Como a mastopexia afeta a sensibilidade dos seios? Entenda os detalhes do procedimento

O que é a mastopexia e por que ela pode alterar a sensibilidade?

A mastopexia é um procedimento cirúrgico indicado para reposicionar, remodelar e levantar as mamas, podendo ou não ser associado a implantes ou enxertos. Durante a cirurgia, há manipulação dos tecidos mamários e da pele, com possível impacto nas terminações nervosas responsáveis pela sensibilidade local, principalmente em torno da aréola e do mamilo. Esse fator torna as alterações de sensibilidade uma das dúvidas mais comuns das pacientes que buscam o procedimento.

Como cita a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária, compreender as possibilidades, os riscos e o prognóstico dessas alterações é fundamental tanto para um consentimento informado quanto para o planejamento do pós-operatório.

Mecanismos neurofisiológicos da sensibilidade mamária

A mama é rica em terminações nervosas sensoriais, sendo a principal inervação do complexo aréolo-mamilar derivada do quarto, quinto e sexto nervos intercostais. Essas estruturas são parcialmente responsáveis pelo tato fino, dor, temperatura e sensações sexuais. A sensibilidade pode variar amplamente entre mulheres — e até mesmo entre os dois lados de uma mesma paciente.

Procedimentos como a mastopexia podem, ao manipular ou cortar os tecidos, provocar interrupções temporárias ou, mais raramente, definitivas no trajeto desses nervos. A intensidade da alteração dependerá do tipo de incisão, extensão do descolamento, técnica utilizada e fatores anatômicos individuais.

Principais causas da alteração de sensibilidade após mastopexia

A alteração pós-operatória da sensibilidade mamária ocorre principalmente devido ao estiramento, compressão ou seção (total ou parcial) de filetes nervosos durante o reposicionamento dos tecidos. Entre as causas mais frequentes destacam-se:

  • Descolamento excessivo no plano subcutâneo ou parenquimatoso;
  • Necessidade de reposicionamento da aréola (giro ou transposição);
  • Incisões ao redor do complexo aréolo-mamilar, especialmente em técnicas de cicatriz periareolar ou em T invertido;
  • Edema pós-operatório temporário agravando compressão das estruturas nervosas.

Segundo literatura científica, a maioria dos casos é reversível, com melhora gradual ao longo de semanas a meses.

Incidência e duração das alterações sensíveis

Estudos mostram que alterações de sensibilidade, como dormência, formigamento, aumento ou diminuição da percepção tátil, estão presentes em cerca de 20% a 60% das pacientes nas primeiras semanas após a mastopexia. Em geral, essa alteração é temporária:

  • Na maior parte dos casos, há recuperação parcial importante em até 3 meses pós-cirurgia;
  • Mais de 80% das pacientes relatam retorno completo da sensação até o sexto mês;
  • Em menos de 5% dos casos, alterações de sensibilidade podem se tornar persistentes, a depender da complexidade da técnica e de fatores individuais.

O histórico clínico e a técnica cirúrgica influenciam diretamente esses índices.

Fatores que influenciam o risco de alteração sensitiva

O risco de alteração sensitiva após mastopexia é maior em:

  • Procedimentos extensos e de grande reposicionamento da aréola;
  • Excesso de descolamento dos tecidos;
  • Cirurgias prévias nas mamas (reoperações, trocas de prótese, reconstruções);
  • Pacientes fumantes, com distúrbios de cicatrização ou doenças crônicas;
  • Técnicas que necessitam de incisões circulares amplas ao redor do complexo aréolo-mamilar.

A Mastopexia Multiplanos com autocuidado rigoroso, abordagem poupadora de filetes nervosos e planejamento individualizado — diferencial da Dra Taíssa Recalde — pode reduzir bastante a incidência de casos persistentes.

Recomendações científicas para prevenção e manejo da sensibilidade

A literatura recomenda atenção especial durante o ato cirúrgico, priorizando técnicas de dissecção com menor agressão a nervos, planeamento prévio baseado em imagem e escolha de incisão de acordo com cada anatomia. Entre as medidas sugeridas para prevenção e reabilitação das alterações sensitivas após mastopexia destacam-se:

  • Evitar manipulação excessiva durante a cirurgia e utilizar técnicas modernas de cicatriz reduzida;
  • Orientação pré-operatória detalhada sobre possibilidades de alteração transitória da sensibilidade;
  • Imobilização e cuidados locais no pós-operatório imediato para reduzir edema e estiramento;
  • Fisioterapia, estímulos táteis suaves (massagens orientadas), alimentação balanceada e prevenção de tabagismo;
  • Acompanhamento regular do quadro sensitivo, com reavaliação clínica periódica.

Dra Taíssa Recalde reforça ainda a importância de postergar a avaliação definitiva do resultado sensitivo até o sexto mês, visando evitar intervenções desnecessárias durante a fase de recuperação.

Orientações para pacientes pós-mastopexia: diferenciais da Dra Taíssa Recalde

O protocolo pós-operatório da Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia de mamas, inclui acompanhamento intensivo e orientações claras sobre expectativas de retorno da sensibilidade. A equipe monitora sintomas evolutivos, incentiva a comunicação para esclarecimento de dúvidas e orienta sobre práticas que favorecem a recuperação. Técnicas menos invasivas, cicatriz curta e protocolos individualizados aumentam a segurança e reduzem o risco de alterações persistentes.

O acesso fácil à equipe e disponibilidade em múltiplos canais (consultas presenciais e online, envio de fotos e retorno imediato em caso de sintomas incomuns) compõem o cuidado integral ofertado em sua clínica, no Rio de Janeiro.

Conclusão

A alteração de sensibilidade após mastopexia é um fenômeno comum, na maioria das vezes temporário e de bom prognóstico quando acompanhada por equipe experiente. Técnicas cuidadosas, acompanhamento rigoroso e comunicação aberta são essenciais para obter um resultado seguro e satisfatório. A orientação especializada, como a que oferece a Dra Taíssa Recalde, faz toda a diferença na experiência cirúrgica. Para esclarecer dúvidas sobre seu caso ou saber mais sobre alternativas cirúrgicas e expectativas reais, agende uma avaliação especializada e obtenha respaldo científico em todas as etapas do processo.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais e tecnologias, destacam-se especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O acompanhamento é presencial e virtual, com fotos de evolução e alta disponibilidade nos primeiros dias.

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