Como é feita a mastopexia? Passo a passo detalhado do procedimento

O que é a mastopexia?

A mastopexia é um procedimento cirúrgico indicado para pacientes que desejam elevar e remodelar as mamas caídas (ptose mamária), geralmente causadas por flutuações de peso, envelhecimento, gravidez ou amamentação. Segundo a Dra Taíssa Recalde, especialista em cirurgia plástica, essa cirurgia não tem como objetivo principal o aumento do volume, mas sim restaurar o formato, a projeção e a posição das mamas, podendo ou não ser associada à colocação de próteses de silicone.

Consulta pré-operatória e planejamento

A primeira etapa do processo é sempre a consulta clínica detalhada. Durante a avaliação, a Dra Taíssa Recalde revisa o histórico médico, realiza exame físico das mamas, solicita exames laboratoriais e de imagem (mamografia, ultrassonografia) para descartar lesões e avaliar o tecido mamário. Também são esclarecidas dúvidas, discutidas expectativas realistas, possíveis cicatrizes, técnicas indicadas (com ou sem implante) e riscos. A escolha personalizada da técnica depende do grau de flacidez, quantidade de pele, qualidade do tecido e desejo da paciente. O planejamento cuidadoso nessa fase é essencial para resultados seguros e um pós-operatório mais previsível.

Preparação para a cirurgia

Após definição da técnica, a paciente recebe orientações pré-operatórias essenciais, como:

  • Suspender o uso de medicamentos anticoagulantes e certos suplementos, conforme orientação médica
  • Observar o período de jejum estabelecido antes da cirurgia
  • Evitar tabagismo e consumo de álcool nas semanas anteriores ao procedimento
  • Organizar a logística pós-operatória, como presença de acompanhante, disponibilidade para repouso e cuidados domésticos

Essas etapas minimizam riscos e favorecem uma recuperação mais confortável.

Técnicas cirúrgicas da mastopexia

O tipo de incisão varia conforme o grau de queda e as características do tecido mamário:

  • Periareolar: A incisão é feita ao redor da aréola. Indicada para flacidez leve, deixando cicatriz discreta.
  • Vertical (Lollipop): O corte contorna a aréola e desce verticalmente até o sulco da mama, adequado para flacidez moderada.
  • Em âncora (T invertido): Inclui a incisão ao redor da aréola, uma vertical e outra horizontal no sulco mamário, ideal para grandes excesso de pele ou casos pós-bariátrica.
  • Mastopexia Multiplanos: Técnica aprimorada utilizada por especialistas, como a Dra Taíssa Recalde, para tratamento de mamas volumosas com cicatriz reduzida em “L”.
  • Com ou sem implante: A inclusão de próteses é indicada quando há necessidade de ganho de volume ou projeção adicional.

A escolha da técnica é sempre baseada em critérios científicos, visando o menor trauma possível e a melhor cicatrização para cada caso.

Etapas do procedimento cirúrgico

  • Anestesia: Realizada geralmente com anestesia geral ou, em alguns casos, sedação associada à anestesia local, com monitoramento constante para segurança máxima.
  • Demarcação: Antes do início do procedimento, são feitas marcas na pele definindo o novo posicionamento das mamas, aréolas e linhas de incisão.
  • Incisões e retirada do excesso de pele: As incisões são feitas segundo a técnica escolhida e a pele excedente é removida.
  • Reposicionamento do tecido mamário e aréola: O tecido glandular é remodelado e reposicionado, elevando o complexo aréolo-papilar para a altura adequada.
  • Pontos internos e fechamento: O fechamento é realizado em múltiplos planos, com suturas internas absorvíveis, para melhor adaptação e cicatrização da pele.
  • Colocação de drenos (quando necessário): Podem ser utilizados para evitar acúmulo de líquidos, retirados normalmente em poucos dias.
  • Curativos e sutiã cirúrgico: Finaliza-se com curativo estéril e indicação de uso contínuo do sutiã cirúrgico para suporte, proteção e auxílio na modelagem.

Pós-operatório e principais cuidados

  • Utilizar o sutiã cirúrgico durante o período recomendado para otimizar a forma e proteger as cicatrizes
  • Evitar esforço físico, levantar os braços ou carregar peso nas primeiras semanas
  • Manter a higiene rigorosa das incisões, realizando trocas de curativos conforme orientação médica
  • Evitar exposição solar nas cicatrizes (proteção por meses)
  • Alimentação equilibrada e hidratação para favorecer o processo de cicatrização
  • Participar rigorosamente dos retornos agendados para avaliação da evolução

Cada organismo reage de uma forma, mas a experiência clínica mostra que os principais desconfortos – inchaço, dor moderada e sensibilidade – tendem a ser mais intensos nos primeiros dias, evoluindo para recuperação gradativa. Em casos de dor intensa, secreção ou alteração do aspecto das mamas, o contato imediato com a equipe médica é imprescindível. A Dra Taíssa Recalde mantém acompanhamento próximo e individualizado, com suporte tanto presencial quanto digital nos primeiros dias pós-cirurgia.

Riscos e possíveis complicações

Assim como toda cirurgia, a mastopexia envolve riscos inerentes como infecção, hematoma, seroma, assimetrias, alteração de sensibilidade e deiscência de pontos. A incidência é minimizada seguindo protocolos rigorosos, técnicas modernas e acompanhamento contínuo. Importante ressaltar que nenhuma cirurgia plástica é isenta de complicações, razão pela qual a escolha de um cirurgião especialista, o preparo adequado e a adesão completa às orientações são fundamentais para resultados seguros.

Conclusão

A mastopexia é um procedimento seguro, eficaz e personalizável, quando realizada sob indicações técnicas e acompanhamento rigoroso. Compreender o passo a passo – desde a consulta inicial até o pós-operatório – permite que a paciente se sinta segura, informada e ativa no próprio cuidado. Para uma orientação personalizada sobre lifting de mamas, agende uma avaliação com a Dra Taíssa Recalde e receba suporte integral em todas as etapas do seu projeto cirúrgico.

Sobre a Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária. Mastopexia Multiplanos: redução de mamas volumosas com cicatriz curta em “L”. Uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções, permitindo resultados sem prótese quando desejado. Compromisso com cicatrizes reduzidas e acompanhamento pós-operatório intensivo, viabilizado pela agenda cirúrgica enxuta. O atendimento é focado no cuidado presencial e virtual, com alta disponibilidade e suporte contínuo em todas as etapas do tratamento cirúrgico.

ARTIGOS RELACIONADOS

Conheça Dra. Taíssa Recalde