Quanto Tempo Leva Para a Prótese de Silicone Descer Após a Cirurgia? O Que Esperar no Pós-Operatório

Entendendo o pós-operatório

O momento pós-cirúrgico de implante de silicone é um período repleto de expectativas e dúvidas. Uma das perguntas mais frequentes é: por que as próteses parecem elevadas logo após a cirurgia e quanto tempo leva para assumirem o aspecto natural? Segundo a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica especialista em cirurgia de mamas no Rio de Janeiro, entender o tempo de acomodação do implante é essencial para o bem-estar e tranquilidade da paciente. A descida da prótese, conhecida tecnicamente como “settling”, faz parte do processo fisiológico de adaptação dos tecidos e é um dos eventos mais comuns e esperados no pós-operatório.

Por que a prótese demora a “descer”?

Logo após a cirurgia, é comum observar as mamas mais enrijecidas, elevadas e com volume aparente mais concentrado na parte superior. Isso ocorre porque os tecidos ainda estão inflamados, o músculo peitoral pode estar tenso (caso a prótese seja colocada sob o músculo), e a pele precisa se adaptar ao novo volume. Diversos estudos científicos demonstram que, nas primeiras semanas, ocorre o pico de edema (inchaço), contribuindo para o aspecto elevado. O “assentamento” da prótese é um processo natural de relaxamento muscular, reorganização dos tecidos e redução progressiva do inchaço.

Quanto tempo leva para a prótese alcançar a posição natural?

A maioria dos implantes atinge a posição mais natural entre 8 e 12 semanas após a cirurgia, com a evolução final podendo ser visualizada, em média, entre três e seis meses. O ritmo dessa mudança pode variar conforme a espessura da pele, tipo de prótese escolhida, plano de colocação (submuscular ou subglandular) e biotipo da paciente. Dra Taíssa Recalde enfatiza que esse processo é gradual: algumas pacientes observam melhora já na quarta semana, enquanto outras só percebem o resultado natural próximo aos três meses. Uma característica fundamental é a “queda” suave, com o polo inferior da mama ganhando projeção e o colo ficando gradualmente mais natural.

Fatores que influenciam o tempo de ajuste

Diversas variáveis explicam por que o tempo de acomodação da prótese pode ser diferente de uma paciente para outra. As principais são:

  • Plano de colocação: Implantes posicionados sob o músculo normalmente levam mais tempo para assentar, pois o músculo precisa relaxar e “liberar” o implante.
  • Tipo e textura do implante: Prótese texturizada tende a fixar-se mais rapidamente, enquanto lisas podem “assentar” de forma mais gradual.
  • Elasticidade da pele: Tecidos jovens e com boa elasticidade adaptam-se mais rápido, enquanto peles mais espessas ou rígidas podem retardar o processo.
  • Volume da prótese: Implantes maiores esticam mais a pele e podem precisar de mais tempo para atingir a posição ideal.

A orientação da equipe médica e o acompanhamento pós-cirúrgico são determinantes na observação da evolução e no ajuste das condutas se necessário.

Sinais normais e sinais de alerta no pós-operatório

Durante as primeiras semanas, é normal notar assimetria entre as mamas, sensação de endurecimento, diferenças visíveis na altura das próteses ou sensação de peso e desconforto. Segundo a literatura científica, essas alterações tendem a autorregular-se até o terceiro mês. No entanto, sinais como vermelhidão intensa, dor progressiva, saída de secreção ou aumento de calor local devem ser prontamente avaliados pelo cirurgião. Dra Taíssa Recalde orienta manter contato direto com a equipe caso esses sintomas apareçam, visando descartar complicações como infecções ou seroma.

Orientações científicas para o pós-operatório

O pós-operatório imediato requer cuidados específicos, baseados em evidências:

  • Uso contínuo do sutiã cirúrgico para estabilizar as próteses e reduzir o edema;
  • Evitar movimentos bruscos, esforços com os braços e qualquer manipulação direta das mamas nas primeiras semanas;
  • Manter rotina de retornos programados para avaliar evolução, detectar precocemente intercorrências e ajustar condutas conforme necessário;
  • Respeitar o tempo de acomodação natural, lembrando que o volume pode oscilar e o formato tornar-se mais natural com o passar dos meses.

A atuação intensiva da equipe médica na orientação presencial e à distância, como realizado na Clínica Dra Taíssa Recalde, é primordial para minimizar dúvidas, identificar precocemente eventuais anormalidades e promover tranquilidade às pacientes.

Acompanhamento individualizado: a experiência na Clínica Dra Taíssa Recalde

Na rotina da Dra Taíssa Recalde, todo o processo de adaptação das próteses ao corpo da paciente é monitorado com retornos regulares e comunicação facilitada. O acompanhamento inclui registro fotográfico das fases da recuperação, ajustes nas orientações conforme cada etapa e total disponibilidade para esclarecimento de dúvidas via consulta presencial ou virtual. Medidas simples, como adequação de posição para dormir, limitação temporária de atividades e observação detalhada das mamas, potencializam não apenas a segurança, mas a satisfação com o resultado final.

Conclusão

O tempo para a prótese de silicone descer após a cirurgia varia conforme as características individuais e técnicas do procedimento, mas, em média, ocorre entre 8 e 12 semanas, podendo ser mais completo em até seis meses. Este processo é natural, esperado e parte fundamental de uma evolução saudável. O papel do acompanhamento médico, do respeito às orientações pós-operatórias e da comunicação aberta são decisivos para assegurar um resultado bonito, seguro e duradouro. Em caso de dúvidas ou sintomas fora do padrão, busque orientação especializada com a Dra Taíssa Recalde e sua equipe.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica especializada em cirurgia de mamas, com trajetória inspirada pela tradição familiar e vasta experiência tanto em reconstrução pós-câncer quanto em procedimentos estéticos avançados. Sua abordagem prioriza a cicatriz reduzida e a máxima segurança no planejamento cirúrgico, permitindo resultados personalizados e relacionamento próximo com cada paciente. O consultório particular no Rio de Janeiro aposta em tecnologia, protocolo humanizado e atendimento individualizado.

Entre os diferenciais da Dra Taíssa destacam-se a limitação do número de cirurgias mensais para garantir proximidade e atenção, o domínio de técnicas de mastopexia multiplanos e enxertia autóloga de gordura, além do foco em orientação detalhada e acompanhamento intensivo no pós-operatório — presencial ou virtual. Cada paciente conta com acesso facilitado à equipe para esclarecer dúvidas, registrar sua evolução e assegurar satisfação em todas as etapas do processo cirúrgico.

ARTIGOS RELACIONADOS

Conheça Dra. Taíssa Recalde