Lipo HD ou silicone: qual cirurgia oferece maior risco? Comparação completa dos procedimentos
- Panorama das cirurgias plásticas mais procuradas
- Como funciona cada procedimento: Lipo HD e implante de silicone
- Principais complicações e frequência dos riscos
- Comparação dos riscos: Lipo HD x Silicone
- Fatores que influenciam o risco em cada procedimento
- Quando aumenta o nível de risco?
- Importância do cirurgião especialista e da clínica segura
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Panorama das cirurgias plásticas mais procuradas
A lipoaspiração de alta definição (Lipo HD) e a mamoplastia de aumento com prótese de silicone lideram a lista dos procedimentos estéticos cirúrgicos mais buscados por homens e mulheres. Ambos visam remodelar o corpo, mas atuam em regiões e aspectos diferentes: enquanto a Lipo HD evidencia os contornos musculares e promove definição corporal, o implante de silicone tem foco na projeção e no volume das mamas.
Devido à popularidade dos procedimentos, dúvidas frequentes envolvem os riscos associados, a segurança de cada técnica e qual delas é considerada mais arriscada sob o ponto de vista científico. Dra Taíssa Recalde destaca que essa comparação exige análise individualizada, considerando histórico clínico, expectativas e recomendações técnicas atualizadas.
Como funciona cada procedimento: Lipo HD e implante de silicone
A Lipo HD utiliza cânulas específicas para remover tecido adiposo de forma seletiva em áreas como abdômen, flancos, costas e pernas, desenhando sulcos musculares e garantindo definição corporal. O procedimento costuma exigir anestesia geral e, frequentemente, abrange extensas áreas corporais.
Já o implante mamário de silicone envolve a introdução de prótese sob o tecido mamário ou abaixo do músculo, podendo ser realizado com anestesia local, sedação ou geral. É uma cirurgia de menor porte, limitada à região das mamas, e dura geralmente menos tempo que grandes lipoaspirações.
Principais complicações e frequência dos riscos
A avaliação dos riscos deve se basear em dados científicos robustos. Na Lipo HD, complicações possíveis incluem:
- Sangramento e hematoma;
- Seroma (acúmulo de líquido);
- Infecção;
- Perfuração de órgãos (rara);
- Irregularidades de contorno ou fibroses;
- Em casos muito extensos: trombose venosa profunda, tromboembolismo pulmonar e complicações relacionadas à anestesia geral.
Nas mamoplastias de aumento com silicone, as principais complicações registradas são:
- Hematoma e seroma;
- Infecção local;
- Contratura capsular (rejeição do implante);
- Rompimento ou deslocamento da prótese;
- Alterações de sensibilidade;
- Necrose de pele (muito rara).
Comparação dos riscos: Lipo HD x Silicone
De acordo com revisões científicas internacionais e nacionais, lipoaspiração – incluindo a Lipo HD – está associada a maior gravidade de possíveis complicações quando comparada ao implante de silicone. Isso ocorre porque a lipoaspiração envolve manipulação de áreas extensas, volumes significativos de gordura e riscos sistêmicos como trombose, embolia e desequilíbrios hídricos.
O implante de silicone, apesar de não ser isento de riscos, tende a apresentar complicações localizadas, menos graves e geralmente reversíveis com abordagem adequada e acompanhamento especializado. Inclusive, a taxa de mortalidade em lipoaspirações é historicamente levemente superior à de cirurgias de colocação de prótese mamária.
No entanto, é fundamental destacar a importância da seleção criteriosa do paciente, da experiência do cirurgião e da estrutura hospitalar para minimizar esses riscos em qualquer procedimento.
Fatores que influenciam o risco em cada procedimento
O risco individual não depende apenas da técnica, mas de variáveis como:
- Estado geral de saúde;
- Presença de comorbidades;
- BMI (índice de massa corporal);
- Tabagismo;
- Controle de doenças crônicas;
- Tempo cirúrgico e volume tratado (na Lipo HD);
- Tamanho da prótese e via de acesso (no implante de silicone).
Além disso, procedimentos combinados elevam a complexidade e podem aumentar exponencialmente o risco cirúrgico.
A Dra Taíssa Recalde reforça que a avaliação clínica individualizada, acompanhada de exames pré-operatórios e discussão das expectativas, é o caminho mais seguro para indicação adequada de qualquer cirurgia plástica.
Quando aumenta o nível de risco?
Os riscos aumentam substancialmente quando não há criteriosa indicação do procedimento, quando há doenças não controladas, excesso de volume aspirado na Lipo HD ou uso de próteses inadequadas. O ambiente cirúrgico inapropriado, a falta de equipe habilitada e a realização de múltiplos procedimentos simultâneos sem limites de segurança são fatores adicionais que elevam o potencial de complicações.
Importância do cirurgião especialista e da clínica segura
O sucesso e a segurança de cirurgias como Lipo HD e implante de silicone requerem que sejam realizados por cirurgiões plásticos habilitados, com experiência comprovada e atuação respaldada por sociedades científicas. O centro cirúrgico deve ter estrutura completa para monitoramento e resposta a eventuais emergências.
Na clínica da Dra Taíssa Recalde, todos os protocolos de segurança, acompanhamento pós-operatório rigoroso e avaliação prévia detalhada são prioridade, assegurando resultados satisfatórios e protegendo a integridade física e emocional das pacientes.

Conclusão
Tanto a Lipo HD quanto o implante de silicone são considerados procedimentos seguros quando realizados por especialistas e com a indicação correta. Contudo, os riscos sistêmicos potenciais da lipoaspiração a tornam um pouco mais complexa do ponto de vista médico, especialmente em grandes volumes ou áreas extensas. Por isso, avaliação individual atualizada e responsabilidade médica são essenciais para garantir segurança e satisfação.
Sempre procure uma avaliação detalhada com cirurgião plástico certificado, como a Dra Taíssa Recalde, para discutir suas dúvidas, conhecer os riscos individuais e tomar decisões informadas e seguras.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais estão especialização declarada em cirurgia mamária, domínio da técnica Mastopexia Multiplanos (cicatriz curta em “L”), uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. Todo o processo valoriza a experiência acolhedora e personalizada, fundamentada em ciência, ética e transparência.