Por Que Não Colocar Silicone? Principais Riscos e Complicações Explicados

Introdução

A decisão de colocar prótese de silicone é importante e envolve não apenas questões estéticas, mas, principalmente, aspectos de segurança e saúde. Apesar de ser um procedimento consagrado na medicina, é fundamental conhecer seus riscos e possíveis complicações. A Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica referência em cirurgia mamária no Rio de Janeiro, destaca que a informação embasada cientificamente é o caminho para escolhas mais conscientes e seguras.

Complicações Precoces do Implante Mamário

As complicações precoces costumam ocorrer nos primeiros dias ou semanas após a cirurgia. Entre as mais frequentes, segundo publicações nacionais e internacionais, estão:

  • Hematoma: Acúmulo de sangue na área operada, podendo ser necessário procedimento para drenagem.
  • Seroma: Acúmulo de líquido em torno da prótese, geralmente resolvido com punção ou, em casos persistentes, nova intervenção cirúrgica.
  • Infecção: A infecção é rara, mas quando ocorre pode ser grave, necessitando uso de antibióticos ou até retirada temporária do implante.
  • Deiscência de pontos: Abertura parcial da ferida, normalmente relacionada a esforço precoce ou problemas na cicatrização.
  • Alteração temporária de sensibilidade: Formigamento ou perda parcial da sensibilidade ao redor da mama, que tende a melhorar ao longo das semanas.

Atenção redobrada ao seguimento pós-operatório é primordial para minimizar riscos imediatos, como reforça a Dra Taíssa Recalde em sua rotina clínica.

Complicações Tardias do Silicone

Algumas alterações só aparecem meses ou anos após a cirurgia, sendo denominadas complicações tardias. Entre as principais estão:

  • Contratura capsular: Endurecimento ao redor da prótese devido à formação exagerada de cápsula fibrosa, que pode causar dor, desconforto e distorção do formato da mama.
  • Rompimento do implante: Pode ocorrer de maneira silenciosa, identificado apenas em exames de imagem, ou com sintomas como mudanças na forma, dor ou inchaço.
  • Deslocamento ou rotação da prótese: Alterações na posição do implante, levando a assimetrias e, eventualmente, necessidade de nova cirurgia.
  • Ondulações ou “rippling”: Pequenos sulcos visíveis ou palpáveis na pele, mais comuns em pacientes magras.
  • BIA-ALCL: Um tipo raro de linfoma associado a próteses texturizadas, geralmente manifestado por inchaço tardio, seroma ou massa próxima ao implante (incidência bastante baixa, mas importante de ser discutida).

Segundo a Dra Taíssa Recalde, o acompanhamento de longo prazo com exames clínicos e de imagem é fundamental para detectar essas alterações precocemente e adotar as condutas adequadas.

Riscos Específicos da Prótese de Silicone

Além das complicações mecânicas e infecciosas, é importante divulgar outros riscos apontados pela literatura científica:

  • Perda de sensibilidade persistente: Embora normalmente transitória, em alguns casos pode ser permanente, afetando áreas do mamilo ou pele.
  • Reação inflamatória crônica: Casos raros de reações exacerbadas, incluindo inflamações, endurecimento e dor crônica.
  • Formação de cicatriz hipertrófica ou queloide: Algumas pessoas apresentam tendência à cicatrização espessa, especialmente em regiões de maior tensão da pele.
  • Associados à amamentação: Embora a maior parte das mulheres consiga amamentar normalmente, podem ocorrer alterações na produção de leite e sensação de conforto.

Esses riscos ilustram porque cada caso precisa ser avaliado individualmente por um especialista em cirurgia mamária para evitar surpresas desagradáveis.

Impactos na Saúde e Qualidade de Vida

A decisão pelo implante deve considerar potenciais impactos físicos e emocionais. Além de sintomas físicos, complicações podem gerar ansiedade, insegurança estética e insatisfação, principalmente quando há necessidade de revisões cirúrgicas. Mulheres com doenças autoimunes, tendência a má cicatrização ou doenças crônicas precisam avaliar riscos e benefícios detalhadamente em consulta. Dra Taíssa Recalde reforça a importância da escuta atenta ao histórico de cada paciente durante a avaliação pré-operatória e no seguimento pós-cirúrgico.

Como Minimizar os Riscos

Reduzir complicações exige uma abordagem criteriosa e baseada em protocolos científicos:

  • Seleção adequada da paciente: Avaliação de saúde geral, exames pré-operatórios e discussão honesta sobre expectativas e limites do procedimento.
  • Técnica cirúrgica apurada: Escolha de próteses de qualidade reconhecida, plano de colocação apropriado e manipulação delicada dos tecidos.
  • Cuidados após a cirurgia: Seguir restrições de movimento, manter higienização da ferida, uso correto do sutiã cirúrgico e comparecer aos retornos programados.
  • Acompanhamento regular e de longo prazo: Exames de imagem, consultas periódicas e comunicação aberta com o cirurgião garantem identificação precoce de qualquer alteração.

Na clínica da Dra Taíssa Recalde, todo o processo é planejado para mitigar riscos e promover recuperação tranquila e segura.

Quando a Cirurgia Não é Recomendada

Existem situações nas quais a colocação de prótese de silicone representa risco elevado, sendo contraindicada conforme consensos científicos:

  • Doenças infecciosas ativas;
  • Quadros de saúde descompensados (diabetes sem controle, doenças cardíacas ou pulmonares graves);
  • Tabagismo ativo ou distúrbios graves de cicatrização;
  • Alterações psicológicas sem acompanhamento adequado (como transtornos de imagem);
  • Gestação e lactação.

Dra Taíssa Recalde orienta que, nessas condições, a segurança do tratamento deve ser prioridade absoluta, adiando ou reavaliando a indicação cirúrgica caso a caso.

Conclusão

Colocar prótese de silicone pode ser seguro quando feito por equipe habilitada e em pacientes bem selecionados. Porém, é fundamental estar ciente dos riscos envolvidos e da necessidade de acompanhamento contínuo com o especialista. Com informações qualificadas e escolha criteriosa, é possível evitar complicações e proteger a saúde a longo prazo. Se você tem dúvidas sobre a cirurgia ou avaliação de riscos, agende sua consulta com a Dra Taíssa Recalde, referência em procedimentos mamários no Rio de Janeiro, e tenha apoio completo em todas as etapas.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica reconhecida por sua trajetória familiar e formação em instituições de excelência em cirurgia reparadora, destacando-se por dedicação à reconstrução mamária e busca de cicatrizes reduzidas. Focada no cuidado integral e acolhimento individual, realiza de 10 a 12 cirurgias por mês para garantir acompanhamento intenso, seja em consultas presenciais ou virtuais, no consultório particular no Rio de Janeiro.

Com diferenciais em técnicas de mastopexia multiplanos e uso de gordura autóloga em explantes, Dra Taíssa prioriza resultados naturais, segurança e orientação humanizada, acompanhando pacientes de diferentes idades, inclusive pós-bariátricas e pós-câncer. Sua abordagem ética, transparente e fundamentada em evidências científicas proporciona conforto e confiança durante todo o tratamento.

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