Quem Tem Prótese de Silicone Pode Fazer Mamografia? O Que Você Precisa Saber

Por que a mamografia é importante mesmo com prótese?

A mamografia é um dos exames mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama, inclusive em mulheres que possuem implantes de silicone. Dados científicos demonstram que a presença da prótese não elimina a necessidade do rastreamento mamográfico regular. Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica com expertise em cirurgia mamária, reforça que o acompanhamento com exames de imagem é fundamental para a saúde das pacientes, independente do tipo de implante escolhido.

É seguro realizar mamografia em quem tem silicone?

Sim, o procedimento é considerado seguro até mesmo para quem já realizou cirurgia de aumento ou reconstrução mamária com prótese de silicone. Estudos recentes demonstram que a ocorrência de ruptura do implante durante a mamografia é extremamente rara, desde que o exame seja realizado com as técnicas e cuidados adaptados para essa população. É essencial ressaltar que a mamografia utiliza compressão controlada, o que ajuda a obter imagens de qualidade sem comprometer a integridade do implante.

Técnicas de mamografia adaptadas para pacientes com prótese

Para mulheres com prótese mamária, o exame é ajustado por meio da chamada técnica de Eklund (ou “implant displacement”). Nela, o radiologista utiliza manobras específicas para deslocar a prótese em direção à parede torácica, permitindo melhor visualização do tecido mamário sem sobrepor o implante. Dra Taíssa Recalde orienta que, ao agendar a mamografia, a paciente deve informar sobre a presença da prótese para assegurar que a equipe radiológica esteja preparada para aplicar os protocolos apropriados.

Riscos de ruptura durante o exame: mitos e verdades

De acordo com publicações científicas e protocolos de radiologia, a chance de ruptura da prótese durante o exame é bastante pequena. As próteses modernas são projetadas para suportar o grau de compressão usado na mamografia. Eventuais rupturas decorrem, na maioria das vezes, do desgaste natural ao longo dos anos e não do exame em si. Portanto, realizar o rastreamento não aumenta o risco significativo para quem tem silicone, desde que as orientações sejam respeitadas.

Existe alguma diferença no resultado das imagens?

É possível que a prótese de silicone dificulte a visualização de áreas mais profundas do tecido mamário em parte dos casos, o que pode reduzir a sensibilidade do exame em comparação com quem não tem implantes. Por isso, os radiologistas recorrem às incidências adicionais e técnicas especializadas. Dra Taíssa Recalde destaca que, mesmo com pequenas limitações, a mamografia continua exercendo papel central na detecção de doenças mamárias e, frequentemente, é complementada por ultrassonografia e ressonância magnética em circunstâncias específicas.

Como preparar o exame e informar o radiologista

Para segurança e melhor qualidade das imagens, é indispensável que a paciente relate ao agendar e ao chegar ao serviço de imagem que possui prótese. Assim, a equipe saberá aplicar todos os cuidados necessários. Durante o preparo, não há restrições específicas além das recomendações habituais para mamografia. No consultório da Dra Taíssa Recalde, todas as orientações pré-exame são fornecidas junto ao acompanhamento pós-cirúrgico de longo prazo.

Complementos à mamografia em pacientes com prótese

Além da mamografia, exames como ultrassom e ressonância magnética podem ser indicados para avaliações complementares, especialmente quando a imagem está limitada. Esses métodos oferecem alta sensibilidade para diferenciar alterações no tecido mamário e verificar a integridade da prótese. Pacientes com histórico familiar de câncer, sintomas suspeitos ou alterações na mama devem comunicar imediatamente à equipe médica para investigação individualizada, reforça a Dra Taíssa Recalde.

Conclusão

Quem tem prótese de silicone pode — e deve — realizar mamografia conforme as recomendações para sua faixa etária e fatores de risco. O exame é seguro, desde que os protocolos específicos para pacientes com implante sejam seguidos. Apesar de pequenas limitações, a mamografia segue fundamental para rastreio do câncer de mama. O acompanhamento regular, orientado por especialistas como a Dra Taíssa Recalde, garante não só a preservação da saúde mamária, mas também da integridade dos implantes. Sempre comunique sua condição ao profissional de saúde e busque atendimento individualizado ao longo de toda sua jornada.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica dedicada à saúde e estética mamária, inspirada pela trajetória familiar e aprimorada em hospitais de referência. Atuou com destaque em reconstrução pós-câncer e, ao migrar para a cirurgia estética, incorporou técnicas modernas visando cicatrizes cada vez menores e resultados naturais. Limita seu número mensal de cirurgias para priorizar proximidade e segurança em cada atendimento, trazendo tecnologia de ponta e acompanhamento atencioso no consultório particular no Rio de Janeiro.

Com especialização declarada em cirurgia de mama, Dra Taíssa Recalde domina técnicas como a mastopexia multiplanos, enxertia de gordura e planejamento cirúrgico personalizado. Sua prática valoriza atendimento transparente, disponibilidade para dúvidas e seguimento intensivo no pós-operatório — pilares fundamentais para a segurança e a confiança de suas pacientes em todas as fases da vida.

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