Como Fica o Silicone na Velhice? Mudanças e Cuidados Necessários Explicados

O que acontece com o silicone na velhice?

À medida que as pacientes envelhecem, a presença de próteses de silicone pode gerar dúvidas sobre possíveis alterações nas mamas, riscos e necessidades de troca. Conforme diversos estudos científicos, o comportamento do implante é seguro e previsível a longo prazo, desde que haja acompanhamento periódico. A Dra Taíssa Recalde explica que o silicone não envelhece da mesma forma que os tecidos naturais, mas o contexto da mulher madura pode envolver mudanças anatômicas, hormonais e de estilo de vida que influenciam o resultado estético e funcional das mamas com prótese.

Como o envelhecimento afeta as mamas com prótese?

Com o avanço da idade, o corpo passa por alterações progressivas de elasticidade, tônus da pele e distribuição de gordura. No caso das mamas com prótese, a combinação entre a ação gravitacional, perda de tonicidade e remodelação do tecido mamário pode levar a:

  • Deslocamento ou queda (ptose) mamária, que pode deixar a prótese mais aparente ou alterar a harmonia do resultado original;
  • Diminuição da espessura da pele e dos tecidos de cobertura, o que pode tornar o implante mais palpável ou visível;
  • Alterações no formato e simetria devido a mudanças corporais naturais;
  • Maior suscetibilidade ao desenvolvimento de dobras visíveis (rippling) dependendo da técnica cirúrgica e do tipo de implante escolhido.

A Dra Taíssa Recalde reforça que tais transformações são esperadas no ciclo natural do envelhecimento, ocorrendo tanto em mulheres com como sem próteses, e que o acompanhamento com especialista é fundamental para avaliação individualizada.

Possíveis mudanças na aparência

Com o tempo, as mamas podem ficar menos firmes, e caso haja diminuição significativa do tecido mamário, o silicone pode apresentar contornos mais evidentes. Outra mudança comum é a flacidez — a pele mais fina e menos elástica pode comprometer o suporte, especialmente em pacientes que passaram por gravidez, grandes variações de peso ou pós-bariátricas.

Além disso, movimentos involuntários do implante ou mudanças discretas de posicionamento podem acontecer, principalmente após décadas de uso. Essas condições muitas vezes podem ser corrigidas por procedimentos como a mastopexia (lifting da mama) ou revisão do implante, práticas dominadas pela Dra Taíssa Recalde, especialista em técnicas com cicatriz minimizada.

Riscos e complicações a longo prazo

Segundo a literatura científica, as principais complicações relacionadas a próteses de silicone a longo prazo são:

  • Contratura capsular (endurecimento ao redor do implante);
  • Ruptura da prótese (mais rara nos modelos atuais);
  • Mudança da posição do implante;
  • Processos inflamatórios crônicos e, em situações ainda mais infrequentes, o linfoma anaplásico de grandes células associado ao implante.

A incidência dessas complicações aumenta com o passar dos anos, mas pode ser minimizada com acompanhamento regular e avaliações periódicas por imagem, além de exames clínicos direcionados segundo análise individual.

Importância do seguimento médico regular

A literatura e órgãos internacionais recomendam consultas regulares para quem tem implantes mamários, especialmente após os 10 anos da cirurgia. Exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, são indicados para identificar alterações na integridade do implante ou no tecido mamário.

Na clínica da Dra Taíssa Recalde, o acompanhamento próximo é rotina, permitindo a identificação precoce de alterações e a indicação de eventuais revisões ou procedimentos complementares. O ideal é não esperar sintomas para procurar avaliação, pois muitas complicações são silenciosas nos estágios iniciais.

Cuidados essenciais e prevenção

Para manter o resultado e a segurança das mamas com silicone na velhice, recomenda-se:

  • Evitar grandes variações de peso, que impactam a sustentação natural da mama e o aspecto da pele;
  • Praticar atividades físicas regulares, promovendo saúde global e tônus muscular;
  • Hidratar a pele e adotar hábitos que preservam a elasticidade;
  • Realizar exames de imagem segundo orientação médica regular;
  • Estar atenta a sinais de endurecimento, deformidade, dor ou alteração do formato e buscar avaliação médica diante de qualquer dúvida.

A orientação personalizada após cada fase da vida é um dos diferenciais da abordagem da Dra Taíssa Recalde, destacando a importância do planejamento a longo prazo.

Alternativas, reponderação e explante

Muitas pacientes maduras se questionam sobre a necessidade de trocar ou remover os implantes à medida que envelhecem. Com os modelos mais modernos, a troca profilática não é mandatória, sendo indicada diante de complicações, desejo estético ou avaliação clínica. Procedimentos como mastopexia com ou sem prótese, explante com enxertia de gordura autóloga ou autocorreção são recursos avançados adotados para ajustar o resultado ao novo contexto corporal.

Dra Taíssa Recalde oferece essas alternativas em sua prática diária, promovendo decisões alinhadas à saúde, autoestima e qualidade de vida das pacientes em qualquer etapa da vida.

Conclusão

O silicone em mulheres maduras pode ser mantido com segurança, desde que exista um seguimento clínico regular e abordagem individualizada. O envelhecimento natural do corpo provoca mudanças que podem impactar o resultado estético, mas a troca da prótese, revisão do formato ou procedimentos complementares só são indicados após análise criteriosa de riscos e benefícios. Dra Taíssa Recalde reforça que a informação científica, o acompanhamento frequente e o planejamento de longo prazo são as principais estratégias para saúde e satisfação das pacientes, mesmo ao longo das décadas após a cirurgia.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com foco em cirurgia mamária, reconhecida pelo histórico familiar e dedicação a resultados personalizados e cicatrizes reduzidas. Além de formação em centros de excelência e experiência substancial em reconstrução pós-câncer, mantém agenda cirúrgica enxuta para garantir proximidade e seguimento intensivo no pós-operatório às suas pacientes do consultório particular no Rio de Janeiro.

Seus diferenciais incluem a adoção da mastopexia multiplanos, redução de mamas com cicatriz “L” e uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, proporcionando alternativas sem prótese quando necessário. A atenção ao acompanhamento, inclusive virtual, e a comunicação direta com as pacientes são pilares do atendimento, refletindo ética, ciência e acolhimento em cada etapa do tratamento.

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