Quem Tem Prótese de Silicone Pode Fazer Mamografia? O Que Você Precisa Saber

Introdução

O rastreamento precoce e o diagnóstico de alterações mamárias são prioridades para a saúde da mulher. Muitas pacientes que colocaram prótese de silicone têm dúvidas se continuam podendo fazer mamografia, seja para prevenção do câncer de mama ou para acompanhamento rotineiro. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica referência em cirurgia mamária no Rio de Janeiro, esclarece de maneira científica, acessível e ética tudo que você precisa saber sobre o tema.

Prótese de silicone e exames de imagem

Os exames de imagem das mamas, incluindo a mamografia, podem e devem ser realizados por pessoas que possuem implantes de silicone. O silicone não impede nem contra-indica a realização do exame. As mais importantes sociedades médicas nacionais e internacionais, respaldadas por literatura científica, reiteram que mulheres com prótese precisam manter o rastreamento de suas mamas do mesmo modo que outras pacientes, adotando técnicas apropriadas para assegurar resultados confiáveis.

Mamografia em portadoras de implantes

A mamografia é o principal exame de rastreamento para detecção precoce do câncer de mama. Pacientes com prótese de silicone podem realizar o exame, respeitando orientações específicas para garantir tanto a segurança do implante quanto a qualidade diagnóstica. É essencial comunicar ao serviço de imagem sobre a presença da prótese ao agendar a mamografia. O radiologista utilizará técnicas específicas (“manobras de Eklund”) para afastar o implante e comprimir apenas o tecido mamário, possibilitando avaliação completa da área, além de proteger o silicone durante o procedimento.

Técnicas e cuidados especiais

A principal adaptação feita para quem possui implantes chama-se técnica de Eklund ou “manobra de deslocamento do implante”. Ela consiste em afastar cuidadosamente o silicone da área a ser radiografada, aumentando a quantidade de tecido mamário visualizado e reduzindo o risco de rompimento do implante. Essa abordagem, dominada por profissionais especializados, está amplamente documentada em literatura científica internacional e permite resultados semelhantes aos alcançados em mulheres sem prótese.

Segundo a Dra Taíssa Recalde, é fundamental contar com um serviço de imagem experiente em pacientes com implantes, garantindo tranquilidade e precisão nos resultados. O exame é seguro, e a incidência de complicações é mínima quando realizados os protocolos corretos.

Outras opções de exames

Em situações que exigem avaliação complementar, exames como ultrassonografia mamária e ressonância magnética também são indicados e reconhecidamente seguros tanto para a mama natural quanto para os implantes. O ultrassom é útil na análise do conteúdo do implante e na procura de lesões em áreas não visualizadas plenamente pela mamografia. Já a ressonância magnética é considerada o padrão-ouro para identificação de rupturas e avaliação detalhada da integridade do silicone, sendo solicitada em situações especiais segundo o quadro clínico e a orientação médica.

Segurança e riscos do procedimento

Com técnicas corretas, a mamografia em pacientes com prótese não aumenta os riscos de ruptura do implante. A compressão aplicada é controlada e adaptada para proteger o silicone, sem comprometer sua estrutura. Eventuais lesões graves ou danos ao implante são consideradas eventos raríssimos segundo estudos científicos, reforçando a segurança do rastreamento.

Vale ressaltar que os exames de rastreamento não substituem avaliações regulares no consultório da Dra Taíssa Recalde, que poderá indicar protocolos personalizados de acompanhamento conforme o perfil de cada paciente.

Orientações para pacientes

Se você possui próteses de silicone, comunique sempre ao serviço de radiologia antes da mamografia para garantir que a técnica será adaptada por profissionais treinados. Siga estas recomendações chave:

  • Continue realizando o rastreamento mamográfico conforme indicação médica.
  • Discuta com sua cirurgiã ou mastologista quais exames adicionais podem ser recomendados (ultrassom, ressonância, etc.), de acordo com sintomas, idade ou histórico familiar.
  • Mantenha o acompanhamento regular, tanto clínico quanto por exames de imagem.
  • Em caso de mudanças no aspecto das mamas, dor ou suspeita de complicações, procure imediatamente avaliação especializada.

A clínica da Dra Taíssa Recalde trabalha com fluxos claros de orientação, acompanhamento presencial e virtual, além de parcerias com serviços de diagnóstico que seguem protocolos rigorosos para pacientes com prótese.

Conclusão

Pessoas com implante de silicone não só podem como devem realizar mamografia regularmente, seguindo as mesmas recomendações das diretrizes para a saúde da mulher, com pequenas adaptações técnicas. A segurança do procedimento está documentada em evidências científicas de alto nível, e o exame continua fundamental para a prevenção e detecção do câncer de mama. Comunique-se sempre com seu serviço de imagem e mantenha acompanhamento periódico na clínica da Dra Taíssa Recalde para garantir um cuidado individualizado e seguro.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

A Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com especialização declarada em cirurgia mamária, atuando no Rio de Janeiro. Motivada pelo histórico familiar com o pai cirurgião, formou-se em instituições de referência e destacou-se sobretudo em reconstrução mamária pós-câncer, trazendo essa excelência para a cirurgia estética. É reconhecida por limitar o número de procedimentos mensais, o que lhe permite oferecer acompanhamento próximo e atenção diferenciada a cada paciente.

No consultório particular, utiliza avanços como a Mastopexia Multiplanos para mamas volumosas com cicatriz curta, enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções quando indicado, sempre com compromisso com cicatrizes reduzidas e suporte pós-operatório intensivo. O agendamento é flexível, inclui avaliação presencial ou online e pós-operatório com múltiplos canais de contato. A clínica prioriza técnicas modernas e acompanhamento de excelência para diferentes faixas etárias, desde mamoplastias redutoras até explantes e reconstruções após câncer ou bariátrica.

ARTIGOS RELACIONADOS

Conheça Dra. Taíssa Recalde