Como Fica o Silicone na Velhice? Mudanças Esperadas e Cuidados Necessários

Como o silicone é influenciado pelo envelhecimento

O envelhecimento traz diversas alterações para o corpo, afetando também as mamas, inclusive aquelas que possuem implantes de silicone. De acordo com as evidências científicas mais recentes, os implantes não realizam envelhecimento no mesmo ritmo que os tecidos naturais, mas o conjunto entre prótese e mama passa por transformações progressivas. Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária, destaca que compreender essas mudanças é fundamental para garantir longevidade e segurança dos resultados.

Alterações naturais e na mama com prótese

Com o avançar da idade, a pele perde elasticidade, o tecido glandular torna-se mais flácido e há uma reabsorção da gordura. Nas mulheres com próteses, essas alterações naturais podem modificar a relação visual entre o implante e os tecidos, tornando evidentes o contorno protético ou alterando o posicionamento inicial. O silicone em si tende a manter sua integridade durante muitos anos, especialmente com os materiais atuais de alta coesividade e revestimentos tecnológicos. No entanto, é possível perceber que o aspecto das mamas muda à medida que envelhecemos, independentemente da presença da prótese.

Mudanças no aspecto e no posicionamento do implante

Entre as alterações mais relatadas está o fenômeno conhecido como ptose (queda) mamária. Esse processo pode ser intensificado pela ação da gravidade e pelo relaxamento da pele com o passar das décadas. Embora a prótese mantenha seu volume e formato, ela pode se tornar mais aparente, menos natural e até descender, acompanhando ou não a queda dos tecidos ao redor. Dra Taíssa Recalde observa que, em alguns casos, essas mudanças criam uma diferença entre o polo superior (mais evidente) e o inferior (mais flácido), especialmente quando o implante não é revisado por longos períodos.

Riscos e complicações mais comuns na maturidade

Em mulheres com idade avançada, algumas complicações podem se tornar mais frequentes. As principais são:

  • Contratura capsular: endurecimento da cápsula ao redor do implante, levando a desconforto ou alteração de formato;
  • Ruptura do implante: embora os implantes modernos sejam resistentes, há risco progressivo de ruptura após 10, 20 ou mais anos;
  • Deslocamento ou rotação: relaxamento dos tecidos pode fazer com que a prótese mude de posição, gerando assimetrias ou desconfortos;
  • Ondulações (rippling): alterações no tecido que deixam o implante mais visível à palpação ou visualização, especialmente em mulheres com pouca cobertura de gordura.

Essas complicações são consideradas pela literatura científica como potenciais ao longo do tempo, indicando a necessidade de controle regular e de protocolos de vigilância contínua, como recomenda a Dra Taíssa Recalde.

Necessidade de troca ou revisão do implante ao longo do tempo

Ao contrário do senso comum, não existe um prazo único ou obrigatório para troca das próteses de silicone. Segundo as melhores evidências, a troca só é recomendada diante de sintomas, complicações, ruptura confirmada, desconforto ou alterações estéticas consideráveis. Muitos implantes permanecem estáveis e seguros por mais de 15 a 20 anos. No entanto, a realização de exames periódicos, como ultrassonografia, ressonância magnética e avaliações clínicas em consultório com especialista, como faz a equipe da Dra Taíssa Recalde, é fundamental para determinar o momento correto de qualquer intervenção.

Cuidados e acompanhamento médico na idade avançada

O acompanhamento clínico periódico é uma das principais recomendações da literatura médica para mulheres que possuem implante mamário. A avaliação anual permite identificar alterações precoces, orientar cuidados com a pele e planejar eventuais revisões cirúrgicas, caso necessário. Os cuidados essenciais incluem manter exames de imagem atualizados, manter o peso corporal estável e adotar hábitos de vida saudáveis para preservar o resultado cirúrgico. A Dra Taíssa Recalde enfatiza sempre a importância de uma comunicação aberta e do acesso facilitado à equipe médica em todas as fases da vida.

Dúvidas frequentes sobre silicone e envelhecimento

O silicone pode “vencer” ou “expirar”?
Implantes modernos não têm um prazo de validade fixo. A necessidade de troca ocorre apenas mediante indícios clínicos ou laudos de exames que mostrem alterações.

O que fazer se notar mudanças no contorno mamário?
Procure seu cirurgião plástico para avaliação, mesmo que não haja dor. Mudanças na forma, textura ou surgimento de nódulos devem ser prontamente investigadas.

A prótese prejudica exames para câncer de mama?
Com técnicas específicas, como mamografia com deslocamento (“Eklund”), a precisão diagnóstica se mantém. Relate sempre a presença do implante ao radiologista.

Conclusão

O silicone nas mamas pode passar por alterações visuais e posicionais ao longo dos anos, principalmente em decorrência do envelhecimento dos tecidos naturais ao redor do implante. Manter acompanhamento regular, realizar exames de imagem e consultar periodicamente um profissional habilitado, como a Dra Taíssa Recalde, são medidas essenciais para longevidade do resultado, prevenção de complicações e manutenção da saúde e autoestima. Em caso de dúvidas ou mudanças, agende sua consulta e esclareça todos os pontos necessários para um envelhecimento com segurança e bem-estar.

Sobre Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com trajetória dedicada à cirurgia mamária, motivada por inspiração familiar e experiência em hospitais de destaque em reconstrução pós-câncer. Sua atuação é marcada pelo foco em técnicas inovadoras que valorizam cicatrizes reduzidas, abordagem humanizada e acompanhamento pós-operatório intensivo. Seu consultório particular no Rio de Janeiro recebe pacientes de diferentes idades e perfis, oferecendo desde mamoplastias redutoras a mastopexia multiplanos, explante com enxertia e reconstrução mamária pós-mastectomia.

Entre seus diferenciais estão a limitação do número de cirurgias mensais para garantir proximidade, uso de tecnologia de ponta e planejamento individualizado em cada atendimento. Dra Taíssa prioriza seguimento presencial e virtual, proporcionando acesso facilitado à equipe e orientações detalhadas em todas as fases, com foco na segurança, naturalidade dos resultados e bem-estar permanente das pacientes ao longo dos anos.

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