desses riscos e o diálogo aberto são pilares da atuação ética impecável, como preconiza a clínica Dra Taíssa Recalde.
Considerações psicológicas e de expectativa
Além dos riscos físicos, é fundamental avaliar os aspectos emocionais e de expectativa das pacientes. Estudos psicológicos sugerem que quem procura cirurgia plástica deve receber orientações claras para evitar frustrações pós-cirúrgicas, quadros de dismorfia corporal ou arrependimento. O acompanhamento psicológico pode ser útil em pacientes com histórico de transtornos emocionais ou expectativas incompatíveis com a realidade do procedimento.
A Dra Taíssa Recalde destaca que o atendimento humanizado, com escuta ativa e planejamento individualizado, contribui para minimizar insatisfações futuras e permite ao paciente decidir de forma madura pela realização — ou não — da cirurgia.

Conclusão
A decisão de colocar ou não a prótese de silicone deve ser tomada com base no entendimento equilibrado dos riscos, benefícios e expectativas. Conveniência estética, reconstrução ou impacto emocional positivo podem ser ponderados, mas sempre respaldados por informações científicas e análise individualizada do risco. O acompanhamento próximo de uma especialista, como a Dra Taíssa Recalde, que preza pela abordagem ética, escuta atenta e protocolos modernos, é o caminho mais seguro para se evitar complicações e garantir que a escolha realizada seja de fato a mais adequada a cada história de vida. Esclareça suas dúvidas e conte com apoio profissional para decidir de forma informada e segura.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com trajetória reconhecida no atendimento a pacientes que buscam cirurgia mamária estética e reconstrutora, pautando seu trabalho no histórico familiar e formação de excelência em hospitais de referência nacional. Com agenda seletiva e acompanhamento intensivo, atua para garantir segurança, cicatrizes mínimas e máximo acolhimento a cada paciente.
Especialista em técnicas modernas como Mastopexia Multiplanos, enxertia de gordura autóloga e explante de prótese, Dra Taíssa oferece consultas presenciais e online, com triagem individualizada, orientações detalhadas e contato direto durante o pós-operatório. Seu compromisso é proporcionar resultados harmônicos, éticos e seguros, cuidando integralmente da saúde física e emocional de cada paciente que passa pelo seu consultório particular no Rio de Janeiro.