Quanto tempo depois da mastopexia pode levantar o braço? Orientações para um pós-operatório seguro
- Introdução
- Por que o repouso dos braços é importante após a mastopexia?
- Períodos do pós-operatório e restrições de movimento
- Quando e como levantar o braço com segurança
- Riscos do movimento precoce dos braços
- Recomendações científicas para o pós-operatório
- Acompanhamento e orientação personalizada
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Introdução
A mastopexia, cirurgia para elevação e remodelação das mamas, exige atenção especial na fase pós-operatória, especialmente no que diz respeito aos movimentos dos braços. Muitas pacientes da Dra Taíssa Recalde têm dúvidas frequentes sobre quando poderão retomar tarefas cotidianas, principalmente aquelas que envolvem levantar os braços. Com base em evidências científicas e protocolos amplamente validados, este artigo esclarece os principais pontos sobre restrições, cuidados e orientações de segurança para essa fase delicada da recuperação.
Por que o repouso dos braços é importante após a mastopexia?
O resguardo dos movimentos dos membros superiores nas primeiras semanas é uma recomendação central da literatura médica, pois o esforço excessivo pode aumentar o risco de sangramentos, formação de seroma, deiscência (abertura dos pontos) e impactar negativamente a qualidade da cicatrização. A Dra Taíssa Recalde enfatiza que o controle dos movimentos faz parte de um protocolo preventivo que favorece a estabilidade dos tecidos remodelados e a segurança da paciente.
Períodos do pós-operatório e restrições de movimento
O processo de recuperação da mastopexia pode ser dividido em fases, cada uma demandando cuidados específicos com os braços e a região do tórax:
- Primeira semana: Recomenda-se manter os cotovelos próximos ao corpo, evitando elevar os braços acima do nível dos ombros. Atividades simples, como se alimentar, escovar os dentes ou arrumar os cabelos (sem levantar totalmente os braços), são permitidas com cuidado.
- Segunda a terceira semana: A maioria dos protocolos científicos sugere que atividades leves, com elevação dos braços até o nível dos ombros, podem ser gradualmente retomadas. Evita-se carregar peso e movimentos amplos, como pendurar roupas e alcançar objetos em prateleiras altas.
- Após três a quatro semanas: Nos casos de evolução sem intercorrências, pode-se aumentar progressivamente a amplitude dos movimentos. Levantar totalmente os braços geralmente é liberado após esse período, com ressalvas para esforços vigorosos, que só devem ser retomados após um a dois meses, mediante avaliação médica.
Essas recomendações são ajustadas conforme a complexidade do procedimento, uso de prótese ou enxertos, e a resposta individual da paciente, como observa a equipe da Dra Taíssa Recalde.
Quando e como levantar o braço com segurança
Geralmente, é seguro realizar a elevação dos braços acima da linha dos ombros após três a quatro semanas, desde que a evolução clínica seja considerada satisfatória pelo cirurgião. O retorno deve ser gradual, privilegiando movimentos suaves e evitando cargas. O ideal é seguir as orientações da equipe cirúrgica, que avaliará cicatrização e sinais de sobrecarga nos retornos pós-operatórios.
Riscos do movimento precoce dos braços
Movimentar os braços em demasia antes do tempo recomendado está associado a maior risco de:
- Alargamento das cicatrizes;
- Descolamento dos tecidos recém-moldados ou dos retalhos;
- Aumento do edema (inchaço) e hematomas;
- Possibilidade de abrir pontos ou comprometer o resultado estético final.
Por esse motivo, o cuidado com os movimentos é uma das principais orientações científicas no pós-operatório imediato e mediato da mastopexia.
Recomendações científicas para o pós-operatório
Diversas publicações científicas apontam que a restrição parcial dos movimentos dos braços nas primeiras semanas diminui complicações e promove melhor integração dos tecidos mamários. O uso contínuo do sutiã pós-cirúrgico e evitar atividades como dirigir, carregar peso e treinar membros superiores são atitudes comprovadamente seguras. Caso a paciente apresente qualquer dor aguda, sensação de estiramento, aumento de volume ou vermelhidão nas mamas ao tentar elevar os braços, deve procurar retorno imediato para avaliação.

Acompanhamento e orientação personalizada
A experiência clínica da Dra Taíssa Recalde comprova que a proximidade entre paciente e equipe multiprofissional é fundamental durante a recuperação. O acompanhamento presencial e virtual, com esclarecimento de dúvidas e avaliação individualizada, reduz inseguranças e favorece a retomada dos movimentos de maneira segura. Cada paciente evolui de maneira própria, e por isso a comunicação direta e o seguimento dos retornos programados são essenciais, especialmente nas primeiras quatro a seis semanas.
Conclusão
Após a mastopexia, recomenda-se aguardar cerca de três a quatro semanas para levantar plenamente os braços, sempre sob supervisão médica. O retorno dos movimentos deve ser progressivo e individualizado, visando preservar a segurança, a qualidade das cicatrizes e o resultado cirúrgico. Entre em contato com a Dra Taíssa Recalde e sua equipe para tirar dúvidas, receber orientações detalhadas e garantir um pós-operatório tranquilo.
Sobre a Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.