Lipo HD ou silicone: qual cirurgia apresenta maior risco? Comparação detalhada dos procedimentos

Panorama geral das cirurgias: Lipo HD e implante de silicone

A Lipo HD (lipoaspiração de alta definição) e o implante de silicone mamário estão entre os procedimentos estéticos mais realizados no Brasil. Ambos têm o objetivo de melhorar o contorno corporal, porém apresentam indicações e abordagens bem distintas. Enquanto a Lipo HD se concentra na redefinição muscular e retirada estratégica de gordura, o implante de silicone é voltado para o aumento ou reconstrução da região mamária. Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica especialista em cirurgia mamária e corporal, destaca que o conhecimento detalhado sobre riscos e critérios de segurança é essencial para uma escolha assertiva, individualizada e segura.

Principais riscos e complicações da Lipo HD

Do ponto de vista científico, a Lipo HD envolve riscos relacionados à manipulação de grandes volumes de gordura e à extensão das áreas tratadas. Entre as complicações mais frequentes e relevantes na literatura médica estão:

  • Sangramento (hemorragias localizadas ou sistêmicas)
  • Infecção em áreas aspiradas
  • Embolia gordurosa (obstrução de vasos sanguíneos por gordura, potencialmente grave)
  • Edemas prolongados e assimetrias
  • Irregularidades de superfície e flacidez residual
  • Necrose (morte de tecido local, geralmente em grandes lipoaspirações)
  • Alterações sensoriais e trombose venosa profunda

O risco de parada cardíaca e acidentes anestésicos são mais prevalentes quando o volume manipulado ultrapassa 5 a 7% do peso corporal ou em procedimentos realizados fora do ambiente hospitalar adequado. Por isso, a escolha criteriosa do paciente, o limite no volume de gordura e o monitoramento contínuo são medidas preconizadas por sociedades científicas e rigorosamente seguidas na clínica da Dra Taíssa Recalde.

Riscos e complicações do implante de silicone

O implante de silicone mamário, apesar de ser considerado seguro, também apresenta complicações específicas descritas em estudos internacionais. As principais incluem:

  • Contratura capsular (endurecimento da cápsula formada pelo organismo ao redor da prótese)
  • Rompimento ou vazamento do implante
  • Infecção local ou sistêmica
  • Seroma (acúmulo de líquido ao redor da prótese)
  • Alterações de sensibilidade local
  • Hematomas ou sangramentos
  • Risco de cicatrizes visíveis ou inestéticas
  • Em casos raros, associação com linfoma anaplásico de grandes células

Diferente da Lipo HD, complicações sistêmicas graves são menos comuns no implante de silicone isolado quando realizados em pacientes saudáveis e em instituições dotadas de suporte adequado.

Taxas científicas de mortalidade e complicações

A comparação objetiva de riscos se baseia em dados científicos de taxa de mortalidade e complicações. Segundo revisões de literatura:

  • A taxa estimada de mortalidade associada à lipoaspiração (Lipo HD incluída) gira entre 1 para 5.000 a 1 para 10.000 cirurgias, principalmente relacionada a embolia gordurosa, trombose e eventos anestésicos.
  • Para implante de silicone, a taxa de mortalidade é considerada muito baixa, em torno de 1 para 50.000 a 1 para 100.000 procedimentos, ocorrendo quase sempre por infecção sistêmica ou tromboembolismo raros.

De maneira geral, a Lipo HD traz risco ligeiramente elevado comparado ao implante de silicone, especialmente em casos de combinações cirúrgicas (procedimentos associados), anestesia de longa duração, volumes altos e ausência de critérios de segurança.

Fatores de risco individuais e seleção do paciente

A avaliação individualizada é determinante para o sucesso e segurança das duas cirurgias. Os principais fatores de risco para complicações em Lipo HD incluem:

  • IMC elevado, obesidade ou grandes depósitos de gordura
  • Idade avançada
  • Doenças cardíacas, pulmonares ou metabólicas descompensadas
  • Uso de anticoagulantes sem adaptação
  • Tabagismo ativo

Já para o silicone, doenças autoimunes, tendência à formação de cicatriz anormal e condições imunossupressoras devem ser investigadas. Em ambos os casos, a Dra Taíssa Recalde conduz triagem rigorosa para identificar e mitigar riscos, avaliando exames, histórico e expectativas.

Recomendações de segurança e prevenção de complicações

Métodos de prevenção recomendados pela literatura:

  • Limitação no volume de lipoaspiração (até 5 a 7% do peso corporal)
  • Procedimentos realizados em ambiente hospitalar com suporte intensivo
  • Equipe cirúrgica qualificada e experiente
  • Uso de profilaxia para trombose (meias, medicamentos e mobilização precoce quando possível)
  • Avaliação completa no pré-operatório, inclusão de exames laboratoriais, imagem e questionário de saúde
  • Orientações precisas no pós-operatório, acompanhamento rigoroso e linha direta para sinais de alerta

A escolha pelo ambiente seguro e pelo cirurgião habilitado afeta diretamente o índice de complicações.

O papel do cirurgião nas estratégias de prevenção

A conduta do cirurgião impacta na redução de riscos em ambas as cirurgias. Dra Taíssa Recalde limita o número de procedimentos por mês para oferecer melhor suporte, acompanhamento próximo e detecção precoce de intercorrências. O pós-operatório, no seu consultório particular, combina atendimentos presenciais e online, facilitando o monitoramento da evolução e a tomada de decisão precoce em caso de anormalidades. Essas estratégias reduzem significativamente taxas de infecção, complicações sistêmicas e resultados insatisfatórios.

Conclusão

Embora a Lipo HD e o implante de silicone sejam populares e transformadores, a Lipo HD apresenta maior risco de complicações graves, sobretudo quando não são respeitados limites técnicos e o perfil do paciente não é criteriosamente avaliado. Por outro lado, o implante de silicone, realizado em condições seguras, tem risco menor e complicações, na maioria dos casos, de menor severidade. A decisão sobre qual procedimento realizar deve ser feita de modo personalizado, sempre sob orientação de especialistas experientes e estruturados, como ocorre no consultório da Dra Taíssa Recalde.

Para esclarecimento de dúvidas, análise individual e um plano seguro e ético, recomenda-se agendar uma consulta com especialista habilitada, buscando informação baseada em ciência atualizada e critérios regulatórios.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais estão a especialização declarada em cirurgia mamária, a técnica Mastopexia Multiplanos (com cicatriz curta em “L”) e o uso de enxertia de gordura autóloga para explantes e reconstruções. Todo o acompanhamento é intensivo e personalizado, com estrutura que prioriza cicatrizes reduzidas, segurança e acessibilidade em todas as etapas do cuidado cirúrgico.

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