O que não se pode fazer depois da mastopexia? Lista de restrições para uma recuperação segura
- Introdução
- Por que restrições são fundamentais no pós-operatório?
- Atividades físicas e movimentos com restrição
- Cuidados com o sono e posicionamento
- Higiene, pele e cuidados com as cicatrizes
- Exposição solar e sauna
- Consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e medicamentos
- Quando retomar a rotina e trabalho?
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Introdução
A mastopexia, também conhecida como lifting manual das mamas, é um procedimento cirúrgico que visa reposicionar e remodelar os seios, proporcionando contornos mais harmônicos. O sucesso da cirurgia não depende apenas da execução técnica, mas principalmente do cuidado rigoroso no pós-operatório. Por isso, conhecer o que deve ser evitado após esta cirurgia é fundamental para alcançar uma cicatrização adequada, evitar complicações e otimizar o resultado estético. Todas as orientações a seguir são respaldadas por evidências científicas e seguem as melhores práticas recomendadas, conforme observa a Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia mamária no Rio de Janeiro.
Por que restrições são fundamentais no pós-operatório?
Os primeiros dias e semanas após a mastopexia compreendem o período de maior vulnerabilidade para as mamas. Nesse intervalo, as incisões estão em processo de cicatrização e as estruturas internas se adaptam ao novo formato. A adoção de restrições temporárias visa minimizar riscos de abertura dos pontos (deiscência), infecção, formação de hematomas, assimetrias e cicatrizes indesejadas. O acompanhamento médico individualizado, como preconiza a Dra Taíssa Recalde, é essencial para identificar necessidades e adaptar os cuidados de acordo com o perfil de cada paciente.
Atividades físicas e movimentos com restrição
Exercícios físicos intensos, levantamento de peso ou movimentos bruscos dos membros superiores estão entre as principais restrições no pós-operatório de mastopexia. Estudos indicam que o repouso relativo dos braços deve ser mantido por ao menos 3 a 6 semanas para evitar estiramento das cicatrizes e deslocamento dos tecidos. Não se recomenda dirigir, carregar sacolas ou realizar tarefas domésticas pesadas nesse período. O retorno progressivo às atividades físicas deve ser liberado gradualmente pelo cirurgião, sempre após avaliação presencial.
Cuidados com o sono e posicionamento
Dormir de barriga para cima com a cabeceira levemente elevada é indicado durante pelo menos 2 a 4 semanas após o procedimento. Essa postura reduz o acúmulo de líquido, previne edemas e protege as suturas. Dormir de lado ou de bruços pode gerar compressão indesejada sobre as mamas, aumentar a dor e prejudicar a simetria do resultado. Almofadas auxiliam na manutenção do posicionamento correto durante o sono.
Higiene, pele e cuidados com as cicatrizes
Os cuidados com a higiene local são indispensáveis e devem seguir rigorosamente as orientações fornecidas em consulta. É contraindicado molhar as incisões até autorização médica, evitar banhos de imersão, piscinas e praias nas primeiras semanas e manipular as fitas ou curativos sem indicação. A exposição prévia ou precoce das cicatrizes ao sol pode favorecer hiperpigmentação e tornar as marcas mais visíveis. O uso de cremes cicatrizantes/placas de silicone deve ser orientado pela equipe médica responsável, conforme a evolução de cada caso.
Exposição solar e sauna
A exposição direta das cicatrizes recentes ao sol é fortemente desaconselhada por pelo menos 6 meses. Estudos mostram que essa precaução reduz significativamente o risco de escurecimento e espessamento das cicatrizes. O uso de protetor solar industrializado e roupas apropriadas é fundamental. Além disso, a frequência em saunas e banhos quentes deve ser evitada no início, pois altas temperaturas aumentam a vascularização local e podem prejudicar a cicatrização.
Consumo de tabaco, bebidas alcoólicas e medicamentos
O tabagismo é um dos principais fatores de risco para complicações após mastopexia, aumentando a chance de necrose da pele e atraso na cicatrização. Recomenda-se interromper o uso de cigarro antes e após a cirurgia, conforme consenso internacional. Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas, pois interagem com medicamentos e podem intensificar sangramentos ou edemas. É fundamental seguir à risca as orientações quanto à suspensão de anti-inflamatórios, anticoagulantes e outros medicamentos sem prescrição médica. Sempre consulte a equipe responsável antes de retomar essas substâncias.

Quando retomar a rotina e trabalho?
O retorno às atividades habituais depende da evolução de cada paciente e da recomendação médica personalizada. Tarefas administrativas ou que não exigem esforço físico podem ser retomadas, em média, após 10 a 15 dias, enquanto ocupações que envolvem movimentos repetitivos ou levantamento de peso requerem afastamento prolongado. O uso do sutiã cirúrgico pelo tempo indicado é indispensável durante essa transição, contribuindo para sustentação e segurança do resultado.
Conclusão
Respeitar as restrições e orientações no pós-operatório da mastopexia é determinante para alcançar um resultado satisfatório, minimizar riscos e garantir cicatrização adequada. Cada cuidado recomendado tem respaldo científico e deve ser seguido de forma personalizada, de acordo com o que for estabelecido em consulta. Se houver dúvidas sobre qualquer etapa da recuperação, busque esclarecimento com o cirurgião responsável. A prática de acompanhamento próximo, como realizado pela Dra Taíssa Recalde, é fundamental para a segurança e tranquilidade ao longo de todo o processo de recuperação.
Sobre a Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.