É Normal Sentir a Prótese de Silicone Se Mexer? Entenda o Que é Esperado e Quando se Preocupar
- Introdução
- A sensação de movimentação do silicone: até que ponto é normal?
- Por que posso sentir a prótese se mexer?
- Fatores que influenciam na sensação de movimento
- Quando a movimentação pode indicar problema?
- Complicações possíveis relacionadas ao movimento anormal
- Dicas da Dra Taíssa Recalde e cuidados pós-operatórios
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
Após a realização da mamoplastia de aumento com prótese de silicone, é comum surgirem dúvidas sobre as sensações que acompanham o pós-operatório. Uma preocupação frequente diz respeito à percepção de que a prótese de silicone “se mexe” ou se desloca ao toque ou com alguns movimentos do corpo. Mas até que ponto essa sensação faz parte do esperado? Como distinguir o que é fisiológico de sinais que merecem atenção? A Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica reconhecida pelo atendimento individualizado e domínio em cirurgia mamária, esclarece o tema com base em evidências e orientações atualizadas.
A sensação de movimentação do silicone: até que ponto é normal?
Sentir um leve movimento da prótese de silicone pode ser considerado uma situação normal, especialmente nos estágios iniciais após a cirurgia e quando os tecidos ainda estão em fase de adaptação ao novo volume. De acordo com publicações científicas e recomendações das principais sociedades de cirurgia plástica, é esperado que o implante apresente algum grau de mobilidade, principalmente em certos planos de colocação, como o subglandular (acima do músculo) e o submuscular (abaixo do músculo), que oferecem características diferentes de sustentação e movimentação.
A Dra Taíssa Recalde reforça que essa mobilidade inicial geralmente não indica nenhum tipo de problema e tende a se estabilizar com o processo de cicatrização. O corpo cria naturalmente uma cápsula ao redor do implante, que ajuda a fixá-lo progressivamente e limita movimentos excessivos.
Por que posso sentir a prótese se mexer?
Existem razões fisiológicas para a sensação da prótese “se mexendo”, principalmente nas primeiras semanas após a cirurgia:
- Adaptação tecidual: O organismo ainda está formando a cápsula cicatricial ao redor do implante, o que é um processo natural e progressivo.
- Inchaço e reabsorção de líquidos: O edema pós-operatório pode dar a impressão de que o implante está mais “solto” até que os tecidos reajam e o suporte fique mais firme.
- Planejamento cirúrgico e escolha do plano: Prótese inserida em determinadas posições pode apresentar mobilidade tátil e ao olhar, sobretudo com movimentação muscular intensa (como elevação dos braços nas próteses submusculares).
Segundo a experiência da Dra Taíssa Recalde, esses fatores são normalmente passageiros e fazem parte do processo natural de acomodação do silicone ao corpo.
Fatores que influenciam na sensação de movimento
Alguns pontos individuais ou técnicos podem impactar a percepção de movimentação:
- Composição e textura do implante: Próteses com superfície lisa podem se mover mais facilmente do que as texturizadas.
- Volume da prótese em relação à anatomia: Volumes muito grandes em relação ao espaço disponível aumentam o risco de deslocamento ou sensação de movimento.
- Qualidade dos tecidos mamários: Peles muito finas, flácidas ou com perda de suporte podem facilitar maior deslocamento do implante.
- Adesão às orientações do pós-operatório: Respeitar repouso, evitar atividades intensas nas primeiras semanas e usar o sutiã cirúrgico colaboram para melhor fixação e menor risco de movimentação anormal.
A prática clínica mostra que, ao longo dos meses, a sensação de mobilidade diminui consideravelmente, à medida que há consolidação da cápsula ao redor da prótese.
Quando a movimentação pode indicar problema?
Embora a mobilidade discreta seja esperada, há situações em que a sensação de que a prótese se move pode ser sinal de complicações. Segundo trabalhos científicos recentes, os sinais de alerta incluem:
- Sensação súbita de que a prótese “virou”, “saiu do lugar” ou está com forma alterada;
- Assimetria significativa entre as mamas após a fase inicial de cicatrização;
- Deformidade visível, “degrau” ou deslocamento acentuado;
- Presença de dor intensa, endurecimento repentino, vermelhidão ou calor local;
- Surgimento de líquido (seroma) ou inchaço persistente nas mamas;
Nestes casos, é essencial buscar avaliação rápida com a equipe médica. A Dra Taíssa Recalde enfatiza a importância do diagnóstico precoce para evitar complicações maiores e garantir o sucesso do tratamento.
Complicações possíveis relacionadas ao movimento anormal
De acordo com diretrizes científicas recentes, os principais problemas associados à mobilidade anormal são:
- Deslocamento (malposicionamento) do implante: O implante pode migrar para posições inadequadas, como para as laterais (lateralização), abaixo do sulco mamário (bottoming out) ou para cima (superiorização), exigindo intervenção corretiva.
- Rotações em implantes anatômicos: Próteses em formato de gota podem “girar”, mudando o contorno da mama.
- Desenvolvimento de seroma tardio ou infecção: Pode induzir acúmulo de líquido ou inflamação que alteram o suporte do silicone.
- Deiscência de pontos e alterações da cápsula: Se o suporte interno cede, há risco de movimentação acentuada e necessidade de correção cirúrgica.
No consultório da Dra Taíssa Recalde, protocolos rigorosos de cuidado e acompanhamento ajudam a detectar precocemente esses quadros e conduzir o tratamento mais adequado.
Dicas da Dra Taíssa Recalde e cuidados pós-operatórios
Veja recomendações essenciais para garantir o melhor resultado após a cirurgia de prótese de silicone:
- Siga todas as orientações pós-operatórias: Repouso e uso de sutiã cirúrgico ajudam na fixação do implante.
- Evite movimentos bruscos do braço e atividades físicas intensas nas primeiras semanas;
- Compareça aos retornos agendados: A avaliação regular garante detecção precoce de qualquer alteração.
- Em caso de dúvida ou surgimento de sinais incomuns, entre em contato imediato com a equipe;
O acompanhamento híbrido, presencial e virtual, da Dra Taíssa Recalde proporciona segurança extra para as pacientes em todas as fases do pós-operatório.

Conclusão
Sentir a prótese de silicone se mexendo nos primeiros tempos após a cirurgia é, na maioria dos casos, um fenômeno normal relacionado ao período de adaptação do corpo. Com a cicatrização, a tendência é que a mobilidade diminua. No entanto, movimentações bruscas, dor, deformidade súbita ou assimetrias relevantes exigem avaliação médica imediata para afastar complicações. O acompanhamento próximo, como o realizado pela Dra Taíssa Recalde, é determinante para garantir segurança e tranquilidade durante toda a jornada de quem opta pelo implante mamário.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com trajetória dedicada à especialidade mamária, unindo tradição familiar, formação em centros de referência e domínio técnico em procedimentos como mastopexias, reconstruções e implantes de silicone. Prioriza o atendimento individualizado, limita o número de cirurgias mensais para garantir acompanhamento próximo e emprega técnicas modernas como Mastopexia Multiplanos, enxertia de gordura autóloga e foco nas menores cicatrizes possíveis.
Seus diferenciais incluem avaliação minuciosa, definição precisa das técnicas para cada perfil, ambiente acolhedor e suporte híbrido (presencial e virtual) durante todas as etapas do pré e pós-operatório. No consultório particular no Rio de Janeiro, pacientes encontram confiança, transparência e estrutura focada na saúde das mamas e no bem-estar integral.