Porque Não Colocar Silicone? Riscos e Possíveis Complicações a Considerar Antes da Cirurgia
- Introdução
- Principais riscos da prótese de silicone
- Complicações mais comuns após o implante
- Fatores que influenciam os riscos cirúrgicos
- Mitos e realidades sobre o silicone mamário
- Como minimizar complicações e riscos
- Quando o explante pode ser recomendado?
- Conclusão
- Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
Introdução
O implante de silicone mamário é um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais realizados no Brasil, trazendo autoestima e satisfação para milhares de mulheres. Porém, como toda intervenção cirúrgica, também carrega riscos e possíveis complicações, que precisam ser plenamente compreendidos antes de decidir pelo procedimento. Segundo a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária e reconhecida pela atuação com técnicas modernas e acompanhamento próximo, a decisão sobre colocar ou não a prótese deve ser informada e respaldada por dados científicos atualizados.
Principais riscos da prótese de silicone
De acordo com as referências científicas consagradas na cirurgia plástica, o silicone mamário está relacionado a riscos como:
- Contratura capsular (endurecimento da cápsula fibrosa que envolve o implante, podendo causar dor ou alteração do formato da mama);
- Infecção (pode ocorrer em até cerca de 1% dos casos, merecendo tratamento cirúrgico e antibiótico quando necessário);
- Hematoma e seroma (acúmulo de sangue ou líquido que pode exigir drenagem);
- Ruptura ou extravasamento da prótese, geralmente raro com os implantes modernos, mas presente como risco a longo prazo;
- Deslocamento do implante (incluindo rotação, lateralização ou mal posicionamento);
- Rippling (ondulações ou marcas visíveis na superfície da mama, especialmente em pacientes com pouca cobertura tecidual);
- Alterações de sensibilidade nos mamilos ou pele mamária, geralmente transitórias, mas potencialmente permanentes em casos raros;
- Complicações anestésicas e riscos gerais de cirurgia, como trombose e reações adversas medicamentosas.
Esses riscos, embora pouco frequentes, justificam a necessidade de avaliação minuciosa e seguimento rigoroso com a equipe de cirurgia plástica. A Dra Taíssa Recalde valoriza sempre o esclarecimento transparente, tanto no pré como no pós-operatório de suas pacientes.
Complicações mais comuns após o implante
As complicações após a colocação de silicone variam em gravidade e necessidade de intervenção. Entre as mais recorrentes nas publicações científicas estão:
- Contratura capsular: pode ocorrer em 2 a 8% das pacientes ao longo dos anos. Em casos graves, pode ser necessário procedimento cirúrgico para correção.
- Hematomas: ocorrências no pós-operatório imediato podem pedir reoperação para remoção do acúmulo de sangue, evitando infecção.
- Seroma: acúmulo de líquido claro ao redor da prótese, normalmente resolvido com punção ou reabsorção espontânea.
- Infecção: mais comum nas primeiras semanas, pode ser grave e demandar retirada temporária da prótese.
- Rupturas e vazamentos: com os materiais atuais, o índice é baixo, porém a necessidade de substituição aumenta quanto mais antigo for o implante.
Além dessas manifestações, o reconhecimento precoce de dor persistente, vermelhidão, mama assimétrica ou febre deve motivar busca imediata por avaliação médica especializada, preferencialmente com acompanhamento próximo, como o oferecido pela clínica da Dra Taíssa Recalde.
Fatores que influenciam os riscos cirúrgicos
É importante destacar que os riscos do silicone variam conforme:
- Características individuais (idade, doenças pré-existentes, tabagismo, tendência à formação de cicatrizes irregulares);
- Técnica cirúrgica empregada;
- Tipo, tamanho e posicionamento do implante;
- Experiência e especialização da equipe médica;
- Adesão às orientações médicas no pós-operatório;
- Qualidade dos materiais utilizados.
Pacientes magras ou com pouco tecido mamário enfrentam maior risco de ondulações do implante, enquanto quadros alérgicos, doenças autoimunes ou doenças não controladas podem aumentar a probabilidade de eventos indesejados. No consultório da Dra Taíssa, cada detalhe é avaliado para oferecer maior segurança e realismo nas expectativas.
Mitos e realidades sobre o silicone mamário
Circula na internet uma série de informações imprecisas sobre os potenciais males do silicone. As publicações científicas de referência são claras em apontar que não há relação causal comprovada entre prótese mamária de silicone e doenças autoimunes, câncer de mama ou infertilidade. Todavia, em casos raros — e documentados principalmente para um tipo específico de implante texturizado —, há risco aumentado de linfoma anaplásico de grandes células, reforçando a necessidade de acompanhamento médico contínuo e vigilância de sintomas.
A Dra Taíssa Recalde frisa que, se por um lado, o silicone não é um vilão, também não é isento de riscos. Transparência e informação baseada em evidências são pautas centrais em sua prática clínica.
Como minimizar complicações e riscos
Existem etapas fundamentais para reduzir a incidência de complicações no implante de silicone, validadas pela literatura médica:
- Selecionar cirurgiã(o) plástica(o) titulada(o), com experiência e atuação em equipe multidisciplinar;
- Realizar avaliação pré-operatória rigorosa (exames laboratoriais, cardiológicos e de imagem);
- Discussão detalhada sobre expectativas e limitações de cada técnica;
- Adesão rigorosa às orientações de preparo e recuperação;
- Preferir materiais de alta qualidade e marcas devidamente registradas;
- Manter acompanhamento frequente após a cirurgia, que pode ser facilitado por agendas cirúrgicas reduzidas e acesso facilitado à equipe, como realizado pela Dra Taíssa Recalde.
Estudos reforçam que a taxa de satisfação e baixa complicação depende do alinhamento entre expectativa, técnica, perfil anatômico e suporte intensivo no pós-operatório.
Quando o explante pode ser recomendado?
Apesar do elevado índice de satisfação, algumas situações podem motivar a retirada da prótese (explante), como:
- Complicações recorrentes ou graves (infecção persistente, contratura capsular severa, ruptura);
- Alterações estéticas indesejadas não corrigidas por outros procedimentos;
- Desconforto ou insatisfação contínuos;
- Pacientes que desejam, por opção ou orientação médica, retornar ao formato natural da mama.
O avanço das técnicas de enxertia de gordura, como destacado pela Dra Taíssa Recalde, permite resultados harmônicos mesmo após explante, sempre respaldado por avaliação cuidadosa.

Conclusão
Colocar prótese de silicone envolve benefícios, mas também importantes riscos e potenciais complicações que devem ser conhecidos e discutidos antes da decisão. Contratura capsular, infecção, ruptura, hematomas, seroma e alterações estéticas são os principais eventos adversos a serem considerados, conforme a literatura de referência. Minimizar os riscos exige avaliação criteriosa, realização do procedimento com profissionais especializados e adesão rigorosa às orientações. Conhecer as limitações do silicone não significa abrir mão dos resultados desejados, mas sim optar pela segurança, alinhamento de expectativas e suporte continuado, princípios que norteiam o trabalho da Dra Taíssa Recalde. Em caso de dúvidas, busque sempre um acompanhamento médico individualizado.
Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde
A Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica de destaque no cenário carioca, herdeira da tradição médica familiar. Com formação em hospitais de referência e foco em reconstrução e estética mamária, desenvolveu procedimentos que valorizam cicatrizes discretas e acompanhamento presencial e virtual intensivo, proporcionando segurança e confiança às pacientes. Seu consultório particular, no Rio de Janeiro, limita o número de cirurgias mensais para intensificar o suporte, sempre empregando tecnologias modernas como a Mastopexia Multiplanos e a enxertia de gordura em explantes e reconstruções.
Reconhecida pelo atendimento próximo e personalizado, Dra Taíssa atende jovens, mães, pacientes pós-bariátricas e mulheres em processo de reconstrução mamária, oferecendo protocolos individualizados do pré ao pós-operatório. Ética, informações baseadas em evidências, clareza e disponibilidade são pilares do seu trabalho — o que torna sua clínica uma escolha segura para quem valoriza cuidado e resultados naturais.