Mastopexia pós-operatório: como cuidar dos seios para uma recuperação rápida e segura
- Introdução
- Por que o pós-operatório é crucial?
- Primeiros dias após a mastopexia: o que esperar
- Cuidados com curativos, sutiã cirúrgico e cicatrizes
- Alimentação e hidratação na recuperação
- Atividades físicas e rotina: quando retomar?
- Possíveis complicações e sinais de alerta
- Como manter resultados a longo prazo
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Introdução
A mastopexia é uma solução eficaz para as mulheres que buscam restaurar o formato e a firmeza das mamas, especialmente após gestação, amamentação ou grandes emagrecimentos. Entretanto, o sucesso dessa cirurgia depende diretamente dos cuidados adotados no pós-operatório. Neste guia completo, elaborado com base em recomendações científicas e na experiência clínica da Dra Taíssa Recalde, você aprende o que é essencial para uma recuperação tranquila, segura e para conquistar o melhor resultado possível.
Por que o pós-operatório é crucial?
O período pós-operatório não se limita ao repouso: trata-se de uma fase ativa de cicatrização e adaptação, em que as ações da paciente têm impacto direto sobre a evolução das mamas e a aparência das cicatrizes. Cumprir rigorosamente as orientações minimiza riscos de complicações – como infecções, seromas, deiscências (abertura dos pontos) ou problemas cicatriciais. É fundamental assumir um compromisso com as recomendações médicas e enxergar essa etapa como parte integral da mastopexia.
Primeiros dias após a mastopexia: o que esperar
As primeiras 48 a 72 horas são decisivas. É normal sentir leve desconforto, inchaço e pequenas manchas roxas na região operada. Siga à risca as recomendações do profissional:
- Repouso: Fique tranquila, reduzindo atividades intensas e mantendo os braços próximos ao corpo;
- Dormir de barriga para cima: Com a cabeceira levemente elevada para facilitar a circulação e diminuir o inchaço;
- Uso de drenos: Caso necessário, a equipe médica explicará como manuseá-los e monitorar possíveis alterações;
- Medicação: Tome analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos somente conforme prescrição;
- Caminhadas leves: Pequenos percursos dentro de casa são bons para prevenir trombose, mas evite grandes esforços.
O apoio do acompanhante é fundamental nesta fase, pois a movimentação estará restrita.
Cuidados com curativos, sutiã cirúrgico e cicatrizes
A proteção das incisões e o uso correto do sutiã cirúrgico terão papel decisivo na cicatrização:
- Curativos: Mantenha-os limpos e secos até a primeira troca, que geralmente ocorre na clínica;
- Higiene: O banho costuma ser liberado após as primeiras 24-48h, com cuidados para não molhar a região dos curativos. Seque suavemente com toalha limpa;
- Sutiã cirúrgico: O uso contínuo proporciona suporte, reduz inchaço e previne deslocamento dos tecidos internos. Tire apenas para banho e siga o prazo de utilização determinado pela médica;
- Cicatrizes: Após a retirada dos pontos e completa cicatrização da pele, iniciar a rotina de cremes, fitas de silicone ou géis orientados pelo cirurgião, quando indicado;
- Evite o sol: Cicatrizes recentes não devem ser expostas ao sol por pelo menos seis meses. A radiação pode causar escurecimento (hiperpigmentação) permanente.
Alimentação e hidratação na recuperação
Uma nutrição adequada acelera a cicatrização e fortalece o sistema imunológico. Dê preferência a:
- Proteínas magras: Inclua ovos, peixes, carnes magras, laticínios e leguminosas;
- Vitaminas e minerais: Consuma frutas cítricas, vegetais verdes e castanhas, fontes naturais de nutrientes essenciais;
- Muita água: Mantenha-se bem hidratada para ajudar o corpo a desinchar e eliminar resíduos metabólicos;
- Fibras: Previna a constipação, comum no pós-operatório, com frutas, verduras e grãos integrais;
- Evite industrializados: Diminua açúcares, frituras, refrigerantes e embutidos, que dificultam o processo reparador.
Atividades físicas e rotina: quando retomar?
É importante retornar às atividades diárias gradualmente e sempre conforme liberação médica. Em geral:
- Sair da cama: Já é recomendado caminhar dentro de casa após 1 a 2 dias, com cautela;
- Dirigir: Liberado apenas após autorização da cirurgiã plástica;
- Exercícios leves: Caminhadas leves podem ser permitidas após três semanas. Evite esforços com membros superiores;
- Musculação/intensidade: Exercícios mais intensos e treino de membros superiores costumam ser liberados apenas após 2 a 3 meses, dependendo da evolução individual;
- Trabalho: O tempo de afastamento varia conforme o tipo de atividade profissional, mas a média é de 10 a 21 dias, individualizada na consulta.
Respeite sempre o tempo do seu corpo para evitar complicações ou prejuízo ao resultado estético.
Possíveis complicações e sinais de alerta
A incidência de intercorrências graves é baixa quando as orientações pós-operatórias são seguidas. Fique especialmente atenta a:
- Dor forte e persistente, não controlada com medicação;
- Febre acima de 38°C;
- Vermelhidão, calor intenso ou secreção purulenta na incisão;
- Inchaço assimétrico, que não melhora;
- Saída de líquidos com mau cheiro pelas incisões;
- Qualquer dificuldade para respirar ou sintomas incomuns.
Nesses casos, contate a equipe médica imediatamente. O consultório da Dra Taíssa Recalde mantém acompanhamento presencial e virtual, além de canal direto de comunicação para esclarecer dúvidas e garantir segurança nas primeiras semanas.

Como manter resultados a longo prazo
Os resultados da mastopexia podem ser duradouros se forem mantidos hábitos saudáveis. Após a fase de recuperação, recomenda-se:
- Evitar grandes oscilações de peso, que podem afetar o formato das mamas;
- Usar sutiãs com bom suporte no dia a dia e para exercícios físicos de impacto;
- Hidratar a pele regularmente com cremes adequados;
- Continuar protegendo cicatrizes do sol, mesmo após muitos meses;
- Retornar às consultas periódicas com sua cirurgiã plástica para avaliação contínua.
Conclusão
A mastopexia proporciona melhora significativa do contorno e autoestima, mas a dedicação ao pós-operatório é indispensável. Entenda que cada passo conta para construir resultados seguros e satisfatórios. Para um acompanhamento personalizado em todas as etapas da sua cirurgia mamária, conte com o suporte da Dra Taíssa Recalde em seu consultório no Rio de Janeiro. Procure sempre orientação profissional ao menor sinal de dúvida durante sua recuperação!
Sobre a Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.