Como são as cicatrizes da mastopexia e como cuidar delas corretamente: guia completo
- Quais os tipos de cicatrizes da mastopexia?
- Como a cicatriz se forma e evolui
- Fatores que influenciam a cicatrização
- Cuidados imediatos no pós-operatório
- Cuidados e acompanhamento no longo prazo
- Possíveis alterações e complicações nas cicatrizes
- Quando procurar ajuda médica
- Conclusão
- Sobre a Dra Taíssa Recalde
Quais os tipos de cicatrizes da mastopexia?
A mastopexia (lifting de mamas) é um procedimento que reposiciona e remodela os seios, e sempre envolve algum tipo de cicatriz. As formas das cicatrizes variam de acordo com a técnica utilizada, grau de flacidez, quantidade de pele retirada e as características individuais da paciente. As principais cicatrizes são:
- Periareolar: Contorna apenas o limite da aréola. Utilizada em casos de pequena flacidez e resulta em cicatriz discreta, restrita à borda da aréola.
- Lollipop ou vertical: Combina a incisão ao redor da aréola com uma linha vertical do polo inferior da aréola até o sulco mamário. É frequente em casos de flacidez moderada e apresenta boa aceitação estética no longo prazo.
- Em âncora (ou T invertido): Inclui a incisão ao redor da aréola, uma vertical e uma horizontal no sulco inframamário. Indicada em casos de grande excesso de pele ou mamas volumosas.
- Cicatriz reduzida em “L”: Técnica aprimorada, praticada por cirurgiões especializados como a Dra Taíssa Recalde, que associa resultados eficientes em mamas volumosas com menor extensão de cicatriz horizontal.
É importante ressaltar que toda cirurgia mamária deixará alguma cicatriz e que seu aspecto dependerá não só da técnica escolhida, mas também da resposta individual do organismo.
Como a cicatriz se forma e evolui
A cicatrização após mastopexia ocorre em fases bem definidas:
- Fase inicial (primeiros 30 dias): A cicatriz pode ser avermelhada, fina, discretamente endurecida e sensível. Isso é absolutamente normal e esperado durante o processo inflamatório inicial.
- Fase de remodelação (1 a 12 meses): A cor da cicatriz tende a clarear gradualmente; ela se torna mais macia, suave e menos visível. O pico de espessamento geralmente ocorre entre o segundo e quarto mês, regredindo depois.
- Fase final (após 12 meses): Com a maturação do colágeno, a cicatriz fica rente à pele, parcialmente esbranquiçada e discreta.
A evolução da cicatriz é dinâmica e demanda acompanhamento contínuo, prática que faz parte da rotina de cuidado oferecida pela Dra Taíssa Recalde e sua equipe, especializada em cirurgia mamária e pós-operatório individualizado.
Fatores que influenciam a cicatrização
O aspecto final da cicatriz depende de fatores internos e externos:
- Genética e tipo de pele: Alguns organismos têm tendência a cicatrizes mais alargadas, hipertróficas ou queloides.
- Presença de doenças crônicas: Diabetes ou distúrbios vasculares podem retardar a cicatrização.
- Tabagismo: Fumar prejudica a oxigenação dos tecidos e está associado a maior incidência de complicações na cicatriz.
- Equipamentos e técnica cirúrgica: Estratégias modernas e cuidadosas, como a Mastopexia Multiplanos e a utilização de suturas profundas, resultam em cicatrizes potencialmente menores e melhor distribuídas, aspecto priorizado pela Dra Taíssa Recalde.
- Adesão aos cuidados pós-operatórios: O sucesso e a qualidade estética da cicatriz dependem do rigor quanto ao uso de sutiã cirúrgico, repouso pós-cirúrgico e acompanhamento das recomendações médicas.
Cuidados imediatos no pós-operatório
As orientações nos primeiros dias após a mastopexia são essenciais para minimizar complicações e favorecer o melhor resultado da cicatriz:
- Utilizar o sutiã cirúrgico, que reduz tensão sobre as incisões e estabiliza o resultado.
- Evitar qualquer tipo de trauma ou atrito nas cicatrizes.
- Não expor as mamas ao sol, já que isso pode provocar escurecimento persistente das cicatrizes.
- Manter higiene e curativos conforme indicação médica, trocando-os somente com orientação do especialista.
- Ingerir líquidos, alimentar-se adequadamente e evitar tabaco.
- Evitar movimentos bruscos, levantamento de peso e levantar os braços acima dos ombros nas primeiras semanas.
O seguimento clínico no pós-operatório, que integra o protocolo de atendimento presencial e virtual da Dra Taíssa Recalde, é fundamental para o diagnóstico precoce de alterações.
Cuidados e acompanhamento no longo prazo
Além dos cuidados iniciais, a manutenção adequada das cicatrizes deve continuar por meses. Práticas recomendadas englobam:
- Seguimento médico rigoroso nos retornos programados.
- Uso de cremes cicatrizantes, géis ou fitas de silicone para modular a resposta inflamatória da pele, quando liberados pelo cirurgião.
- Massagens suaves nas cicatrizes (se indicadas), que auxiliam na remodelação do colágeno.
- Aplicação regular de protetor solar na região quando exposta.
- Evitar coçar ou friccionar as cicatrizes.
Esses cuidados reduzem significativamente o risco de cicatriz espessa ou inestética.

Possíveis alterações e complicações nas cicatrizes
A maioria das pacientes apresenta boa evolução. Entretanto, é possível observar algumas alterações ao longo do processo:
- Cicatriz hipertrófica: Elevação, vermelhidão e espessamento da linha cicatricial. Geralmente regride espontaneamente com o tempo e pode responder bem ao tratamento tópico.
- Queloide: Cicatriz que ultrapassa o limite da incisão, mais comum em pessoas predispostas. Requer abordagem específica e acompanhamento prolongado.
- Alargamento da cicatriz: Pode ocorrer por tensão excessiva, movimentos precoces ou predisposição pessoal.
- Hipopigmentação ou hiperpigmentação: Mudanças na cor da cicatriz relacionadas ao tempo ou exposição solar inadequada.
Vale lembrar que intervenções precoces personalizadas aumentam a chance de bons resultados, um princípio seguido rigorosamente na rotina da Dra Taíssa Recalde.
Quando procurar ajuda médica
Sinais de alerta após a mastopexia incluem:
- Vermelhidão intensa, dor progressiva ou calor local
- Saída de secreção amarelada ou purulenta pela incisão
- Febre ou mal-estar persistente
- Alargamento, escurecimento acentuado ou abertura das cicatrizes
Nesses casos, a consulta precoce com a equipe médica é fundamental para diagnóstico e tratamento adequado.
Conclusão
As cicatrizes da mastopexia são parte natural da cirurgia e vêm evoluindo graças a técnicas modernas, como a Mastopexia Multiplanos, que priorizam a menor extensão possível e melhor qualidade estética. O sucesso no resultado depende da combinação entre equipe experiente, técnica adequada e, principalmente, do comprometimento da paciente com todos os cuidados recomendados. Siga sempre as instruções da Dra Taíssa Recalde e mantenha seu acompanhamento ativo para garantir uma evolução saudável e resultados harmoniosos.
Sobre a Dra Taíssa Recalde
Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).
Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.