Como são as cicatrizes da mastopexia e dicas para cuidar delas corretamente
- Quais os tipos de cicatrizes na mastopexia?
- Como evoluem as cicatrizes ao longo do tempo?
- Quais fatores influenciam o aspecto final da cicatriz?
- Cuidados imediatos após a mastopexia
- O que fazer para otimizar a cicatrização nas semanas seguintes?
- Dicas validadas para uma cicatriz mais discreta
- Quando procurar orientação médica?
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Quais os tipos de cicatrizes na mastopexia?
A mastopexia, cirurgia para elevar e remodelar as mamas, pode resultar em diferentes padrões de cicatriz, dependendo do grau de flacidez e da quantidade de pele a ser retirada. Como ressalta a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica referência em cirurgia mamária, as principais técnicas são:
- Periareolar: Incisão apenas ao redor da aréola. Usada em ptoses leves e quando há pouca pele em excesso. A cicatriz tende a ser discreta, camuflada pela transição de cor natural da região.
- Vertical (“pirulito”): Incisão ao redor da aréola combinada com uma linha vertical até o sulco mamário. Indicada para casos de moderada flacidez, proporciona um lifting mais evidente com cicatriz relativamente pequena.
- Ancorada (“T invertido”): Combina as cicatrizes periareolar, vertical e uma linha horizontal no sulco das mamas. Utilizada em ptoses severas, é a abordagem mais tradicional e permite maior remoção de pele quando necessário.
A escolha é feita sempre após avaliação clínica detalhada, levando em conta anatomia, desejo da paciente e previsibilidade estética.
Como evoluem as cicatrizes ao longo do tempo?
A cicatrização é um processo biológico em fases, que pode levar até dois anos para maturação completa. Logo após a cirurgia, a linha da incisão é avermelhada, às vezes com leve inchaço ou crostas nos primeiros dias. Entre o primeiro e o sexto mês, a cicatriz pode engrossar, tornar-se mais rosada ou arroxeada (fase proliferativa). É um momento esperado, quando o organismo deposita colágeno para fortalecer o local.
Com o passar dos meses, inicia-se a fase de remodelamento: o tecido tende a achatar, clarear e a cicatriz se torna menos perceptível. O resultado final depende, também, de fatores genéticos e dos cuidados adotados, como orienta a Dra Taíssa Recalde.
Quais fatores influenciam o aspecto final da cicatriz?
A qualidade da cicatriz depende da técnica cirúrgica cuidadosamente executada, mas também de fatores individuais, tais como:
- Genética: Pessoas de pele negra, asiática ou com histórico familiar podem ter maior tendência a cicatrizes hipertróficas ou queloides.
- Tabagismo: Fumar prejudica a vascularização e aumenta significativamente o risco de cicatrização ruim.
- Doenças associadas: Diabetes, problemas da tireoide e distúrbios imunológicos podem afetar o processo.
- Cuidados pós-operatórios: Seguir corretamente as recomendações do cirurgião é fundamental para minimizar complicações e promover cicatrizes mais finas e claras.
Cuidados imediatos após a mastopexia
Segundo as diretrizes científicas e a experiência da Dra Taíssa Recalde, os principais cuidados nas primeiras semanas são:
- Sutiã cirúrgico: Deve ser utilizado conforme orientação (geralmente 24h por dia no primeiro mês) para estabilizar as mamas, proteger a cicatriz e reduzir inchaço.
- Limitação de movimentos: Evite levantar os braços acima dos ombros ou carregar peso. A tensão sobre os pontos pode alargar a cicatriz e prejudicar a cicatrização.
- Higienização: Mantenha curativos limpos e secos, trocando-os conforme prescrição médica. Não use soluções caseiras sem autorização.
O repouso nos primeiros dias é essencial para evitar sangramentos, seromas ou deiscências (abertura dos pontos).
O que fazer para otimizar a cicatrização nas semanas seguintes?
Após a retirada dos pontos e com liberação do seu médico, algumas estratégias comprovadas auxiliam a maturação da cicatriz:
- Placas ou fitas de silicone: Reduzem risco de cicatriz espessa e promovem hidratação local, favorecendo resultado mais discreto.
- Evitar exposição solar: Expor cicatriz recente ao sol pode escurecê-la permanentemente. Use proteção solar (FPS 50 ou superior) por ao menos um ano, mesmo com roupa.
- Massagem suave: Quando liberado pelo cirurgião, massagem pode ajudar a amaciar o tecido e evitar aderências.
- Não fumar: Cessar o tabagismo é comprovadamente benéfico para cicatrização e saúde em geral.
A avaliação periódica pela equipe da Dra Taíssa permite intervenções precoces e direcionamento das melhores estratégias adjuvantes.
Dicas validadas para uma cicatriz mais discreta
- Siga à risca as recomendações médicas – Use apenas cremes, fitas ou medicamentos prescritos.
- Hidrate-se e alimente-se bem – Uma dieta equilibrada e ingestão adequada de líquidos favorecem todos os estágios da cicatrização.
- Observe sinais de alerta – Vermelhidão intensa, calor local, dor desproporcional ou secreção devem ser comunicados imediatamente ao consultório.
- Tenha paciência – O aspecto final da cicatriz só é avaliado entre 12 a 24 meses após a cirurgia.
Quando procurar orientação médica?
Qualquer suspeita de infecção, dor acentuada, abertura dos pontos, sangramento persistente ou alterações no aspecto da cicatriz são motivos para contato imediato com o consultório. Um acompanhamento próximo, como é prática na clínica da Dra Taíssa Recalde, faz toda a diferença no sucesso do resultado.

Conclusão
As cicatrizes da mastopexia evoluem de forma previsível e podem ser minimizadas com técnica apurada e cuidados pós-operatórios rigorosos. Escolher um time experiente, como a equipe da Dra Taíssa Recalde, e manter acompanhamento próximo, são diferenciais para uma experiência mais tranquila e cicatrizes harmoniosas. Lembre-se: cada organismo responde de maneira única. Tire todas as dúvidas em consulta e siga as recomendações para atingir seu melhor resultado. Caso deseje uma avaliação personalizada, entre em contato com a Dra Taíssa Recalde.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
A Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – seu pai, João Recalde, também cirurgião. Formada em Medicina e com residência em hospital referência em cirurgia reparadora, destacou-se em reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca constante por cicatrizes cada vez menores. Sua atuação é pautada por uma agenda enxuta, limitando-se a no máximo 12 cirurgias mensais para garantir acompanhamento próximo e atendimento diferenciado em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Com especialização declarada em cirurgia mamária, a Dra Taíssa Recalde utiliza técnicas inovadoras, como a Mastopexia Multiplanos, que possibilita cicatriz curta em “L” até mesmo em grandes reduções. Faz uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados naturais e sem prótese quando desejado. Dedica-se intensamente ao pós-operatório, incluindo retornos presenciais ou virtuais, linha direta para dúvidas e uso de recursos tecnológicos para monitoramento da evolução, sempre priorizando segurança, resultado estético e a experiência da paciente.