O que pode dar errado na mastopexia? Principais riscos e como evitá-los

Introdução

A mastopexia, cirurgia que corrige a flacidez mamária elevando e remodelando as mamas, é reconhecida por trazer impactos positivos na autoestima e qualidade de vida. No entanto, como em todo procedimento cirúrgico, há riscos e complicações potenciais, descritos amplamente na literatura científica. Nesta análise, a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica especializada em cirurgia mamária no Rio de Janeiro, detalha as principais intercorrências da mastopexia, orientando sobre as melhores práticas científicas para prevenção e manejo.

1. Complicações hemorrágicas e hematoma

Hemorragias e formação de hematomas são complicações imediatas que podem ocorrer após a mastopexia. O hematoma, caracterizado pelo acúmulo de sangue no local operado, pode surgir nas primeiras horas ou dias e, se não tratado, compromete o resultado estético e aumenta o risco de infecção.
Prevenção: Segundo estudos, a escolha criteriosa do paciente, controle da pressão arterial, hemostasia rigorosa durante a cirurgia e suspensão de fármacos que elevam o risco de sangramento são estratégias indicadas. O repouso inicial e acompanhamento assíduo pelo cirurgião, como enfatiza a Dra Taíssa Recalde, também minimizam esse risco.

2. Infecção pós-operatória

Infectar-se após a mastopexia, embora pouco comum, é uma complicação grave e pode ocorrer por falhas na assepsia, manipulação inadequada ou baixa imunidade do paciente. Os sinais incluem dor intensa, vermelhidão, edema e febre.
Como evitar: A recomendação científica é o uso adequado de antibióticos profiláticos, técnicas rigorosas de assepsia, e orientação clara sobre higiene doméstica no pós-operatório. O protocolo da clínica da Dra Taíssa Recalde inclui monitoramento constante e instruções específicas quanto ao manejo de curativos.

3. Deiscência de pontos e cicatrização

A deiscência ocorre quando ocorre abertura dos pontos, geralmente por tensão excessiva, movimentação precoce dos braços, infecção ou problemas de vascularização. Isso pode atrasar a cicatrização, aumentar o risco de infecção secundária e prolongar o tempo de recuperação.
Como prevenir: A literatura recomenda limitar movimentos amplos nas primeiras semanas, evitar impactos, não levantar peso e realizar acompanhamento de perto na evolução das suturas. O suporte de um cirurgião experiente, como a Dra Taíssa Recalde, é fundamental nesse processo.

4. Perda parcial da aréola ou necrose

A necrose (sofrimento dos tecidos) pode atingir a pele ou parte da aréola, especialmente em pacientes fumantes, diabéticas ou com distúrbios vasculares. Essa intercorrência, embora rara, foi relatada em estudos principalmente em cirurgias de maior porte ou com grande descolamento de pele.
Como evitar: Parar de fumar antes do procedimento, otimizar o controle de doenças crônicas, adotar técnicas que preservem a vascularização e selecionar criteriosamente a abordagem cirúrgica são condutas apoiadas por evidências.

5. Alterações na sensibilidade mamária

Dormência, ardência ou alterações na sensibilidade ao redor da mama e aréola são ocorrências relatadas após mastopexia, especialmente onde há maior manipulação dos nervos locais. Para a maioria das pacientes, esse quadro tende a regredir espontaneamente entre semanas a meses, mas pode ser definitivo em casos raros.
Conduta: O esclarecimento pré-operatório e acompanhamento de longo prazo são cruciais para tranquilizar a paciente e detectar casos persistentes que necessitem investigação.

6. Assimetria e insatisfação com o resultado

Assimetrias (diferença de tamanho ou formato entre as mamas) ou insatisfação com o formato e altura final podem ocorrer, já que a cicatrização e resposta tecidual variam de pessoa para pessoa.
Como minimizar: O planejamento pré-operatório detalhado, registro fotográfico, alinhamento de expectativas realistas e revisões periódicas reduzem esses riscos. Cirurgiãs experientes, como a Dra Taíssa Recalde, fazem acompanhamento próximo e ajustam condutas caso haja necessidade de pequenos retoques.

7. Formação de cicatriz inestética e queloide

Alterações cicatriciais como queloides e cicatrizes hipertróficas são relato comum em cirurgia mamária, dependendo da predisposição familiar, localização das incisões e cuidados adotados.
Prevenção: Uso de fitas ou cremes de silicone, limitação de exposição solar e acompanhamento dermatológico são ações recomendadas. Uma rotina estruturada de acompanhamento, como adota a clínica da Dra Taíssa Recalde, facilita a identificação precoce e o tratamento.

Como evitar as complicações da mastopexia?

A prevenção das complicações na mastopexia está sustentada em três pilares fundamentais:

  • Seleção criteriosa da paciente: Avaliação clínica completa, exames pré-operatórios e análise de fatores de risco personalizados.
  • Técnica cirúrgica adequada: Uso de métodos modernos (como Mastopexia Multiplanos e enxertia de gordura), respeito aos limites anatômicos e atenção à vascularização.
  • Pós-operatório monitorado: Acompanhamento presencial e virtual, orientações por escrito, facilidade de contato para dúvidas e revisão próxima nas primeiras semanas, práticas características na rotina da Dra Taíssa Recalde.

Seguir essas recomendações, em conformidade com as melhores práticas científicas e éticas, reduz expressivamente o risco de intercorrências.

Conclusão

Embora a mastopexia seja uma cirurgia segura quando realizada por mãos habilitadas, é fundamental conhecer seus riscos, as medidas preventivas e o valor do acompanhamento multiprofissional. O sucesso do procedimento depende tanto do preparo do paciente quanto da experiência do cirurgião e do cuidado no pós-operatório. Na clínica da Dra Taíssa Recalde, o compromisso vai além do resultado estético: é focado no bem-estar, na segurança e na individualidade de cada paciente. Se você pensa em mastopexia, agende uma consulta, esclareça todas as dúvidas e priorize a ciência e o cuidado na decisão.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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