Quantos dias a mastopexia para de doer? Entenda o processo de recuperação e alívio da dor

Introdução

A mastopexia, conhecida também como lifting de mamas, é uma cirurgia indicada para reposicionar e remodelar seios que apresentam flacidez. Uma das dúvidas mais comuns entre pacientes diz respeito ao desconforto nas semanas após o procedimento. Dra Taíssa Recalde, cirurgiã plástica com dedicação especial à saúde e estética mamária, ressalta que a percepção de dor é multifatorial e necessita de orientação individualizada. Explicamos a seguir, com base em evidências científicas e em conformidade com as normas do CFM, como ocorre o manejo do conforto no pós-operatório sem estabelecer promessas ou expectativas fixas.

O que é mastopexia?

A mastopexia é uma intervenção cirúrgica que remove o excesso de pele e reposiciona os tecidos mamários, proporcionando firmeza e nova forma às mamas. Em alguns casos, pode ser associada à colocação ou retirada de implantes, dependendo das necessidades individuais. O procedimento é realizado sob anestesia, em ambiente hospitalar controlado, sendo fundamental o acompanhamento profissional rigoroso para garantir segurança e bem-estar durante todas as etapas.

Como a dor se manifesta após a mastopexia?

Segundo referências científicas confiáveis, a experiência de desconforto após a mastopexia é algo particular e depende de múltiplos fatores, como técnica cirúrgica, extensão do procedimento, sensibilidade individual e condições de saúde do paciente. Em geral, a maioria sente algum grau de desconforto ou sensibilidade na região operada, especialmente nos primeiros dias, mas a intensidade e o tempo de permanência desses sintomas varia significativamente. Não é possível, por questões éticas e regulamentares, estabelecer um prazo exato ou garantir o término da dor em determinado número de dias.

Fatores que influenciam o desconforto no pós-operatório

De acordo com a experiência clínica da Dra Taíssa Recalde e o consenso entre especialistas, alguns fatores podem impactar a percepção de bem-estar após a mastopexia:

  • Tipo e extensão da cirurgia: cirurgias com maiores deslocamentos de tecidos ou associadas a implantes podem gerar desconforto mais pronunciado;
  • Limiar de dor individual: a resposta ao estímulo doloroso é altamente subjetiva;
  • Adesão aos cuidados pós-operatórios: seguir orientações da equipe médica contribui para uma recuperação mais tranquila;
  • Estado de saúde geral, incluindo presença de comorbidades, controle da ansiedade e qualidade do sono.

Cada paciente irá perceber e relatar sensações específicas, sendo recomendado esclarecer dúvidas diretamente com o cirurgião responsável ao longo do processo.

Estratégias recomendadas para alívio do desconforto

O controle do desconforto no pós-operatório de mastopexia é realizado combinando abordagens medicamentosas e não medicamentosas. Conforme as melhores práticas e dados científicos, destacam-se:

  • Analgésicos prescritos: devem ser utilizados apenas sob indicação médica e conforme a dose orientada;
  • Repouso: evitar movimentos bruscos, principalmente com os braços, e priorizar atividades leves;
  • Uso do sutiã cirúrgico: contribui para reduzir edema e assegurar o posicionamento correto das mamas;
  • Compressas frias: podem ser aplicadas conforme orientação para auxiliar no alívio do inchaço;
  • Alimentação e hidratação adequadas: reforçam o sistema imunológico e favorecem a recuperação;
  • Evitar tabaco e álcool: substâncias que prejudicam os processos de cicatrização.

Todo o plano de manejo do desconforto deve ser discutido em consulta, sempre considerando as individualidades clínicas.

Cuidados essenciais no pós-operatório

A adesão aos cuidados é fundamental no sucesso da recuperação. Dentre as orientações mais comuns destacadas pela Dra Taíssa Recalde, estão:

  • Manter curativos sempre limpos e secos;
  • Não manipular incisões sem orientação profissional;
  • Evitar exposição solar sobre as cicatrizes até completa liberação;
  • Participar dos retornos presenciais e virtuais programados para reavaliação do quadro;
  • Relatar prontamente qualquer sintoma incomum, como dor intensa e persistente, secreção, vermelhidão ou febre.

O sucesso da recuperação depende de um diálogo aberto entre paciente e médica, com atenção às orientações personalizadas emitidas durante o acompanhamento.

Quando devo procurar o médico?

Embora algum grau de desconforto seja esperado após a mastopexia, é importante buscar avaliação médica imediata caso ocorram:

  • Febre persistente;
  • Dor intensa que não responde ao esquema de medicação prescrito;
  • Vermelhidão, aumento do calor local ou secreções incomuns nas incisões;
  • Inchaço assimétrico acentuado em uma das mamas;
  • Mal-estar geral ou qualquer alteração que gere insegurança.

O monitoramento é parte do cuidado integral e contribui para a identificação precoce de eventuais complicações.

Conclusão

A recuperação do conforto após uma mastopexia é um processo individual, influenciado por fatores pessoais, tipo de cirurgia e aderência a orientações médicas. Não é possível garantir durações ou níveis específicos de dor, mas medidas de autoatenção e acompanhamento de perto com a equipe de Dra Taíssa Recalde fazem toda diferença para uma experiência mais segura e tranquila. Em caso de dúvidas ou insegurança no pós-operatório, mantenha contato com a clínica e participe ativamente dos retornos programados para garantir suporte total em todas as fases da sua recuperação.

Sobre o(a) Dra Taíssa Recalde

Dra Taíssa Recalde é cirurgiã plástica motivada pelo histórico familiar – o pai, João Recalde, também é cirurgião. Formou-se em Medicina e concluiu residência em hospital de referência em cirurgia reparadora, onde se destacou na reconstrução mamária de pacientes pós-câncer. Ao migrar para a cirurgia estética, manteve o foco em mamas e na busca de cicatrizes cada vez menores. Limita-se a 10–12 cirurgias por mês para preservar a proximidade com as pacientes e atende em consultório particular no Rio de Janeiro (RJ).

Entre seus diferenciais, destaca-se a especialização declarada em cirurgia mamária, aplicação da Mastopexia Multiplanos com cicatriz curta em “L”, além do uso de enxertia de gordura autóloga em explantes e reconstruções. Compromete-se com cicatrizes mínimas, acompanhamento pós-operatório intensivo e experiência humanizada, assegurando segurança e suporte em todas as etapas do procedimento.

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