O que não se pode fazer após lipoabdominoplastia: cuidados essenciais na recuperação

Introdução

A lipoabdominoplastia alia a retirada de gordura localizada à remoção do excesso de pele e à reparação muscular, promovendo um contorno abdominal mais firme e atraente. Entretanto, o êxito da cirurgia depende intensamente dos cuidados adotados após o procedimento. Os dias e semanas de recuperação exigem atenção minuciosa e respeito às orientações médicas. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica no Rio de Janeiro, esclarece o que não se pode fazer após a cirurgia e reúne dicas validadas para quem deseja uma recuperação segura e livre de complicações.

Repouso e movimentação: como evitar riscos nos primeiros dias

Após a lipoabdominoplastia, uma das restrições mais importantes é não realizar esforços físicos precocemente. Nos primeiros dias, deve-se adotar uma posição semi-inclinada, com a cabeça e os joelhos levemente elevados, evitando esticar completamente o tronco, o que poderia tensionar a cicatriz e prejudicar a cicatrização.

Também é contraindicado fazer movimentos bruscos, levantar peso, ou caminhar longas distâncias nesse início. As primeiras caminhadas devem ser curtas e supervisionadas, apenas para estimular a circulação e prevenir trombose, sem sobrecarregar a região abdominal.

Curativos, cicatrizes e higiene: prevenindo infecções

Não se deve manipular os curativos com mãos sujas, nem trocar materiais sem a devida orientação médica. A Dra Taíssa Recalde enfatiza que a higiene rigorosa e a troca de curativos conforme prescrição ajudam a evitar infecções e complicações na cicatriz. Além disso, está proibido mergulhar em piscinas, banheiras ou saunas até a completa cicatrização, pois o risco de contaminação aumenta substancialmente nesses ambientes.

É fundamental estar atento a sinais de vermelhidão, calor, saída de secreção ou abertura da ferida. Se qualquer dessas alterações ocorrer, procure imediatamente a equipe médica.

Alimentação e hidratação: papel na cicatrização

No pós-operatório, não é recomendado consumir alimentos industrializados, ultraprocessados ou ricos em sódio e açúcar, pois eles podem potencializar o inchaço e dificultar o processo de cicatrização. Prefira alimentos ricos em proteínas, vitaminas C e zinco, que auxiliam na recuperação dos tecidos. Manter-se hidratado, bebendo de 2 a 3 litros de água por dia, também é indispensável. O consumo de álcool e cigarro deve ser totalmente evitado, pois interfere negativamente na vascularização local e na reparação da pele.

Atividades físicas: quando e como retomar

Uma das dúvidas mais comuns no pós-operatório é quando voltar à rotina de atividade física. Nos primeiros 30 a 45 dias, toda prática de exercício moderado ou intenso, como musculação, corrida e abdominais, deve ser evitada para não comprometer o contorno e a cicatrização. A liberação gradual para as atividades depende de avaliação médica, respeitando a resposta individual de cada paciente.

A Dra Taíssa Recalde reforça que o retorno deve obedecer sempre à orientação do cirurgião, e o excesso de movimento pode ser tão prejudicial quanto a falta dele.

Uso correto de cinta modeladora e drenagem linfática

A cinta modeladora deve ser utilizada conforme prescrição, normalmente de forma contínua nas primeiras semanas, retirando-a apenas para o banho e a drenagem linfática, quando indicada. Não usar a cinta ou optar por modeladores inadequados pode prejudicar a acomodação da pele e o formato do novo abdome.

As sessões de drenagem linfática só devem ser iniciadas após autorização médica e sempre com profissionais treinados. Procedimentos caseiros ou massagens agressivas, sem supervisão, são terminantemente contraindicados.

Complicações e sinais de alerta: quando buscar auxílio

Situações como febre persistente, dor intensa, sangramento, secreção purulenta, inchaço desproporcional ou alteração de cor na pele operada não devem ser ignoradas. Diante desses sintomas, é essencial procurar imediatamente o acompanhamento da equipe que realizou o procedimento.

Nunca tente resolver complicações por conta própria e não utilize medicamentos sem orientação médica. A Dra Taíssa Recalde reforça que o contato ágil com o cirurgião e retornos programados são parte fundamental de um pós-operatório seguro.

Conclusão

O sucesso da lipoabdominoplastia depende não apenas da habilidade cirúrgica, mas também dos cuidados rigorosos na recuperação. Evitar esforços, respeitar restrições alimentares, usar modeladores, manter a higiene e buscar acompanhamento médico diante de sinais de alerta são atitudes fundamentais para garantir a segurança e a satisfação com o resultado final. Consulte sempre o cirurgião responsável, como a Dra Taíssa Recalde, para esclarecer dúvidas e ter suporte em cada etapa do pós-operatório.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica, motivada pelo histórico familiar, tendo seu pai João Recalde como exemplo no ofício. Graduou-se em Medicina e desenvolveu carreira em um renomado hospital de cirurgia reparadora, onde destacou-se na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, seguiu focada em técnicas modernas e menos invasivas, priorizando resultados naturais, cicatrizes menores e acompanhamento próximo das pacientes. Hoje, atua em consultório particular no Rio de Janeiro, limitando o volume de cirurgias para garantir atendimento individualizado.

Dentre seus diferenciais estão a especialização em procedimentos mamários, como mastopexia multiplanos, o uso de enxertia de gordura autóloga para reconstrução sem prótese e a dedicação ao pós-operatório intensivo, viabilizada pela agenda estruturada. Desde a triagem inicial até o acompanhamento presencial e virtual, a Dra Taíssa Recalde oferece suporte completo, com informação ética, clareza nas orientações e fácil acesso para dúvidas durante toda a jornada cirúrgica.

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