Quantos quilos é ideal para fazer mastopexia? Requisitos para o procedimento seguro

Introdução: Por que o peso importa na mastopexia?

A mastopexia é uma cirurgia bastante procurada por mulheres que desejam corrigir a flacidez e melhorar o formato das mamas. Um dos principais critérios analisados pelo cirurgião plástico e que influencia diretamente o sucesso e a segurança do procedimento é o peso corporal da paciente. Segundo Dra Taíssa Recalde, especializada em cirurgia mamária, a avaliação criteriosa do peso e do estado de saúde é essencial para minimizar riscos, otimizar o processo de cicatrização e garantir o melhor resultado estético.

O papel do IMC e do peso na cirurgia

O Índice de Massa Corporal (IMC) é amplamente utilizado para avaliar o peso ideal em relação à altura e serve como parâmetro inicial para indicações cirúrgicas. O IMC considerado ideal para cirurgias eletivas como a mastopexia situa-se, de preferência, na faixa inferior a 30 kg/m², segundo consenso da literatura médica. Pacientes com IMC acima de 30 podem apresentar maior risco de complicações, como trombose, problemas anestésicos, infecções e dificuldades de cicatrização.

Não há um número exato de “quilos ideais” para todas as mulheres, pois a recomendação depende da altura e da composição corporal de cada pessoa. O fundamental é que o peso esteja relativamente estável por pelo menos três a seis meses antes da cirurgia. Oscilações importantes de peso após o procedimento podem comprometer o resultado, levando à flacidez residual ou à insatisfação com o novo formato das mamas.

Preparo clínico e exigências para uma mastopexia segura

O preparo para a mastopexia vai muito além do peso corporal. Uma avaliação clínica abrangente é indispensável e inclui:

  • Exames laboratoriais de sangue, função renal e avaliação cardíaca;
  • Análise detalhada de doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou distúrbios endócrinos, que precisam estar sob controle rigoroso;
  • Investigação de fatores de risco individuais, como histórico de trombose ou tabagismo, que deve ser interrompido pelo menos 30 dias antes da operação;
  • Suspensão programada de medicamentos que elevem o risco de sangramento, sob orientação médica;
  • Exames de imagem das mamas, conforme faixa etária e histórico familiar.

No consultório da Dra Taíssa Recalde, cada etapa do preparo pré-operatório é rigorosamente cumprida a fim de garantir o máximo de segurança à paciente. A manutenção de uma alimentação adequada e a prática de hábitos saudáveis também impactam de forma direta na recuperação e no resultado final.

Impacto do excesso de peso nos resultados e nas cicatrizes

Pacientes acima do peso ou com IMC elevado têm maior propensão a desenvolver complicações como hematomas, seromas, infecções e deiscência (abertura) dos pontos. Além disso, o peso corporal elevado pode resultar em maior tensão nas linhas de sutura, favorecendo cicatrizes mais visíveis e menos discretas.

A literatura médica evidencia que pessoas com peso estável e IMC adequado sofrem menos riscos no intra e pós-operatório. Manter o peso saudável também auxilia na prevenção da flacidez de retorno precoce e prolonga a durabilidade do novo contorno mamário após a mastopexia.

Expectativas realistas e importância da saúde mental

Assim como as condições clínicas, o preparo psicológico e a compreensão clara das limitações do procedimento são cruciais. O objetivo da mastopexia é melhorar a firmeza e o posicionamento das mamas, mas não existem resultados completamente “perfeitos” ou simétricos. Segundo Dra Taíssa Recalde, a transparência nas orientações e o alinhamento das expectativas reduzem riscos de frustração no pós-operatório, favorecendo a recuperação e a satisfação da paciente a longo prazo.

Conversar sobre possíveis cicatrizes, tempo de afastamento das atividades e o impacto de futuras gestações ou oscilações de peso faz parte de um planejamento ético e responsável.

Complicações e como minimizá-las

O excesso de peso pode agravar a chance de intercorrências como infecção, seroma, tromboembolismo e abertura de pontos. Para minimizar estes riscos, torna-se imprescindível:

  • Estabilizar o peso meses antes da mastopexia;
  • Abster-se do tabagismo e seguir rigorosamente todas as orientações médicas;
  • Realizar todos os exames clínicos pré-operatórios exigidos;
  • Ter acompanhamento próximo no pós-operatório, especialmente nos primeiros dias.

A escolha de um cirurgião qualificado e o diálogo aberto durante a consulta são diferenciais de segurança, como enfatiza a Dra Taíssa Recalde.

Conclusão

O mais importante ao considerar a mastopexia é buscar um peso corporal estável e dentro de faixas consideradas saudáveis (IMC, preferencialmente, abaixo de 30 kg/m²), além de manter doenças preexistentes sob controle e preparar-se física e emocionalmente para a cirurgia. Não existe “peso ideal” universal: a avaliação médica individualizada é indispensável para garantir a segurança e o melhor resultado possível. Conte com o acompanhamento rigoroso de especialistas como Dra Taíssa Recalde para cada etapa do seu processo, do pré até o pós-operatório.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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