O que pode dar errado na mastopexia? Riscos e como evitá-los

Introdução

A mastopexia é uma cirurgia plástica para levantar e remodelar as mamas, indicada principalmente após flacidez decorrente de perda de peso, amamentação ou envelhecimento. Apesar de trazer benefícios estéticos e emocionais, é fundamental conhecer os riscos do procedimento e adotar medidas de segurança em todas as etapas. A Dra Taíssa Recalde, referência em cirurgia mamária, destaca que estar ciente desses pontos faz parte de uma escolha informada, realista e responsável para quem planeja a mastopexia.

Riscos comuns da mastopexia

Assim como qualquer cirurgia, a mastopexia envolve riscos inerentes, mesmo com uma equipe experiente e técnicas avançadas. Os principais eventos adversos, de acordo com a literatura médica, incluem:

  • Hematoma: Acúmulo de sangue sob a pele, geralmente nas primeiras 48 horas, que pode demandar drenagem em casos raros.
  • Seroma: Acúmulo de líquido claro no local cirúrgico, mais comum em pacientes com maior descolamento tecidual ou uso de prótese.
  • Infecção: Acontece em pequena proporção dos casos e, se diagnosticada precocemente, costuma responder bem ao tratamento, mas pode exigir antibioticoterapia e, ocasionalmente, reabordagem cirúrgica.
  • Deiscência (abertura dos pontos): Geralmente associada à tensão na cicatriz, movimentação exagerada ou infecção local.
  • Alterações de sensibilidade: Dormência ou sensações alteradas, principalmente em redor da aréola, frequentemente temporárias.
  • Cicatrização hipertrófica ou queloide: Algumas pacientes apresentam tendência individual para cicatrizes mais espessas.
  • Assimetria mamária: Diferenças residuais são possíveis, especialmente em casos de mama com grau variável de ptose (queda) ou com fatores anatômicos prévios à cirurgia.
  • Necrose de pele ou aréola: Raro, mais frequente em tabagistas ou quem apresenta doenças vasculares, ocorre por diminuição do fluxo sanguíneo em áreas manipulas.

Possíveis complicações cirúrgicas

Complicações menos comuns, mas importantes, devem ser conhecidas:

  • Trombose venosa profunda: Risco pequeno, porém existe em qualquer cirurgia, especialmente em pacientes com antecedentes ou fatores de risco.
  • Complicações anestésicas: Reações adversas durante a cirurgia, normalmente prevenidas com avaliação pré-anestésica rigorosa.
  • Seroma tardio: Formação de líquido semanas após o procedimento, que pode ser manejada por aspiração em consultório.
  • Mastite ou celulite mamária: Infecções da glândula ou pele, raras, tratáveis com medicação adequada.
  • Hematoma tardio: Sangramento que ocorre dias após a cirurgia, geralmente após movimentação excessiva ou lesão local.

Todos esses riscos são monitorados de perto pela equipe cirúrgica e explicados de maneira objetiva durante as consultas na clínica da Dra Taíssa Recalde.

Fatores de risco e perfil da paciente

Determinadas condições aumentam o risco de complicações na mastopexia. Entre eles estão:

  • Tabagismo ativo
  • Histórico de cicatrização anormal ou queloide
  • Doenças vasculares ou autoimunes
  • Obesidade ou variações expressivas de peso
  • Uso crônico de medicamentos como corticosteroides
  • Idade avançada e comorbidades (diabetes, hipertensão etc.)
  • Associação de outros procedimentos cirúrgicos ao mesmo tempo

A Dra Taíssa Recalde enfatiza a necessidade de uma avaliação clínica completa para identificar riscos individuais e propor alternativas personalizadas, sempre prezando pela segurança e pelo bem-estar.

Estratégias para evitar complicações

Para minimizar os riscos da mastopexia, recomenda-se:

  • Escolher um cirurgião plástico qualificado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e com experiência em mastopexia
  • Realizar todos os exames pré-operatórios recomendados
  • Suspender tabagismo e outros hábitos que comprometam

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