O que não se pode fazer depois da mastopexia? 7 cuidados essenciais para evitar complicações
- Introdução
- Por que o pós-operatório da mastopexia exige atenção?
- 1. Evite levantar os braços e pegar peso
- 2. Não pratique exercícios físicos precocemente
- 3. Siga o uso do sutiã cirúrgico
- 4. Não durma de bruços ou lateralmente
- 5. Evite exposição solar nas cicatrizes
- 6. Não molhe curativos e cicatrizes precocemente
- 7. Não use medicamentos sem indicação
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
A mastopexia é uma intervenção cirúrgica destinada a elevar e remodelar as mamas, trazendo de volta simetria e proporção. Após esse procedimento, a fase de recuperação é fundamental para consolidar os resultados e minimizar riscos. Seguindo orientações respaldadas por evidências científicas e pela prática clínica da Dra Taíssa Recalde, listamos aqui sete cuidados essenciais do pós-operatório e restrições importantes para garantir a segurança e uma cicatrização adequada.
Por que o pós-operatório da mastopexia exige atenção?
O período pós-operatório é, segundo referências científicas, o momento de maior vulnerabilidade para o surgimento de complicações como deiscência (abertura de pontos), hematomas, infecções e alterações da cicatriz. Práticas cotidianas aparentemente inofensivas podem sobrecarregar o local operado e interferir na recuperação. Por isso, cuidados rigorosos são fundamentais. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, o acompanhamento detalhado da paciente e a personalização das recomendações são pontos-chave para resultados seguros e duradouros.
1. Evite levantar os braços e pegar peso
Nas primeiras semanas após a mastopexia, recomenda-se não levantar os braços acima da linha dos ombros, nem pegar objetos pesados (inclusive crianças ou bolsas volumosas). Esse cuidado previne tensão nos pontos e reduz riscos de deslocamento do tecido mamário, hematomas e rompimento de suturas. O tempo dessa restrição varia, em média, entre 2 a 4 semanas, conforme orientação da cirurgiã.
2. Não pratique exercícios físicos precocemente
A prática de exercícios pode aumentar a pressão sanguínea e movimentar excessivamente a região operada, elevando riscos de sangramento e inchaço. Caminhadas leves são liberadas após avaliação médica, mas atividades como musculação, corrida, natação e movimentos amplos de braço precisam ser suspensos por pelo menos 1 mês ou até liberação da Dra Taíssa Recalde.
3. Siga o uso do sutiã cirúrgico
O sutiã cirúrgico é um aliado essencial: proporciona sustentação, reduz edema e protege a mama contra traumas. O uso contínuo (inclusive ao dormir, se indicado) é recomendado geralmente por 30 a 60 dias. O abandono precoce desse suporte pode resultar em deslocamento do tecido, insatisfação estética ou prorrogação do inchaço.
4. Não durma de bruços ou lateralmente
A posição de dormir é um fator determinante na proteção das mamas operadas. Dormir de costas, com a cabeceira discretamente elevada, diminui a pressão sobre as cicatrizes e ajuda no controle do inchaço. Deitar de bruços ou de lado nas primeiras semanas pode favorecer deslocamento, dor e até distorcer o resultado cirúrgico.
5. Evite exposição solar nas cicatrizes
A radiação solar pode causar escurecimento das cicatrizes e aumentar o risco de hiperplasia, tornando-as mais espessas e visíveis. A orientação baseada em evidências recomenda afastar a exposição do local à luz solar direta por pelo menos 3 meses, usando roupas adequadas e, depois de liberado pela cirurgiã, filtro solar nas regiões cicatriciais.
6. Não molhe curativos e cicatrizes precocemente
Manter os curativos secos evita a proliferação de microrganismos e previne infecções. Os primeiros banhos costumam ser orientados apenas com a liberação médica, muitas vezes após a primeira troca de curativos no consultório. O contato precoce com água pode comprometer a aderência dos curativos e retardar a cicatrização.
7. Não use medicamentos sem indicação
O uso indiscriminado de analgésicos, anti-inflamatórios ou antibióticos pode mascarar sintomas importantes ou causar efeitos adversos. Toda medicação após mastopexia deve ser prescrita e controlada pelo cirurgião responsável. A Dra Taíssa Recalde reforça a importância de relatar sintomas e nunca automedicar-se durante a recuperação.

Conclusão
O sucesso da mastopexia depende diretamente do cumprimento rigoroso das recomendações pós-operatórias. Ao evitar esforços, priorizar repouso e seguir de maneira responsável todas as orientações do cirurgião – como faz a equipe da Dra Taíssa Recalde –, o processo de cicatrização se torna mais previsível e seguro. Em caso de dúvidas, sintomas diferentes do esperado ou intercorrências, a orientação é buscar imediatamente a avaliação médica e nunca tomar atitudes por conta própria. Sua saúde e seu resultado merecem todo cuidado!
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.