Quanto tempo depois da mastopexia pode levantar o braço? Orientações para uma recuperação segura

Introdução

A mastopexia é uma cirurgia indicada para levantar as mamas, removendo o excesso de pele e proporcionando um contorno mais harmônico ao busto. Uma das principais dúvidas das pacientes que procuram a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia mamária, envolve o retorno gradual aos movimentos com os braços. Neste artigo, você entenderá cada etapa do pós-operatório, com orientações fundamentadas e seguras para levantar os braços sem riscos, tudo em conformidade com a ética médica.

Por que o movimento dos braços é restrito após a mastopexia?

No início do pós-operatório, restringir o movimento dos braços é fundamental para proteger a cicatrização das incisões, evitar abertura de pontos, minimizar o inchaço (edema) e prevenir complicações como sangramentos ou seromas. Isso se deve ao fato de que, ao elevar os braços ou realizar esforço, há tração sobre a região operada, o que pode interferir diretamente nos resultados, principalmente no primeiro mês.

Primeiros dias: como deve ser o repouso dos braços?

Nas primeiras 48 a 72 horas após a mastopexia, recomenda-se repouso absoluto dos braços. O ideal é mantê-los próximos ao corpo, evitando movimentos que exijam elevação acima dos ombros. As tarefas básicas como comer, usar o celular ou higiene pessoal devem ser feitas com cuidado e, se possível, com auxílio. O objetivo é garantir que as estruturas recém-operadas permaneçam estáveis e livres de tensionamentos desnecessários.

Primeira semana: movimentos limitados e funcionais

Durante a primeira semana, os movimentos dos braços são permitidos de forma muito limitada e sempre abaixo do nível dos ombros. Evite levantar objetos de qualquer peso, pentear os cabelos acima da cabeça ou vestir roupas que exijam elevação dos braços. Priorize peças com aberturas frontais e mantenha o sutiã cirúrgico conforme orientação médica. O uso do sutiã é fundamental para proteger a região, limitar os movimentos bruscos e favorecer a cicatrização.

Segunda à quarta semana: amplitude progressiva

Após liberação do cirurgião – etapa que pode variar conforme a evolução individual – é possível aumentar gradualmente a amplitude dos movimentos. Pequenas tarefas domésticas, alongamentos leves e movimentações cotidianas são retomadas, mas ainda sem elevações completas dos braços. Atividades que envolvem peso, esforço ou gestos acima da cabeça devem ser evitadas. Caso haja indicação de fisioterapia, ela é importante para recobrar amplitude, prevenir aderências e estimular a circulação, sempre seguindo a orientação específica da Dra Taíssa Recalde.

Após um mês: quando retomar as atividades naturais?

De modo geral, a partir de 4 a 6 semanas após a mastopexia, muitas pacientes já conseguem elevar os braços acima da cabeça e retomar gradativamente tarefas como pentear os cabelos, vestir roupas pela cabeça ou realizar exercícios leves, sempre com a liberação expressa do cirurgião. O retorno a atividades físicas intensas (musculação, esportes, levantar peso) costuma ser postergado para cerca de 2 a 3 meses após a cirurgia, após avaliação clínica e individualizada.

Lembre-se: cada organismo responde de um jeito ao procedimento e as orientações podem variar – o acompanhamento próximo, presencial ou virtual, com a equipe da Dra Taíssa Recalde faz toda a diferença nesse ajuste fino do pós-operatório.

Sinais de alerta e cuidados importantes

  • Dor intensa e persistente ao movimentar os braços, acompanhada de inchaço ou vermelhidão;
  • Saída de secreção pelas incisões ou abertura de pontos;
  • Sensação de calor local ou febre acima de 38°C;
  • Perda de sensibilidade inesperada nos membros superiores;

Nestes casos, o recomendado é interromper as atividades e contatar imediatamente o cirurgião responsável, como reforça a Dra Taíssa Recalde. Atendimentos de urgência podem evitar complicações e proteger o resultado cirúrgico.

Dicas essenciais para um pós-operatório seguro

  • Use o sutiã cirúrgico rigorosamente, conforme orientação;
  • Evite movimentos bruscos ou elevadores nas primeiras semanas;
  • Durma de costas, com a cabeça e tronco levemente elevados (auxilia a reduzir o edema);
  • Mantenha hidratação e alimentação equilibrada para acelerar a recuperação;
  • Mantenha fácil acesso aos objetos de uso diário, evitando a necessidade de esticar os braços;
  • Acompanhe todas as consultas presenciais ou virtuais com a Dra Taíssa Recalde, enviando evoluções sempre que solicitado.

Conclusão

O tempo para voltar a levantar os braços após a mastopexia é variável, dependendo tanto do tipo de técnica quanto das características individuais de recuperação. Em geral, movimentos leves e próximos ao corpo são liberados após os primeiros dias, enquanto a elevação total ocorre, com segurança, entre 4 a 6 semanas, sempre sob liberação do cirurgião plástico. O segredo está em respeitar o ritmo do próprio corpo, confiar nas orientações do profissional e manter a comunicação constante com sua equipe. Em caso de dúvidas ou desconfortos, a equipe da Dra Taíssa Recalde está preparada para oferecer um acompanhamento próximo, seja em consultas presenciais ou no suporte digital.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

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