Tipos de cicatriz na mastopexia e como cuidar delas: guia completo para a recuperação

Quais são os tipos de cicatriz na mastopexia?

A mastopexia é uma cirurgia para levantar e remodelar as mamas que, por envolver incisões, sempre resulta em cicatrizes. O padrão da cicatriz depende principalmente da técnica cirúrgica escolhida e do grau de flacidez a ser corrigido. As principais técnicas e cicatrizes associadas incluem:

  • Cicatriz periareolar (“donut”): Forma um círculo em torno da aréola. É indicada para correção leve a moderada, com pouca remoção de pele. Costuma ser a menos perceptível.
  • Cicatriz vertical (“pirulito”): Associada à periareolar, segue da aréola até o sulco inframamário. Utilizada em casos de flacidez moderada.
  • Cicatriz em L ou J: Variação da vertical, a linha desce da aréola, chega ao sulco e se estende lateralmente formando um “L” ou “J”. Adotada para necessidade intermediária de retirada de pele.
  • Cicatriz em T invertido (“âncora”): Engloba a periareolar, vertical e uma horizontal no sulco inframamário. Indicada para flacidez acentuada e grande excesso de pele.

A escolha da técnica é discutida cuidadosamente entre paciente e cirurgiã, como destaca a Dra Taíssa Recalde, para alinhar expectativa, anatomia e resultados.

Como evolui a cicatriz e quais fases esperar?

A cicatrização é um processo contínuo, geralmente dividido em três fases:

  • Fase inflamatória (primeiras semanas): A cicatriz tende a ser avermelhada, elevada e sensível, acompanhada de inchaço.
  • Fase proliferativa (até 3-6 meses): Crescimento de colágeno, tornando a cicatriz mais densa e pigmentada (clara ou escura). A região pode coçar.
  • Fase de remodelamento (12 a 18 meses ou mais): O colágeno se reorganiza, tornando a cicatriz progressivamente mais fina, clara e macia.

Cada organismo cicatriza em seu próprio ritmo — genética, cuidados e hábitos de vida influenciam o produto final da cicatrização.

Fatores que influenciam a qualidade da cicatriz

Nem todas as cicatrizes evoluem da mesma forma. Entre os fatores mais relevantes para o resultado estão:

  • Genética: Tendência a queloide ou cicatriz hipertrófica.
  • Tipo de pele: Pessoas com peles mais escuras ou muito claras podem ter mais risco de cicatrização atípica.
  • Tabagismo: O fumo prejudica a oxigenação dos tecidos e atrapalha a cicatrização.
  • Respeito às orientações médicas: Incluindo repouso, uso de sutiã cirúrgico e proteção solar.

No consultório da Dra Taíssa Recalde, a análise personalizada e o controle rigoroso do pós-operatório ajudam a minimizar riscos e orientam o que cada paciente pode esperar.

Cuidados pós-operatórios essenciais para cicatrizes

  • Higienização diária: Mantenha as incisões limpas e secas, trocando curativos conforme orientação médica.
  • Repouso: Evite esforços, atividades de impacto e movimentos que tensionem as cicatrizes.
  • Sutiã cirúrgico: Fundamental para estabilizar o local, reduzir inchaço e favorecer uma cicatriz mais uniforme.
  • Proteção solar: A exposição precoce torna a cicatriz mais visível e pigmentada. Utilize sempre protetor solar de alto FPS ou faixas de tecido.
  • Alimentação equilibrada e hidratação: Dieta rica em nutrientes e boa hidratação ajudam na renovação dos tecidos.

O acompanhamento próximo, presencial e virtual, como realizado pela Dra Taíssa Recalde, é peça-chave para detectar e corrigir rapidamente qualquer alteração na cicatrização.

Tratamentos que podem ajudar a melhorar a cicatriz

  • Placas ou fitas de silicone: Hidratam e suavizam, podendo reduzir a vermelhidão e o volume da cicatriz quando usadas continuamente por semanas.
  • Géis e cremes específicos: Produtos à base de silicone e agentes calmantes podem ser recomendados pela médica.
  • Massagem suave: Sempre sob orientação, auxilia na maleabilidade da pele e diminuição de aderências.
  • Tecnologias consagradas: Lasers, microagulhamento e luz intensa pulsada (LIP) podem ser indicados individualmente para melhorar textura e cor, quando necessário.
  • Injeções de corticosteroides: Aplicadas por especialista em casos de cicatrizes elevadas ou queloides, ajudam a atenuar o relevo e a inflamação.

Todos os tratamentos devem ser prescritos por profissional, nunca automedicados — cada tipo de cicatriz pede um plano individual.

Expectativas realistas e resultados esperados

É fundamental ter expectativas baseadas em fatos científicos: nenhuma técnica cirúrgica é capaz de eliminar as cicatrizes, apenas deixá-las o mais discretas possível. O processo de amadurecimento pode se estender até 18 meses, momento em que a aparência tende a estar mais próxima do definitivo. Maturidade, paciência e suporte médico são ingredientes essenciais para uma jornada tranquila.

Quando procurar o(a) cirurgião(ã)

Alguns sinais merecem retorno à clínica:

  • Vermelhidão intensa, dor ou secreção nas cicatrizes;
  • Endurecimento ou elevação progressiva da cicatriz;
  • Alargamento acentuado ou abertura dos pontos;
  • Qualquer alteração repentina nas primeiras semanas.

A Dra Taíssa Recalde orienta que, ao menor sinal de dúvida, o contato com a equipe é indispensável para esclarecimento e prevenção de complicações.

Conclusão

As cicatrizes da mastopexia são parte inseparável dos benefícios da cirurgia. Com escolha criteriosa do cirurgião, adoção rigorosa das orientações e acompanhamento frequente, é possível conquistar resultados belos e naturais, minimizando a evidência das cicatrizes. Valorize sempre o diálogo transparente com profissionais qualificados, como a Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia mamária, para receber orientações seguras e indicar o que existe de mais atualizado para sua recuperação. Agende uma avaliação e dê um passo confiante rumo ao bem-estar.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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