Como são as cicatrizes da mastopexia e como cuidar delas corretamente

Entendendo a cicatriz da mastopexia

A mastopexia, ou lifting de mamas, é uma cirurgia dedicada a remodelar e reposicionar as mamas, proporcionando um contorno mais firme e simétrico. Como todo procedimento cirúrgico, ela resulta em cicatrizes, cuja extensão, aspecto e localização variam conforme a técnica aplicada e a característica individual da paciente. De acordo com a Dra Taíssa Recalde, é fundamental alinhar as expectativas: a presença de cicatrizes é inerente a esse tipo de intervenção, mas, com cuidados adequados, a tendência é que se tornem menos perceptíveis ao longo do tempo.

Principais tipos de cicatriz na mastopexia

A escolha da técnica cirúrgica para mastopexia define o padrão das cicatrizes, que podem ser:

  • Periareolar: Incisão delimitada ao redor da aréola, indicada para flacidez leve e com resultado geralmente discreto.
  • Vertical (lollipop ou pirulito): Inclui uma linha ao redor da aréola e outra vertical até o sulco mamário. Usada em casos de flacidez moderada.
  • Em “L”: Variante da vertical com extensão horizontal curta no sulco mamário; técnica que busca cicatrizes reduzidas com remodelação eficiente.
  • Em “T” invertido ou âncora: Une a cicatriz ao redor da aréola à vertical e uma linha horizontal no sulco da mama, sendo recomendada para mamas com maior volume ou flacidez acentuada.

Cada padrão é escolhido considerando o grau de ptose, volume do tecido mamário e expectativa estética, sempre individualizado pela avaliação detalhada realizada por especialistas como a Dra Taíssa Recalde.

Fatores que influenciam na cicatrização

O processo de cicatrização varia entre as pessoas e depende de múltiplos fatores:

  • Genética: A predisposição para cicatrizes mais evidentes, queloides ou cicatrizes hipertróficas, é individual.
  • Tipo e cor da pele: Pessoas com tons de pele mais escuros podem ter maior tendência à hiperpigmentação ou queloide.
  • Tabagismo: Compromete a circulação sanguínea e prejudica a cicatrização.
  • Alimentação e hidratação: Dieta balanceada, rica em proteínas, vitaminas C, A e minerais como zinco, favorece a renovação celular.
  • Doenças crônicas: Diabetes ou distúrbios do colágeno podem dificultar o processo.
  • Técnica cirúrgica: A experiência e o refinamento do cirurgião plástico, como a expertise da Dra Taíssa Recalde, influenciam diretamente o resultado cicatricial.

Evolução das cicatrizes no pós-operatório

As cicatrizes após a mastopexia passam por diferentes fases:

  • Inicial (primeiros meses): As cicatrizes ficam avermelhadas, podem estar elevadas e levemente endurecidas.
  • Intermediária: Entre o 3º e 6º mês, vão clareando e tornando-se mais planas.
  • Maturação: Em geral após 12 a 18 meses, tornam-se mais discretas e da cor da pele. O tempo pode variar conforme cada organismo.

É essencial manter o acompanhamento regular para monitoramento de possíveis alterações, como alargamento, queloides ou sinais de infecção, para intervenção precoce.

Cuidados básicos para cicatrizes saudáveis

O cuidado diário faz toda diferença na qualidade estética das cicatrizes. Recomendações cientificamente reconhecidas incluem:

  • Mantenha as incisões limpas e secas, de acordo com as orientações médicas.
  • Evite exposição solar direta. Use roupas apropriadas e, quando liberado, protetor solar de alto fator nas áreas cicatriciais.
  • Utilize sutiã cirúrgico conforme indicado para estabilizar o tecido e evitar tensão sobre as cicatrizes.
  • Hidrate a pele assim que liberado pelo cirurgião.
  • Evite movimentos amplos com os braços e atividades que tensionem a mama no primeiro mês.
  • Em alguns casos, o uso de fitas, géis ou placas de silicone pode ser prescrito a partir do fechamento completo das feridas, após avaliação médica.

Destaca-se que todo produto ou técnica complementar deve ser autorizada pelo cirurgião responsável, como ressalta a Dra Taíssa Recalde.

Tratamentos complementares e possíveis intervenções

Além dos cuidados básicos, outras medidas podem ser indicadas de acordo com a evolução da cicatrização:

  • Massagens suaves (com liberação médica) podem ajudar a remodelar o colágeno e suavizar a textura da cicatriz.
  • Produtos tópicos específicos: Sob indicação, cremes à base de vitamina E, alantoína ou ativos hidratantes auxiliam na maleabilidade da cicatriz.
  • Placas ou géis de silicone: Evidências científicas apontam para melhora na aparência da cicatriz, sendo um recurso comum para etapas iniciais da maturação cicatricial.
  • Tratamentos como laser ou microagulhamento: Sugeridos somente após a cicatriz estar estável e madura, geralmente a partir do sexto mês, sempre sob acompanhamento de dermatologista ou cirurgião plástico. Cada caso deve ser avaliado individualmente para indicação correta.
  • Intervenções invasivas (injeções, cirurgia de revisão): Exclusivas para casos de cicatrizes patológicas como queloide ou resultado muito inestético, após a maturação completa.

Nenhuma intervenção deve ser adotada sem consentimento e acompanhamento do seu médico, reforça a Dra Taíssa Recalde.

Quando procurar seu cirurgião

Fique atento aos sinais de alerta:

  • Vermelhidão intensa e progressiva
  • Dolorimento ou inchaço anormal
  • Saída de secreção ou mudança de cor na cicatriz
  • Febre persistente
  • Qualquer abertura ou separação nos pontos

Diante de qualquer um desses sintomas, entre em contato com sua equipe médica imediatamente. A Dra Taíssa Recalde destaca a importância do acompanhamento personalizado para intervenção precoce e resultados mais seguros.

Conclusão

A cicatriz da mastopexia faz parte do processo natural de transformação proporcionado pela cirurgia mamária. O aspecto final resulta de uma união entre técnica cirúrgica apurada, cuidados pós-operatórios rigorosos e fatores individuais de cicatrização. O acompanhamento com profissional habilitado, como a Dra Taíssa Recalde, e o cumprimento de todas as orientações médicas são essenciais para minimizar riscos e favorecer um resultado estético e saudável.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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