É Normal Sentir a Prótese de Silicone Se Mexer? Entenda os Sinais e Cuidados Necessários

Introdução

A percepção de que a prótese de silicone se move pode gerar dúvidas e preocupação nas pacientes que passaram por mamoplastia de aumento. Este fenômeno, frequente principalmente nos primeiros meses após a cirurgia, geralmente é normal, mas requer atenção para excluir complicações. A Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária e acompanhamento pós-operatório intensivo, explica detalhadamente neste artigo as causas, os sinais de alerta e os cuidados recomendados com base nas evidências científicas mais atuais.

Por que pode ser normal sentir a mobilidade da prótese?

No período pós-operatório imediato e durante o processo de cicatrização, é comum que a paciente perceba certo grau de mobilidade do implante mamário, especialmente ao movimentar o tronco ou os braços. Segundo revisões científicas, a prótese necessita de algum espaço para evitar pressão excessiva nos tecidos, e algum deslocamento leve dentro do bolso cirúrgico é esperado. Essa sensação tende a reduzir após as primeiras semanas, conforme ocorre a formação da cápsula cicatricial ao redor da prótese.

Na clínica da Dra Taíssa Recalde, esse fenômeno faz parte da orientação inicial, a fim de tranquilizar as pacientes e prepará-las para o período de adaptação corporal.

Principais causas de movimentação da prótese

A percepção da prótese se mexendo pode estar ligada a diversos fatores, entre eles:

  • A formação recente do “bolso” (espaço ao redor da prótese) ainda não completamente preenchido por tecido cicatricial;
  • Uso de implante de tamanho relativamente pequeno em relação ao espaço criado durante a cirurgia;
  • Textura lisa do implante, que tende a deslizar mais facilmente;
  • Técnicas que posicionam a prótese acima ou parcialmente abaixo do músculo, impactando o grau de mobilidade;
  • Comportamento natural dos tecidos mamários, especialmente em pacientes com pele mais fina ou após grandes perdas ponderais.

Esses fatores, quando não acompanhados de dor, deformidade ou assimetria súbita, costumam representar variantes normais do pós-operatório.

Quando a mobilidade pode ser um sinal de alerta?

Apesar de a movimentação leve ser prevista, mudanças abruptas ou exageradas na posição da prótese, associadas a sintomas como dor aguda, deformidade súbita, assimetria evidente ou sensação de “implante solto”, podem indicar complicações. O deslocamento excessivo — conhecido como migração protética — pode ocorrer por alargamento do bolso, rompimento da cápsula cicatricial ou traumas locais.

A Dra Taíssa Recalde orienta que qualquer alteração brusca seja reportada imediatamente ao cirurgião para diagnóstico e intervenção precoce, visando preservar o resultado estético e a saúde da paciente.

Como identificar complicações relacionadas?

Algumas complicações que podem se apresentar na forma de excesso de movimentação do implante, segundo estudos recentes, são:

  • Seroma crônico: Acúmulo de líquido ao redor da prótese, causando sensação de “flutuação”.
  • Rompimento ou deslocamento da prótese: Principalmente em casos de trauma ou manipulação excessiva.
  • Alargamento ou ruptura do bolso cirúrgico: Pode ocorrer devido à qualidade do tecido, excesso de movimentação inicial ou escolha inadequada de implante.
  • Contratura capsular intensa: Quando a cápsula se forma de maneira anômala, pode deslocar a prótese e causar desconforto ou deformidade.

Sinais como dor persistente, vermelhidão, inchaço súbito, assimetria ou alteração do formato do seio devem ser prontamente investigados.

Orientações científicas e cuidados pós-operatórios

O acompanhamento periódico com o cirurgião e o respeito às recomendações pós-operatórias ainda são as melhores estratégias para evitar complicações. As diretrizes da área sugerem:

  • Atenção rigorosa ao repouso e limitação dos movimentos amplos na fase inicial da recuperação;
  • Uso contínuo de sutiã cirúrgico de suporte, o que reduz a movimentação da prótese e estabiliza o local;
  • Acompanhamento com ultrassonografia ou ressonância magnética se houver suspeita de complicações;
  • Comunicação imediata de sintomas incomuns, sempre buscando avaliação médica antes de qualquer conduta.

A equipe da Dra Taíssa Recalde valoriza o acompanhamento híbrido, presencial e remoto, para garantir intervenções rápidas diante de alterações e proporcionar tranquilidade às pacientes.

Importância do acompanhamento com o cirurgião

A consulta de retorno e a atenção contínua no pós-operatório são fundamentais para distinguir situações normais dos sinais de alerta. Com experiência em mastopexia, mamoplastia de aumento e procedimentos reconstrutores, a Dra Taíssa Recalde reforça a necessidade de seguimento individualizado e fácil comunicação para resolver dúvidas e agir precocemente frente a intercorrências.

O profissional capacitado orienta a paciente sobre o que esperar em cada fase do processo, adaptando as recomendações conforme o tipo de implante, técnica e características pessoais.

Conclusão

Sentir algum grau de mobilidade da prótese de silicone é esperado nos primeiros meses após a cirurgia e, na maioria dos casos, não representa risco ou falha do procedimento. O acompanhamento regular, a observação de sintomas e o diálogo aberto com o cirurgião são indispensáveis para identificar eventuais complicações rapidamente. Conte com a equipe da Dra Taíssa Recalde para um acompanhamento individualizado, seguro e transparente, protegendo sua saúde e otimizando os resultados do seu procedimento.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica no Rio de Janeiro, com formação em cirurgia reparadora e profundo destaque na reabilitação mamária de pacientes oncológicas. Sua abordagem reúne expertise em procedimentos de mastopexia multiplanos, redução com cicatriz curta e técnicas avançadas de enxertia de gordura autóloga, voltadas tanto para resultados estéticos quanto reconstrutores. Limitando suas cirurgias mensais, promove cuidado intenso e supervisão próxima durante todo o pós-operatório.

Na clínica particular, Dra Taíssa alia o uso de tecnologias modernas à atenção individualizada, conduzindo a jornada da paciente desde a triagem inicial até os retornos presenciais e virtuais. O suporte diferenciado, centrado na segurança e bem-estar, permite prontidão para dúvidas, orientações práticas e intervenções precoces, consolidando sua reputação ética e científica na cirurgia de mamas.

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