O Que Não Se Pode Fazer Depois de Colocar Silicone nos Seios? Guia de Cuidados Essenciais
- Atividade física e movimentação dos braços
- Importância do uso do sutiã cirúrgico
- Exposição solar e proteção da cicatriz
- Automedicação e uso de anti-inflamatórios
- Álcool, tabaco e substâncias que devem ser evitadas
- Relações sexuais e esforços no tronco superior
- Cuidados com dirigir e manipulação de peso
- Acompanhamento médico e sinais de atenção
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Atividade física e movimentação dos braços
Após a cirurgia de implante de silicone, repouso e restrição de movimentos bruscos são fundamentais, especialmente nos primeiros dias. As evidências científicas apontam que atividades físicas, caminhadas rápidas, levantamento de peso e exercícios com os membros superiores devem ser evitados inicialmente. Movimentar os braços acima da linha dos ombros ou praticar esportes, ainda que leves, pode aumentar o risco de deslocamento da prótese, acúmulo de líquido (seroma) e sangramentos. O tempo exato para o retorno às atividades varia, porém, habitualmente recomenda-se aguardar pelo menos 21 a 30 dias para retomar exercícios leves, sempre sob liberação médica individualizada.
Como destaca a Dra Taíssa Recalde, o acompanhamento próximo no pós-operatório evita excessos e contribui para uma recuperação tranquila, sem riscos desnecessários.
Importância do uso do sutiã cirúrgico
O uso do sutiã pós-cirúrgico não pode ser negligenciado após a mamoplastia de aumento. Ele é essencial para estabilizar o implante, minimizar o inchaço e favorecer a cicatrização. O paciente não deve abandonar ou substituir o sutiã por outro modelo sem a orientação do especialista. Em média, recomenda-se utilizá-lo continuamente pelo período mínimo de 30 dias, ou conforme indicação personalizada.
Na clínica da Dra Taíssa Recalde, a instrução é clara e detalhada para evitar afrouxamento da região operada e maximizar a segurança dos resultados.
Exposição solar e proteção da cicatriz
Evite expor as cicatrizes diretamente ao sol durante, no mínimo, os primeiros três meses após a cirurgia. Os raios ultravioleta podem escurecer a cicatriz (hiperpigmentação), tornando-a mais evidente ou até definitiva. Para proteger a região, deve-se utilizar roupas adequadas e, após a liberação do especialista, aplicar protetor solar em hipótese de exposição inevitável.
Dra Taíssa Recalde reforça que proteger a região é atitude crucial para a qualidade estética do resultado e prevenção de complicações relacionadas à cicatrização.
Automedicação e uso de anti-inflamatórios
Nunca faça automedicação após o implante mamário. Analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos devem ser administrados exclusivamente sob prescrição do cirurgião. O uso indevido desses medicamentos pode prejudicar a cicatrização, mascarar sinais de infecção ou provocar efeitos adversos. Caso haja dor, desconforto ou febre, comunique rapidamente à equipe responsável pelo seu acompanhamento.
Álcool, tabaco e substâncias que devem ser evitadas
O consumo de álcool e fumo é contraindicado durante o pós-operatório inicial. O álcool pode interagir com medicamentos e aumentar o risco de sangramentos, enquanto o tabaco reduz a oxigenação dos tecidos, prejudica a cicatrização, eleva o risco de necrose e pode aumentar a incidência de complicações infecciosas. Mesmo substâncias consideradas naturais ou fitoterápicas só devem ser usadas após autorização médica.
Relações sexuais e esforços no tronco superior
Atividades que aumentem a pressão no tórax ou envolvam contato direto com a região operada, incluindo relações sexuais, devem ser evitadas nos primeiros 15 a 21 dias, para prevenir deslocamento da prótese ou abertura dos pontos. A recomendação pode variar, e a retomada dessas atividades deve ser ajustada conforme a evolução clínica e orientação personalizada da equipe cirúrgica.
Cuidados com dirigir e manipulação de peso
Dirigir automóveis, motocicletas ou bicicletas exige intervalo mínimo, normalmente de duas a três semanas, por exigir movimentos amplos dos membros superiores e do tórax. Carregar sacolas, mochilas ou objetos pesados pode comprometer a cicatrização e provocar deslocamento da prótese, por isso, recomenda-se evitar esforços por pelo menos um mês ou até a liberação expressa da cirurgiã responsável.
Acompanhamento médico e sinais de atenção
Comparecer a todas as consultas de revisão é indispensável para sucesso no pós-operatório. Não deixe de relatar sinais de alerta como dor intensa e persistente, inchaço excessivo, secreção pelas incisões, febre, calor e vermelhidão local. Esses sintomas podem indicar complicações que requerem abordagem rápida. Dra Taíssa Recalde e sua equipe mantêm acompanhamento presencial e virtual, facilitando o esclarecimento de dúvidas e rápida intervenção quando necessário.

Conclusão
O sucesso da cirurgia de prótese de silicone depende do respeito às orientações pós-operatórias. Evite esforços físicos, uso inadequado do sutiã, exposição solar, automedicação e consumo de álcool ou tabaco. Siga sempre as recomendações conforme suas particularidades e esclareça suas dúvidas com profissionais. O monitoramento detalhado, como realizado por Dra Taíssa Recalde, é fundamental para a segurança e a satisfação com o resultado.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com atuação destacada em cirurgia mamária, inspirada por seu pai, João Recalde, também cirurgião. Com formação em instituições de referência e reconhecida habilidade em reconstrução mamária, migrando para a cirurgia estética, prioriza resultados naturais e cicatrizes reduzidas. Limita-se a 10–12 cirurgias mensais no consultório particular do Rio de Janeiro, proporcionando proximidade e atendimento personalizado.
Entre seus diferenciais estão a especialização em técnicas de mastopexia multiplanos, uso de enxertia de gordura autóloga e acompanhamento pós-operatório intensivo, com tecnologia e acompanhamento virtual/presencial. O atendimento é iniciado por Instagram ou convênio, conduzido com consulta clínica detalhada, transparência e acompanhamento direto em todas as etapas, sendo referência para perfis de pacientes diversos, incluindo mães, mulheres pós-bariátricas e pós-câncer de mama.