Como a mastopexia afeta a sensibilidade dos seios? Entenda os detalhes e cuidados
- Introdução
- Por que a sensibilidade pode mudar após a mastopexia?
- Tipos de alteração de sensibilidade mamária
- Técnicas cirúrgicas e seus impactos na sensibilidade
- Fatores que influenciam a recuperação da sensibilidade
- Sensibilidade permanente versus transitória
- Cuidados no pós-operatório para otimizar a recuperação
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
A mastopexia é um procedimento cirúrgico que redesenha e reposiciona os seios, trazendo maior firmeza e harmonia ao contorno corporal. Uma dúvida comum entre as pacientes é como essa cirurgia pode afetar a sensibilidade mamária, especialmente em áreas como a aréola e o mamilo. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde – referência em cirurgia mamária e cuidados personalizados em sua clínica no Rio de Janeiro – explica o que a literatura científica aponta sobre possíveis alterações de sensibilidade, os principais fatores envolvidos nessa recuperação e quais práticas pós-operatórias potencializam o retorno das sensações naturais.
Por que a sensibilidade pode mudar após a mastopexia?
As alterações de sensibilidade estão entre os efeitos possíveis da mastopexia. Isso ocorre porque o procedimento envolve manipulação dos tecidos mamários, alterações no posicionamento da pele e, dependendo da técnica, movimentação do complexo aréolo-mamilar (CAM). Tais mudanças podem afetar temporariamente as terminações nervosas, levando a sensações diferentes nas mamas e na região areolomamilar no pós-operatório imediato.
Geralmente, essa alteração é transitória e tende a melhorar com a regeneração dos nervos periféricos no local. No entanto, cada paciente pode apresentar uma evolução individual, com recuperação variando conforme múltiplos fatores.
Tipos de alteração de sensibilidade mamária
De acordo com estudos científicos, as alterações de sensibilidade após mastopexia geralmente se enquadram em três grupos:
- Hipoestesia: Redução da sensibilidade, mais comum nos primeiros meses após a cirurgia.
- Hiperestesia: Sensibilidade aumentada ou sensação de formigamento, geralmente temporária.
- Anestesia: Perda completa da sensibilidade em pequenas áreas, geralmente ao redor da aréola. Este quadro pode ser transitório, mas em casos raros pode se tornar persistente.
A maioria dos casos tem evolução favorável, com melhora gradual. De acordo com a experiência da Dra Taíssa Recalde, retorno parcial ou total ocorre geralmente ao longo dos primeiros 6 a 12 meses pós-procedimento.
Técnicas cirúrgicas e seus impactos na sensibilidade
A escolha da técnica durante a mastopexia pode influenciar o grau e o tipo de alteração da sensibilidade:
- Técnica com menor descolamento de tecido: Em mastopexias de cicatriz reduzida ou multiplanos, há potencialmente menos impacto sobre os nervos, favorecendo maior preservação da sensibilidade.
- Reposicionamento do complexo aréolo-mamilar (CAM): Sempre que for necessário um grande reposicionamento vertical, existe aumento do risco de alteração sensitiva, pois a mobilização pode tracionar ou seccionar microestruturas nervosas.
- Uso de enxertia de gordura e preservação tecidual: Técnicas que economizam cortes e preservam a integridade do CAM tendem a provocar menos alterações de sensibilidade.
Mesmo técnicas avançadas e cuidadosas podem cursar com alteração transitória, visto que a resposta à cicatrização é individual e multifatorial.
Fatores que influenciam a recuperação da sensibilidade
A literatura científica identifica fatores que influenciam a retomada da sensibilidade pós-mastopexia:
- Idade: Pacientes mais jovens tendem a ter melhor regeneração nervosa.
- Volume removido e grau de ptose: Cirurgias menos agressivas, com menor retirada de pele e tecido, têm menor risco de impacto sensorial.
- Tabagismo e doenças crônicas: Maus hábitos e condições como diabetes prejudicam a regeneração nervosa e vascular.
- Cuidados no pós-operatório: Adesão ao repouso, uso de sutiã cirúrgico e acompanhamento médico são fundamentais na boa evolução neurossensorial.
De acordo com a Dra Taíssa Recalde, a recuperação sensorial é potencializada por decisões cuidadosas em cada etapa do tratamento, desde a avaliação inicial até o acompanhamento no pós-operatório.
Sensibilidade permanente versus transitória
A grande maioria das alterações de sensibilidade mamária após mastopexia é transitória. Ocorre melhora progressiva nos meses seguintes ao procedimento, principalmente até o primeiro ano. Entretanto, raramente, em grandes reposicionamentos ou situações de cicatrização atípica, pode haver persistência parcial de hipoestesia ou anestesia em áreas restritas, especialmente ao redor da aréola.
De acordo com estudos científicos e evidência clínica, a comunicação aberta sobre esses riscos, ainda que baixos, é fundamental para que as expectativas da paciente sejam alinhadas antes da cirurgia – prática constantemente adotada pela Dra Taíssa Recalde e equipe.
Cuidados no pós-operatório para otimizar a recuperação
Existem recomendações de boas práticas para minimizar riscos e favorecer o retorno da sensibilidade:
- Evitar traumas ou atritos locais durante o processo de cicatrização
- Utilizar corretamente o sutiã cirúrgico para evitar tensionamento sobre as incisões
- Evitar exposição solar direta sobre as áreas operadas pelo tempo indicado
- Seguir as orientações de higiene local e comparecer a todos os retornos médicos programados
- Relatar prontamente qualquer alteração progressiva ou sinais de infecção à equipe médica
O acompanhamento próximo, diferencial da clínica da Dra Taíssa Recalde, proporciona orientação contínua e manejo precoce de intercorrências.

Conclusão
A mastopexia pode provocar alteração sensorial temporária nos seios, predominantly ao redor da aréola e mamilo. A maioria das pacientes experimenta melhora progressiva ao longo dos meses, sendo raros os casos de alteração permanente. A escolha da técnica cirúrgica, o perfil biológico e os cuidados pós-operatórios impactam diretamente a recuperação da sensibilidade. A avaliação individualizada com a Dra Taíssa Recalde orienta expectativas realistas e contribui para um pós-operatório mais seguro e consciente. Se surgirem dúvidas ou interesse em entender mais sobre mastopexia, agende uma consulta para atendimento ético e informações detalhadas em cada etapa do processo.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.