Quais São as Próteses de Silicone Mais Seguras? Guia de Opções e Cuidados
- Introdução
- Tipos de prótese de silicone disponíveis
- Critérios de segurança científica: superfície, formato e tecnologia
- Evidências sobre riscos, complicações e acompanhamento a longo prazo
- Como escolher a prótese mais adequada?
- Recomendações e cuidados com o implante
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Introdução
A busca pela prótese de silicone mais segura é uma preocupação legítima de quem pensa em realizar um procedimento de aumento mamário ou reconstrução. O avanço tecnológico trouxe gerações de implantes cada vez mais confiáveis, e hoje a escolha segura envolve considerar material, formato, tipo de superfície e, principalmente, acompanhamento médico individualizado. Neste artigo, a Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia plástica mamária no Rio de Janeiro, esclarece quais são as próteses consideradas mais seguras segundo as evidências científicas, orienta quanto aos cuidados essenciais e ressalta a importância do processo de decisão compartilhada.
Tipos de prótese de silicone disponíveis
No Brasil e no mundo, as principais categorias de implantes mamários variam conforme superfície, formato e densidade do gel de silicone:
- Superfície lisa: Implantada há várias décadas, possui superfície externa polida, menor atrito com o tecido e maior mobilidade. É pouco frequente no Brasil, mas ainda utilizada em casos selecionados.
- Texturizada: Tem superfície rugosa, o que reduz as taxas de contratura capsular (endurecimento ao redor do implante) e diminui o risco de deslocamento, sendo uma das opções mais utilizadas.
- Microtexturizada ou nanotexturizada: Desenvolvidas para oferecer equilíbrio entre aderência e menor risco de eventuais complicações associadas, como linfomas raros. Apresentam boa integração e perfil de complicações reduzido.
- Revestida por poliuretano: O invólucro de espuma de poliuretano favorece maior fixação, baixa contratura capsular e estabilidade posicional. Exige avaliação criteriosa do perfil da paciente.
- Formatos anatômico e redondo: Toda superfície pode estar associada a volumes redondos (mais projetados) ou anatômicos (estilo “gota”), que devem ser definidos pelas características do tórax e objetivo estético da paciente.
Critérios de segurança científica: superfície, formato e tecnologia
A segurança das próteses é avaliada com base em estudos clínicos, registros epidemiológicos, revisões de sociedades médicas e relatórios de vigilância sanitária. São considerados fatores críticos:
- Taxa de contratura capsular: Implantes texturizados, microtexturizados e revestidos por poliuretano apresentam menores índices de contratura em comparação aos lisos, especialmente em cirurgias primárias.
- Integridade do gel e da cápsula: O silicone de alta coesividade e invólucros multicamadas reduziram, nas últimas décadas, a incidência de extravasamento e ruptura, tornando-o padrão ouro de segurança.
- Incidência de BIA-ALCL: O linfoma anaplásico de grandes células é uma complicação muito rara, relacionada principalmente a certos tipos de texturas macro rugosas. Agências como FDA e ANVISA monitoram continuamente esse risco e orientam uso criterioso.
- Adaptação anatômica: Prótese anatômica pode oferecer resultado mais natural em casos específicos, mas requer fixação bem planejada para evitar rotação, enquanto próteses redondas são mais versáteis e seguras para a maioria das pacientes.
Evidências sobre riscos, complicações e acompanhamento a longo prazo
As principais complicações documentadas em literatura científica incluem:
- Contratura capsular: Ocorre quando a cápsula ao redor do implante se torna espessa e rígida, podendo precisar de intervenção cirúrgica. O risco foi significativamente reduzido com o uso de superfícies texturizadas/microtexturizadas e poliuretano.
- Ruptura: Implantes modernos, com gel de alta coesividade e múltiplas camadas, reduzem chances de vazamento. Acompanhar com ultrassom ou ressonância a partir de 5 a 10 anos é recomendado.
- Deslocamento/rotação: Menos comum em poliuretano e texturizadas, mas pode ocorrer, sendo necessário ajuste cirúrgico em casos selecionados.
- BIA-ALCL: O linfoma raro associado mais frequentemente a superfícies macrotexturizadas. Mesmo assim, é uma complicação de incidência extremamente baixa. Diagnóstico precoce e acompanhamento regular são fundamentais.
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, FDA e ANVISA reforçam: não existe um implante absolutamente isento de riscos, mas as taxas de complicação são baixas quando a indicação é adequada, a técnica é correta e há seguimento clínico contínuo. Uma abordagem personalizada — como a Dra Taíssa Recalde realiza em sua clínica — é chave para minimizar riscos.
Como escolher a prótese mais adequada?
A escolha depende do contexto clínico, expectativa estética, padrão anatômico, histórico médico e rotina da paciente. Consultas detalhadas e exames de imagem são imprescindíveis para o planejamento. Dra Taíssa Recalde enfatiza que alinhar expectativas, individualizar cada indicação e discutir de forma transparente riscos e benefícios científicos de cada tipo de implante é a base para um resultado seguro e duradouro.
Recomendações e cuidados com o implante
- Consultar sempre cirurgião plástico certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;
- Realizar exames pré-operatórios criteriosos e escolher hospitais devidamente credenciados para o procedimento;
- Seguir o pós-operatório conforme orientação médica, com retornos programados e exames anuais para monitorar integridade da prótese;
- Em caso de sintomas como dor, inchaço assimétrico ou mudanças estéticas inesperadas, retornar imediatamente ao cirurgião;
- Independente do tipo escolhido, todas as pacientes devem realizar acompanhamento ao longo da vida útil do implante.
O diferencial no atendimento da Dra Taíssa Recalde é o acompanhamento presencial e virtual, garantindo suporte e acesso rápido para eventuais dúvidas ou intercorrências.

Conclusão
As próteses de silicone disponíveis hoje apresentam excelentes níveis de segurança, especialmente quando selecionadas e acompanhadas por profissionais qualificados. Não existe um tipo absolutamente superior para todas as pacientes, pois a melhor escolha é sempre individualizada, baseada em estudos científicos recentes e recomendações de órgãos regulatórios. Procure um atendimento ético, esclareça dúvidas e mantenha rigoroso acompanhamento pós-operatório para garantir saúde, longevidade do implante e satisfação com o resultado.
Sobre a Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica com atuação destacada em cirurgia mamária estética e reparadora. Inspirada pelo histórico familiar — filha de cirurgião — formou-se em Medicina e especializou-se em hospitais de referência, com foco em reconstrução de mamas de pacientes pós-câncer. Adotou na cirurgia estética o mesmo compromisso com cicatrizes mínimas e segurança, pioneira em técnicas como mastopexia multiplanos e enxertia de gordura autóloga.
Com agenda cirúrgica enxuta e atendimento personalizado no Rio de Janeiro, Dra Taíssa acompanha as pacientes presencial e virtualmente, desde o pré até o pós-operatório, garantindo acolhimento, ciência e ética em cada etapa do tratamento. Seu consultório é referência para mulheres em busca de mamoplastia, explante, reconstrução ou procedimentos combinados, com estrutura diferenciada e dedicação integral à segurança e ao bem-estar das pacientes.