Como Fica o Silicone na Velhice? Mudanças Comuns e Cuidados Necessários

Introdução

Com o avanço das décadas, muitas mulheres questionam como o silicone se comporta na velhice e quais cuidados são essenciais para manter a saúde e a estética dos seios com implantes antigos. A Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica especialista em procedimentos mamários no Rio de Janeiro, esclarece que o tema exige abordagem científica e atualização permanente, pois múltiplos fatores influenciam a longevidade do implante e as recomendações de acompanhamento ao longo da vida.

Como o silicone envelhece no organismo?

As próteses de silicone atuais são projetadas para longa durabilidade, porém não são consideradas definitivas. Mesmo os implantes de última geração podem passar por alterações estruturais e funcionais conforme o tempo. Estudos científicos revelam que, com o passar dos anos, a cápsula fibrosa ao redor da prótese pode se espessar, o gel de silicone pode sofrer pequenas alterações de coesividade, e a própria mama acompanha o envelhecimento natural dos tecidos, influenciando diretamente o formato e a posição dos seios.

Mudanças comuns ao longo do tempo

Entre as modificações típicas verificadas em implantes antigos ou próteses em pacientes mais velhas estão:

  • Ptose mamária (queda): A pele e os ligamentos tornam-se menos elásticos com a idade, o que pode fazer com que a mama apresente queda independentemente da presença do silicone.
  • Espessamento da cápsula: A cápsula natural formada ao redor do implante pode endurecer (contratura capsular), afetando a estética e, eventualmente, causando desconforto.
  • Riscos de ruptura tardia: Apesar da alta resistência, a chance de ruptura, ainda que rara, aumenta com mais de 10 a 15 anos do implante.
  • Alterações no contorno: O reposicionamento ou pequenas ondulações (“rippling”) podem ocorrer, especialmente com o envelhecimento da pele.
  • Calficicações e alterações benignas: A cápsula ao redor do silicone, com o tempo, pode apresentar pequenas calcificações visíveis em exames de imagem, sem necessariamente indicar lesão ou doença.

A Dra Taíssa Recalde destaca que essas mudanças têm relação direta com o perfil anatômico da paciente, peso, flutuações hormonais e experiência cirúrgica inicial.

Qualidade da prótese e evolução dos materiais

A tecnologia das próteses evoluiu expressivamente desde as primeiras gerações, tornando os implantes mais seguros, coesivos e com menor risco de extravasamento em caso de ruptura. Próteses modernas têm gel de alta coesividade, superfície texturizada ou lisa de acordo com a indicação e são muito menos sujeitas a complicações graves do que implantes antigos. No entanto, o tempo de vida útil do silicone deve sempre considerar as atualizações científicas e recomendações dos órgãos internacionais e sociedades de cirurgia plástica.

Fatores que influenciam a longevidade da prótese

Diversos fatores modulam a durabilidade do implante mamário, incluindo:

  • Qualidade e marca do implante utilizado
  • Planejamento cirúrgico adequado à anatomia da paciente
  • Bons cuidados pós-operatórios, como uso correto do sutiã cirúrgico e respeito ao repouso inicial
  • Acompanhamento médico periódico com exames de imagem (ultrassom, mamografia, ressonância, conforme faixa etária e protocolo de rastreio)
  • Sinergia entre saúde da mama original e integridade da prótese ao longo dos anos

Sinais de alerta e revisão cirúrgica

Entre os principais sinais que indicam necessidade de avaliação médica estão dor persistente, endurecimento das mamas, deformidades, alteração de contorno, assimetria súbita, surgimento de nódulos ou mudanças na pele sobre a prótese. Embora a maioria dos implantes possa permanecer saudável por décadas, é consenso científico que próteses antigas (especialmente acima de 15 anos) requerem investigação detalhada e, algumas vezes, revisão cirúrgica para troca ou retirada, priorizando a saúde e o aspecto funcional/estético.

Cuidados para manutenção em longuíssimo prazo

Manter hábitos de vida saudáveis, evitar oscilações bruscas de peso, não fumar e seguir orientações médicas são atitudes que contribuem para uma boa integração do silicone ao organismo mesmo após décadas. A Dra Taíssa Recalde orienta que vitaminas, dieta equilibrada, prática de exercícios e adesão ao acompanhamento anual com o especialista são medidas que favorecem a longevidade da prótese e da saúde mamária, além de apoiar a detecção precoce de eventuais problemas.

Acompanhamento médico e exames periódicos

Segundo diretrizes nacionais e internacionais, o acompanhamento periódico é indispensável após qualquer mamoplastia de aumento. Recomenda-se avaliações anuais ou de acordo com a faixa etária e histórico clínico, sempre incorporando exames de imagem compatíveis com o tempo de implante e possíveis sintomas. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, o acompanhamento presencial e virtual é facilitado, orientando com base no consenso científico sobre o tempo oportuno de investigação, troca ou manutenção do silicone.

Conclusão

O implante de silicone pode acompanhar a paciente por muitos anos, e na velhice há mudanças naturais que englobam tanto os tecidos mamários quanto o próprio implante. O segredo para manter saúde, estética e segurança é o acompanhamento regular, valorizando exames periódicos e a individualização das condutas. Busque avaliação múltipla, mantenha contato próximo com sua cirurgiã e adote hábitos saudáveis para desfrutar dos benefícios do silicone ao longo da vida. Agende uma consulta com a Dra Taíssa Recalde e tenha um planejamento detalhado para cada fase da sua jornada mamária.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

A Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com foco em cirurgia mamária, tendo trajetória marcada pelo compromisso com a segurança, cuidado personalizado e atualização científica. Sua formação sólida inclui ampla experiência em reconstrução mamária de pacientes pós-câncer, além de domínio das técnicas avançadas voltadas para cicatrizes reduzidas e resultados naturais — especialmente mastopexia multiplanos, enxertia de gordura autóloga e explantes com autopreenchimento.

Atendendo em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ), limita a agenda cirúrgica para promover acompanhamento próximo e pós-operatório intensivo, com atenção especial ao envelhecimento de próteses antigas e ao bem-estar das pacientes em todas as faixas etárias. A Dra Taíssa Recalde prioriza ética, transparência e relação de confiança — características reconhecidas no segmento da cirurgia plástica mamária moderna.

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